Mostrando postagens com marcador ENERGIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ENERGIA. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

ESPIRITUALISMO E ESPIRITISMO



Esta expressão é normalmente utilizada em oposição ao materialismo, que engloba os que acreditam tão somente na matéria.

Enquanto o Materialismo explica fenômenos como a memória, a capacidade de raciocinar, as emoções e os sentimentos como impulsos apenas físico-químicos do sistema nervoso, do sangue, enfim, do complexo orgânico do Homem, e o Universo como uma obra do acaso, perfeitamente explicável pelas leis das Ciências Exatas, os adeptos do Espiritualismo crêem na Criação Divina e na alma como fonte dos sentimentos, das sensações, das paixões e dos pensamentos humanos.

O Espiritualismo é uma corrente filosófica que crê em Deus e na alma, na imortalidade do ser, nos princípios morais e espirituais. Não se deve, porém, confundir Espiritualismo com Espiritismo, erro muito comum. Todas as religiões que admitem a existência de Deus e da alma podem ser chamadas de espiritualistas, assim tanto católicos, quanto protestantes, umbandistas, adeptos do candomblé, judeus, muçulmanos, entre outros, são incluídos nesta categoria. Aliás, mesmo pessoas que não têm uma religião definida, se acreditam nestes mesmos preceitos básicos, também são consideradas espiritualistas.

Mas nem todos os seguidores do Espiritualismo acreditam em espíritos, ou na comunicação entre estes e os seres encarnados, crença que define os espíritas, que adotam o Espiritismo

sábado, 9 de julho de 2011

ENERGIA SOLAR


É a produção de energia elétrica utilizando energia solar, ou seja, painéis fotovoltaicos conectados diretamente à rede de distribuição convencional, assim as edificações que além de consumidoras, passam a produzir parte da energia necessária ao seu consumo (co-geração). 

Dependendo da configuração instalada e da capacidade de geração do sistema e do contrato firmado com a empresa distribuidora de eletricidade, essa energia é utilizada na edificação e o excedente pode ser entregue à rede de distribuição.

A geração distribuida conta com uma configuração diferente da que conhecemos atualmente (painéis, controladores de carga, baterias e inversores CC-CA), por ser conectada diretamente à rede elétrica, dispensa a necessidade do uso de controladores de carga e baterias, assim, é composto apenas pelos painéis fotovoltaicos e um inversor de especial CC-CA, o inversor é portanto, um equipamento que deve ser instalado entre o sistema gerador fotovoltaico e o ponto de fornecimento à rede.

Vantagens na utilização:

- A energia é produzida junto à carga, diminuindo as perdas na rede de transmissão e distribuição;

- A produção de energia elétrica ocupa um espaço já utilizado, uma vez que está integrada a edificação (painéis são instalados geralmente nos telhados das edificações);

- Existe a coincidência de consumo, onde em determinados lugares, a maior utilização de energia ocorre no horário de produção dos painéis;

- Sobre o ponto de vista ambiental, o sistema permite o aumento da oferta de energia de forma limpa, segura e sem a necessidade de áreas vazias;

- É uma fonte de energia elétrica inesgotável, disponível em todos os locais, produz energia limpa, renovável e silenciosa, sem emitir poluição;

- A modularidade dos sistemas fotovoltaicos permite a instalação de sistemas pequenos e futura expansão conforme haja necessidade;

Essa modalidade de energia é uma realidade que cresce em diversos países e se consolida como uma forma limpa de se produzir eletricidade. No Brasil, a legalização através da regulamentação específica está em andamento.
Pensadores Vamos deixar de mudar os cursos do Rios, destruir a fauna e a flora, para fazer projetos megalomaníacos com finalidades obscuras de desvios de recursos.  

quarta-feira, 16 de março de 2011

ENERGIA NUCLEAR RUIM SUJA E CARA

SÃO PAULO - O medo de um grande acidente nuclear que hoje vive o Japão deveria desestimular projetos de construção de usinas nucleares no Brasil, opina o professor Joaquim Francisco de Carvalho. Ele, que já foi um dos diretores da empresa responsável pelas usinas de Angra 1, 2 e 3 (antiga Nuclen, hoje chamada de Eletronuclear), acredita que o Brasil não precisa correr tamanho risco e revela: "Há um lobby violentíssimo da indústria nuclear".
"As empresas em países mais desenvolvidos investem muito em lobby", diz. Para aliviar o custo deles, eles empurram para cima da gente", critica Carvalho, que também chegou a atuar como coordenador do setor industrial do Ministério do Planejamento. Ex-defensor da energia nuclear, tornou-se crítico. "Saí por isso mesmo, não concordava com essas coisas".
O Japão vive o temor de um vazamento nuclear de grandes proporções depois que o terremoto no país afetou o sistema de refrigeração de três dos seis reatores de Fukushima, ao norte de Tóquio. Nesta segunda-feira, a Marinha dos Estados Unidos confirmou que detectou vazamento de radiação no local, embora tenha afirmado em comunicado que os níveis eram baixos.




