sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ENERGIA EÓLICA BOA LIMPA E BARATA


Um avião colocado sobre alguns postes nas proximidades do Palácio De Iracema, do governo do Ceará, chama a atenção de quem passa por perto. Desenvolvido pelo empresário Fernando Ximenes, da Gram Eollic, o poste híbrido com avião funciona gerando energia eólica e solar. A solução, cuja ideia surgiu na época do “apagão em 2001, alimenta, no mínimo, mais dois postes, com autonomia de 70 horas. O poste híbrido, com nome técnico de Produtor Independente de Energia (PIE), tem modelos com 12 e 18 metros de altura.

“Os benefícios são muitos. Para o meio ambiente é imenso, imagine não poluir, não emitir resíduos sólidos, líquidos, gasosos, nem radioativos ou térmicos e nem sonoros”, comenta Ximenes, que bancou o desenvolvimento do produto do próprio bolso.

O avião é colocado sobre o equipamento sendo feito de fibra de carbono e alumínio especial, tendo nas asas células solares que captam os raios ultravioletas por meio do silício, armazenando a energia produzida em uma bateria localizada na parte inferior.

“O uso do avião é por conta de ele ter uma aerodinâmica favorável”, observa o empresário. Neste caso o nível de geração de energia é de até 400 watts. As hélices do avião, a assim como uma pá de eólica, podem gerar até 1 mil watts. “Um quilômetro de poste hibrido com avião independente de energia é menor que o convencional, e se computar o custo indireto da transmissão de energia e das subestações, ele fica ainda menor em comparação com o convencional”, explica Ximenes. 

Em entrevista à Agência Ambiente Energia, ele fala dos benefícios do poste híbrido, do trabalho da empresa para colocá-lo no mercado e de suas vantagens ambientais.  Sem impactos ambientais e capaz de gerar uma economia de até R$ 21 mil, a solução tem um grande espaço no Brasil, que tem um grande potencial eólico e solar. E o Ceará, sem dúvida, larga bem na frente por sua tradição com eólicas e sua incidência solar.

Confira:

– Como funciona o poste híbrido?

Fernando Ximenses - O poste hibrido (eólico e solar) com o avião, funciona produzindo ambas energias e alimentando no mínimo mais dois postes, com autonomia para 70 horas.

– O que esta solução traz em termos de  economia de energia e eficiência para este tipo de iluminação?

Ximenes – Este equipamento trás uma economia de tarifa de até R$ 21 mil, por quilômetro; dependendo das cargas instaladas e das tarifas cobradas pelas distribuidoras, trás também a independência do Sistema Interligado Nacional, podendo ser instalado em qualquer região do Brasil e do mundo. A economia para o sistema interligado é de 4%, podendo triplicar este potencial, pois muitos trechos de rodovias, estradas, ruas e praças públicas não são iluminadas devido ao custo elevado de transmissão e subestações, inviabilizando vários acessos e projetos de iluminação.

– Como está sendo a sua colocação no mercado?

Ximenes - A colocação do poste híbrido no mercado está sendo por meio de desenvolvimento de projetos em várias regiões do Brasil e da America Latina. Também estamos abrindo concessionárias independente de energia Gram-Eollic, em capitais.

– O que a solução traz em termos de custos?

Ximenes - Os custos são acessíveis e variados, de acordo com cada projeto e suas necessidades. Um quilômetro de poste hibrido com avião independente de energia é menor que o convencional, e se computar o custo indireto da transmissão de energia e das subestações, ele fica menor ainda em comparação com o convencional.

– Quais são os benefícios, além dos financeiros?

Ximenes - Os benefícios são muitos. Para o meio ambiente é imenso, imagine não poluir, não emitir resíduos sólidos, líquidos, gasosos, nem radioativos ou térmicos e nem sonoros. Não temos impacto ambiental nenhum, muito pelo contrário, o poste híbrido com o avião é decorativo. Podemos desenvolver várias nomenclaturas e design para os postes, de acordo com a cultura de cada região.

Podemos com o poste híbrido/avião economizar 4% em barragens hidroelétricas ou em termoelétricas e nuclear. Com isso, reduziremos o impacto ambiental das hidroelétricas que é incalculável, para a fauna, a flora, o ecossistema e economia de subsistência de uma região. Já nas termoelétricas reduzimos a poluição de emissão de gases, e nas nucleares reduzimos o problema do lixo nuclear.


veja como funciona a geração de energia eólica
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A ENERGIA EÓLICA E A GERAÇÃO DE ROYALTIES

O Rio Grande do Norte foi destaque no segundo leilão nacional de fontes alternativas de energia, realizado em agosto, em Natal. Mais uma vez, o RN foi o Estado campeão, com o maior número de parques eólicos vencedores e o maior volume negociado de energia. Dos 70 parques em disputa, 39 fecharam contratos no RN, o que representa 56% do total negociado.


