segunda-feira, 6 de junho de 2011

A INCOMPETÊNCIA GERENCIAL EM MINHA VIDA



O Prof. Robert Hogan, psicólogo norte americano,
especialista em Psicologia
da Personalidade e Liderança, estima que
55% a 65% dos gestores são incompetentes. 

Obviamente, esta sua declaração foi amplamente rechaçada no início, mas  quando as pessoas fazem suas próprias avaliações acabam por concordar com ele. 
Exceto por aqueles muito afortunados ou que ainda não tiveram muitos chefes.

De fato, costumamos encontrar muito mais literatura sobre as
incompetências gerenciais do que o oposto.

Atualmente, pode-se encontrar sites que permitem à comunidade das vítimas de “chefes-mala-sem-alça”, trocarem dicas sobre como lidar com eles ou elas.

Existem fóruns de discussão, dicas de leitura e até a possibilidade de um exorcismo virtual do chefe para deleite vingativo dos sofredores.

Numa postura científica, eu também fiz uma retrospectiva de minhas
experiências com chefes diretos e indiretos, ao longo de minha carreira de
27 anos como empregado de grandes empresas. 

De fato, aquela estimativa do Dr. Hogan se confirmou. Eu também tive oportunidade de conhecer um número maior de incompetentes do que de bons líderes.

Certamente, aprendi muito com meus modelos positivos de liderança. No
entanto, também recebi ótimos ensinamentos dos chefes-mala, valise ou
sacola, alguns até sem fundo. 

Neste sentido, o exemplo negativo daqueles
desprovidos de alça, também me ajudou muito a forjar meu estilo de
liderança. Vamos começar com estes exemplos de incompetência didática:


1) Prá que mexer nisso se está funcionando...

Um de meus chefes costumava proferir essa típica frase assassina de idéias. 
Aquele que usa esta linguagem tem tendência a ser um “serial killer” de 
criatividade e das iniciativas de melhoria contínua por parte de seu pessoal. 
Muitas vezes, ele ou ela o faz por preguiça ou por insuficiência intelectual e 
técnica.

Até o dia em que o mundo todo à sua volta  deixar de funcionar 
para ele e tem que procurar outro emprego.

Às vítimas deste “desalçado”, meu conselho: não desanimem e continuem sugerindo, propondo e criando pois vocês acabarão encontrando terrenos mais permeáveis a sua energia criativa.

2) Se algo puder sair errado, certamente vai sair pior ainda...

Parodiando uma das famosas Leis de Murphy, o chefe  que a segue, é 
acometido de ceticismo e pessimismo crônicos, tão arraigados, quanto 
aqueles da hiena “Hardy Har-Har” dos desenhos animados.

Quem poderia se esquecer? “Oh Céus, Oh Dia, Oh Azar... Acho que isso não vai dar certo”.

O problema, neste caso, não é a preguiça ou a incompetência técnica, mas 
a preferência pela zona de conforto ilusória que acredita usufruir por não 
correr riscos.

Geralmente, este chefe está sempre muito bem amparado por 
explicações inteligentes e técnicas de porque tudo  não vai funcionar. 
Sofrem o pessimista e sua vítima.

Esta, luta incessantemente para tentar provar que se acreditarmos e fizermos o melhor possível, algo pode dar muito certo. O chefe Hardy que não se desvencilha dessa postura negativa, acaba realizando a profecia de tudo realmente vai dar errado, mas em sua própria carreira.

3) Se o chefe lhe pedir feedback, cuidado!

Um de meus mestres negativos de gestão e liderança, certa vez, me pediu 
um feedback sobre uma apresentação que estávamos fazendo em conjunto. 
Imbuído da maior boa vontade e espírito construtivo, esmerei-me em darlhe um feedback simples, preciso, fundamentado do (pouco) que estava 
bom e sobre o que poderia melhorar. 

Para meu choque de neófito, ele retrucou que detestava feedbacks. Aprendizagem: se você não tiver certeza de que seu chefe definitivamente não seja um “mala”, talvez seja melhor falar-lhe apenas o que espera ouvir.

Com o tempo, todos os espelhos 
sociais o estarão enganando: “Sim! Você é o melhor  chefe do reino!” até 
que algum rei o demova para bobo da corte.


4) Apoiar e estimular não significa evitar um “não” necessário...

Mesmo um de meus modelos de liderança positiva me ensinou por uma 
atitude negativa.

Em sua ânsia de motivar e estimular as iniciativas e 
idéias, este chefe constantemente adiava decisões temendo um impacto 
negativo sobre minha motivação.