Carvalho, hoje aposentado e professor da Universidade de São Paulo, calcula que apenas sistemas hidrelétricos, eólicos e térmicos seriam suficientes para gerar energia para a população brasileira até 2040. Até lá, os brasileiros deverão somar 215 milhões de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Eletronuclear se antecipou nesta segunda e declarou que as usinas de Angra têm barreiras de aço para proteger contra terremotos. Qualquer usina é projetada dessa forma, rebate o especialista. Ainda assim, os acidentes acontecem porque "não há obra completamente segura". "Correr esse risco quando não se precisa é burrice", conclui.
Leia a entrevista.
 O senhor acha que o acidente no Japão vai comprometer investimentos em projetos para energia nuclear, como os que o Brasil tem pendentes?
Joaquim Francisco de Carvalho - O Brasil simplesmente não precisa correr o risco de usar usinas nucleares para gerar energia elétrica. O Japão infelizmente correu o risco e aconteceu esse terremoto horrível. Mas eles não tinham alternativas. A França também não tem alternativas e corre um risco grande se houver um acidente nuclear. A Alemanha tem consciência disso e a chanceler Angela Merkel suspendeu o plano que estendia o prazo de vida de usinas nucleares no país. Isso porque a Alemanha não tem os recursos hidrelétricos que o Brasil tem. Está investindo pesadamente em energias alternativas.
Quais são as opções alternativas?
O potencial eólico no Brasil é muito grande. E não é aproveitado. Ele pode ser interligado à geração hidráulica de forma que não exista o problema que existe em outros países, de uma geração intermitente. E ainda contribui para quando há seca.
O acidente muda um pouco a ideia de que a energia nuclear possa ser vista como energia limpa, não?
Sem dúvida, não é assim. Eu ainda estou muito abalado com isso que aconteceu no Japão, mas eles correram o risco.
No Japão, três reatores superaqueceram. Esse é um risco sabido?
Nenhuma obra é perfeita. É um risco pequeno, mas é um risco. E se não há necessidade, não há porque correr esse risco. O Japão fez essa opção porque precisava, não tem reservas de petróleo nem potencial hidrelétrico, nem nada.
Mas esse é o principal perigo?
Há muitos riscos, não dá para dizer qual é o maior, o principal problema mesmo é que acidente nuclear não é que nem acidente aéreo. Se um avião cair, é uma tragédia para aquelas famílias, mas a tragédia não passa do local e do momento da queda. Num acidente nuclear, pode ser que não morram muitas pessoas na hora, mas as consequências duram por anos. É uma tristeza. É um desespero total. E um acidente nuclear pode se espalhar por um continente inteiro.
O Brasil trabalha na instalação da usina nuclear de Angra 3 e tem ainda a proposta de construção de uma usina nuclear no Nordeste, entre Pernambuco e Bahia.
Não é necessário. Isso é porque há um lobby violentíssimo da indústria nuclear. As empresas em países mais desenvolvidos investem muito em lobby, porque energia nuclear é muito caro. Então, para aliviar o custo deles, eles empurram para cima da gente.
Estamos comprando a ideia?
Estamos comprando. É como a história do bonde. O caipira nunca tinha visto um bonde, só andava a cavalo, e achou uma maravilha quando viu. O carioca muito malandro se aproveitou. Vendeu o bonde pra o caipira levar pra roça. Nós estamos comprando o bonde. Correr o risco das nucleares quando não se precisa é uma burrice.
A Alemanha, por exemplo, celebrou acordo com o Brasil para construção de usinas em Angra. É um dos países que faz esse lobby?
A Alemanha ainda tem consciência. Pior são os Estados Unidos. Eles são contra as hidrelétricas no Brasil, não aceitam que um país como o Brasil avance numa área diferente.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...