Juntos, os empreendimentos terão 1.065 megawatts (MW) de potência instalada e exigirão mais de R$ 5 bilhões em investimentos até 2013, quando a energia começará a ser fornecida. A instalação desses projetos vai gerar cerca de 3.900 empregos diretos e vai movimentar a economia do interior potiguar, mais precisamente em Areia Branca, São Bento do Norte e João Câmara, onde serão implantados os parques. O primeiro leilão nacional de fontes alternativas de energia foi realizado em dezembro do ano passado e, na ocasião, o RN também foi o campeão no volume de negociações.


Foram fechados contratos de 23 parques eólicos para o Estado, o que representam uma potência instalada de 657 (MW) e necessitam de um investimento de R$ 3,4 bilhões até 2012, quando esses projetos entrarão em atividade. O governador Iberê Ferreira disse que os primeiros passos já foram dados e o Rio Grande do Norte está no caminho certo. A Expectativa segundo ele é que em breve, o Estado será transformado em referência mundial na geração de energia limpa.


A produção da energia eólica já é um mercado consolidado no RN e agora o trabalho, em fase inicial, é na captação de investimentos em alternativas, como a energia solar. Foi fechada uma parceria entre o Governo do Estado, a USP e a Empresa Aeroespacial Alemã para um projeto pioneiro no mundo que será implantado de forma experimental no RN, mais precisamente em Caiçara do Rio dos Ventos.


Lá, serão instaladas duas torres que, pela manhã, vão gerar energia solar e à noite, produzirão energia à base de biomassa. Atualmente, o Rio Grande do Norte tem dois parques eólicos em operação. O da Petrobrás, que começou a funcionar em 2004, gerando 1,8 (MW) de energia e o da Iberdrola em Rio do Fogo, que entrou em atividade em 2006, com a produção de 51,1 (MW).


Ainda neste ano, o Parque Alegria I da empresa Multiner, em Guamaré, entra em operação com capacidade para gerar 561,1 (MW) de energia eólica. Enquanto o Alegria II, da mesma empresa e também em Guamaré, está em construção e começa a funcionar em 2011 para produzir 661,9 (MW).


Macau tem um grande potencial eólico + ROYALTIES

terça-feira, 30 de novembro de 2010

CAMISINHAS PARA TODOS



Autor: José João dos Santos (Mestre Azulão)
AIDS é uma moléstia

De temeridade imensa
Você vê televisão?
Ouve rádio, lê imprensa?
Não fique aí de joelhos
Tome logo meus conselhos
Para evitar a doença

AIDS não pega no beijo

Nem num aperto de mão
É transmitida no sangue
Através da transfusão
Ou na extração de dente
Se usar de um doente
A agulha da injeção

Criança também tem AIDS
Transmitida pelos pais
Vítimas duma transfusão
Ou farras e bacanais
Mata, avião, trem e carro
Apesar que o cigarro
Está matando muito mais

Você tem uma mulher
Formosa igualmente Lua
Porém não se satisfaz
Ainda quer mulher da rua
Ou transa com a vizinha
Use uma camisinha
Pra não transmitir pra sua

Amantes e namorados
Ouçam bem o que lhes digo
Podem beijar, abraçar,
Chupar da cara ao umbigo
Seja fêmea, seja macho
Só do umbigo pra baixo
É que começa o perigo

Um fazendeiro baiano
Que mora em Alagoinhas
Quando leu pelos jornais
Comprou dez mil camisinhas
Até pra bois e cavalos
Principalmente pros galos
Que transam com mil galinhas

Esse também tem um jegue
Reprodutor violento
E está preocupado
Com a vida do jumento
Vai fazer o jegue usar
Camisa, pra não pegar
AIDS a qualquer momento

Uma garota me disse
Porém me pediu um segredo
Que apesar de donzela
Da AIDS tem muito medo
Vai comprar a camisinha
Pra quando ficar sozinha
Usar na ponta do dedo

Se não criarem uma droga
Que salva a humanidade
A AIDS vai provocar
Uma grande mortandade
Pior que a segunda guerra
De todos os povos da terra
Vai morrer mais da metade

Quando aproximar-se o fim
Diz a sagrada escritura
Vem a desobediência
Guerra, nudez e loucura
O povo em Deus perde a crença
E aparecerá a doença

Que a medicina não cura
Não adianta conselho
De pastor, Papa de Roma
Essa geração perdida
Ouve o conselho e não toma
Essa gente corrompida
Vai ser toda destruída
Como o povo de Sodoma

Os nossos filhos não podem
Assistir televisão
Porque em todos canais
Só tem esculhambação
Casal nu e cena louca
Chupando a língua e a boca
Ensinando a perdição

A televisão foi feita
Pra nos mostrar coisa pura
Ensinar aos nossos filhos
Patriotismo e cultura
Porém da roça e a cidade
Só mostra imoralidade
Livre de toda censura