Resultado, acabava  gerando apenas dúvidas e frustrações. Precisamos muito mais de um  “não” claro e bem fundamentado do que a falsa expectativa de uma aprovação que nunca vem, por mais bem intencionada que seja.

Felizmente, esta pessoa era muito especial e, diferente do citado acima, e pôde receber e incorporar o feedback que lhe dei a esse respeito.

5) Cerque-se de sua patota para se proteger do chumbo grosso!

Outro mestre negativo que tive é daquele que muda de empresa e logo se 
cerca de sua patota para perpetuar a admiração comprada anteriormente 
em outras frentes.

Seus fiéis e subservientes escudeiros tornam-se os olhos 
e ouvidos do rei, ainda que muitas vezes míopes ou  com sua audição 
filtrada por aquilo que o chefinho gostaria de ouvir.

 Incompetentes são os chefes que não tentam aprender a trabalhar com as diferenças. Piores ainda são seus “capachos” que suportam todo o barro do outro – até que, em 
algum momento, a quadrilha se desfaça pela força externa.

6) Nunca compre o julgamento de uma pessoa vindo de outra.

Também aprendi com um de meus chefes incompetentes que nunca se deve 
assumir como verdade uma avaliação que ouvimos sobre uma terceira 
pessoa, por maior que seja a veracidade que se tenta transmitir.

Quando alguém tenta nos “preparar” para lidar com alguém dito difícil, está apenas 
buscando cúmplices para sua incapacidade de se relacionar com a outra 
pessoa. 

Superando a tentação de assumir a visão pessoal de outros, damos 
uma chance real para um relacionamento positivo começar, sem as lentes 
distorcidas pela incompetência alheia.

Em minha vida profissional, devo uma palavra de gratidão a estes gestores 
incompetentes que ajudaram a formar meu conceito do que  não deve ser 
um líder por sua exímia habilidade de desmotivar e  estressar seus 
colaboradores. Como diz um amigo que adora trocadilhos: “Há males que 
vem parabéns!.” 

   
Roberto Affonso dos Santos 
Sócio-Diretor da consultoria 
Ateliê – Desenvolvimento Humano e Organizacional


domingo, 5 de junho de 2011

EXPOFRUIT E FENACAM 2011 A FORÇA ECONÔMICA DO RN


Os estandes da Feira Internacional de Fruticultura Tropical Irrigada- Expofruit 2011 já estão montados na Expocenter, localizada nas instalações da UFERSA. A feira começa na próxima quarta-feira (08 de junho), seguindo até sexta (10). Na programação, além da apresentação de produtos, serviços agrícolas e oportunidades de negócios com a Rodada de Negócios Nacional e Internacional, haverá uma vasta programação científica com mini-cursos e palestras.

As inscrições para o III Seminário Internacional de Comércio Justo e III Fórum Internacional de Fruticultura, que acontecem nos dias 08 e 09 respectivamente, continuam através do 08005700800.

A feira terá 320 estandes, para exposição de produtos, insumo e serviços, distribuídos em 15 mil m2. Uma das novidades da planta desse ano é que as avenidas terão nome dos vales produtores da região, como Rua Vale do Baixo Assú, Rua Vale do Jaguaribe, Rua Vale do Apodi, Rua Mossoró e Rua Baraúnas.

A Expofruit 2011 é fruto da parceria do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (Sebrae-RN) e a Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).


SERVIÇO:

Evento: Feira Internacional de Fruticultura Tropical Irrigada- Expofruit 2011

Data: 8 a 10 de junho

Local: Expocenter Mossoró -Campus da UFERSA, Mossoró-RN.
Horário: 18h às 23h. 




é o maior evento da aquicultura mundial, reunindo uma feira de negócios e congressos de diversos segmentos. Em 2011 a WAS vai ser realizada junto com a VIII FENACAM – Feira Nacional do Camarão, tradicional evento de sucesso que é realizado anualmente em Natal/RN. Com isso, Natal tornar-se-á a capital mundial da aquicultura, o lugar perfeito para discutirmos o tema WAS: “Aquicultura para um mundo em transformação”. O programa dos simpósios vai debater os diversos aspectos desse tema, assim como as novidades técnicas na aqüicultura.

Mais informações: http://www.fenacam.com.br/index

no futuro o Rio Grande das Potencialidades do Norte, pode ter outras Feiras, sobre MINERAÇÃO, TURISMO, E OUTRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

ACEROLA A MAIOR FONTE DE VITAMINA C


Compare a acerola com a laranja


A quantidade comparada - 100 gramas - equivale a 1 laranja pequena ou 9 unidades de acerola.