Devassidão, crime e roubo
Televisão tudo tem
Trazidas pelas imagens
Que pros nosso lares vêm
Violência em todo estilo
A criança vê aquilo
Depois vai fazer também

Ensina moça andar nua
Mulher trair o marido
Garota aprender o sexo
Garoto virar bandido
Nessa transação imensa
De crime, tóxico e doença
Deixou o mundo perdido

Está aí o exemplo
Da AIDS com seu efeito
Se espalhando no mundo
Matando a torto e a direito
Diz o rádio e a imprensa
Que essa infernal doença

Quem é rico gasta muito
Pra mais uns dias viver
Tomando remédios caros
Mas o pobre sem poder
Fica gemendo e chorando
Lá numa cama esperando
Só a hora de morrer

Se descobrirem um remédio
Que cure com resultado
Quem compra é capitalista
Milionário e potentado
Só cura o doente nobre
E o miserável do pobre
Tem é que morrer lascado

É como diz a piada
Do humorista jocoso
Na terra vale quem tem
Por ser rico e poderoso
E diz quando se sacode
Rico vive porque pode
Pobre vive de teimoso

Já dei minha opinião
Ao leitor que me entender
Zombar de ninguém não quero
Uma coisa eu quis dizer
Lembre meu leitor amado
Aquele velho ditado
O pobre vem pra sofrer

FIM

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

NATAL 2014 UMA COPA DO POVO DO RN


A Copa do Mundo de 2014 vai gerar R$ 183 bilhões para economia brasileira, num período de dez anos, a partir de 2010 e até 2019, entre impactos diretos – investimentos em infraestrutura, turismo, empregos, impostos, consumo – e indiretos, que é a recirculação de todo esse dinheiro no país, o que representa 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado no mesmo período, segundo estudo realizado por uma consultoria para o Ministério do Esporte.
Os dados foram apresentados no Encontro Técnico de Segurança para a Copa de 2014, que começou hoje (10), em Brasília e vai até sexta-feira. Segundo esse estudo, somente em infraestrutura os investimentos projetados chegam a R$ 33 bilhões, incluindo estádios, mobilidade urbana, portos, aeroportos, telecomunicações, energia, segurança, saúde e hotelaria. Isso equivale ao custo de construção de 24 mil quilômetros de estradas pavimentadas.
Na parte de turismo, a previsão é de que 600 mil turistas estrangeiros assistam a Copa no Brasil e que 3 milhões de turistas nacionais se desloquem internamente, o que terá um impacto na economia de R$ 9 bilhões. No consumo, haverá também um fluxo de R$ 5 bilhões, causado pelas obras, que vão gerar empregos e, por consequência uma massa salarial, entre trabalhadores permanentes e temporários. Somados, esses impactos devem incrementar o PIB em R$ 47,9 bilhões.
Um dado comparativo levantado pelos autores do estudo é que os R$ 5 bilhões a serem injetados no consumo pela renda gerada por esses trabalhadores equivale a 1,3 ano de venda de geladeiras no Brasil ou 7,2 milhões de aparelhos. A expectativa, segundo o estudo é de que a Copa crie mais de 700 mil empregos entre permanentes e temporários.
Sobre a arrecadação de tributos, a estimativa é de sejam arrecadados R$ 17 bilhões, o que representa mais de 30 vezes os R$ 500 milhões em isenções fiscais que serão concedidas à Federação Internacional de Futebol (Fifa) e empresas por ela contratadas para a realização do Mundial. Somente em tributos federais serão arrecadados com a Copa R$ 11 bilhões, um saldo de R$ 3,5 bilhões em relação aos investimentos federais na realização do campeonato.
Os impactos indiretos da Copa na economia do país com a recirculação do dinheiro são calculados pelo estudo em R$ 136 bilhões, até 2019, cinco anos depois da Copa. Um impacto pós-Copa, impossível de dimensionar financeiramente transforma-se em turismo futuro. Além disso, as obras que modernizarão estádios nas 12 cidades-sedes também geram riqueza e impacto no PIB. Este valor, somado aos R$ 47 bilhões dos impactos diretos, leva aos R$ 183 milhões que o estudo calcula que a Copa vai gerar para o país.
O estudo menciona ainda os benefícios “intangíveis” da Copa de 2014 para o Brasil: visibilidade internacional, consolidação da imagem do país no exterior pela capacidade de organizar um evento desse porte, maior exposição de produtos e serviços para o mundo e maior aproveitamento do potencial turístico, principalmente com a divulgação de atrações regionais. Na parte de infraestrutura, esses benefícios serão as grandes obras de mobilidade urbana, portos e aeroportos, que melhorarão a qualidade de vida da população.
O estudo conclui que a Copa também vai fortalecimento o orgulho nacional, como ocorreu nos países anfitriões das últimas edições. As 12 cidades-sedes da Copa de 2014 são: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Natal, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
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