1. As artérias saem ganhando

Com a laranja. É que ela oferece uma dose maior de potássio, o mineral que ajuda a combater a hipertensão. Precisamos de 2 mil miligramas por dia.

• Laranja 181 miligramas
• Acerola 145 miligramas

2. Cheia de fibras

Quem ganha nesse quesito é outra vez a laranja. Ela tem o dobro da substância, boa para o intestino e para o coração.

• Laranja 2,2 gramas
• Acerola 1,12 grama

3. Não tem pra ninguém

Quando o assunto é vitamina C, a acerola é campeã.  Mas vale lembrar que se a fruta vira suco tem que tomá-lo rapidamente. Senão o nutriente se dissipa. Homens precisam de 90 miligramas e mulheres de 75.

• Acerola  1676,0 miligramas
• Laranja      53,2 miligramas

4. Um tantinho a mais

A laranja oferece maior quantidade de calorias, mas nada que bote a silhueta em risco.

• Laranja 45 calorias
• Acerola 32 calorias

5. Proteção a olhos vistos

A acerola tem mais vitamina A, aquela que afasta doenças como a cegueira noturna. A quantidade diária recomendada é de 900 microgramas para homens e 700 para mulheres.

• Acerola 76 microgramas
• Laranja 20 microgramas 

6. Azedume total

Com menor teor de carboidrato, a acerola é a mais azeda.

• Acerola 7 gramas
• Laranja 11 gramas

7. Contra tumores

Aposte na laranja, já que ela contém mais folato, uma vitamina que diminui o risco de câncer. A recomendação de consumo é de 400 microgramas para homens e mulheres.

• Laranja 30 microgramas
• Acerola 14 microgramas


FONTE: PÉROLA RIBEIRO, NUTRICIONISTA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
PRODUÇÃO ILIANE MARCONI


         Curiosidades: 
  • A árvore da acerola chama-se aceroleira. É um arbusto de aproximadamente 3 metros de altura.
  • A acerola é uma fruta de cor vermelha que possui um sabor ácido-azedo e o cheiro é semelhante ao da maça.
  • Existem diversas espécies de acerolas, porém as mais plantadas no Brasil são: cabocla, cereja, apodi, frutacor, olivier, roxinha e rubra.
  • É uma fruta típica de regiões tropicais e subtropicais, pois necessita muito dos raios solares no seu processo de vida.
  • Além da vitamina C, a acerola apresentação boas quantidades de: cálcio, ferro, fósforo, vitamina A, B1, B2 e B3.
  • Atualmente a região nordeste do Brasil é a maior produto de acerolas do país. A agroindústria utiliza a fruta para a produção de sucos, polpa congelada e outros produtos alimentícios.
  • Uma acerola pesa, em média, de 20 a 40 gramas.

    Propriedades terapêuticas :

    A fruta é bastante utilizada por pessoas com gripes e resfriados, afecções pulmonares, doenças do fígado, doenças nasais e gengivais. a angina  (como complemento a outros tratamentos),  a astenia  (fadiga),  e contra a diarréia. 



quinta-feira, 19 de maio de 2011

A MAGIA DAS FESTAS JUNINAS

Festas Juninas no Nordeste

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a Seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.

Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.



BRINCADEIRAS DE FESTA JUNINA

Pescaria
A pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e colocar números neles. Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou com maior número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes) aos participantes que pescam os peixes.

Corrida do saco
Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.

Corrida do Saci-Pererê
Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.

Jogo do rabo do burro
Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.

Derrubando latas
Basta colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar as latas atirando bolas feitas com meias. Vence quem derrubar mais latas.

Correio Elegante
Os organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira.

Pau de sebo
Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.

Quebra-pote
Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas.

Corrida do Ovo na colher
Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.

COMIDAS TÍPICAS DE FESTA JUNINA

Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces.

As principais bebidas e comidas de Festa Junina:
- Arroz Doce
- Bolo de Milho Verde
- Baba de moça
- Biscoito de Polvilho
- Pipoca
- Curau
- Pamonha
- Canjica
- Milho Cozido
- Suco de milho verde
- Quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela)
- Biscoito de Polvilho
- Batata Doce Assada
- Bolo de Fubá
- Bom-bocado
- Broa de Fubá
- Cocada
- Cajuzinho
- Doce de Abóbora
- Doce de batata-doce
- Maria-mole
- Pastel Junino
- Pé de moleque
- Pinhão
- Cuzcuz
- Quebra Queixo
- Quindim
- Rosquinhas de São João
- Vinho Quente
- Suspiro



As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.

No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.

Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.




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