domingo, 30 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SARNEY NOSSO MUBARAK

TWITTER FERRAMENTA PARA DERRUBA DITADORES


OS MILHARES DE MANIFESTANTES QUE NESTA TERÇA-FEIRA FORAM ÀS RUAS DO EGITO PROTESTAR CONTRA O REGIME DE HOSNI MUBARAK AQUECERAM AS REDES SOCIAIS E CONSEGUIRAM BURLAR O BLOQUEIO IMPOSTO AO FACEBOOK E TWITTER.
AS REDES SOCIAIS FORAM FUNDAMENTAIS PARA ARTICULAR OS PROTESTOS DOS OPOSITORES EGÍPCIOS AO GOVERNO DE MUBARAK, POR ISSO AS AUTORIDADES EGÍPCIAS BLOQUEARAM ALGUNS SITES QUE EMITIRAM OS PROTESTOS AO VIVO, COMO O "BAMBUSER" E OS JORNAIS DIGITAIS "DOSTOR" E "BADIL", INFORMOU NESTA sexta-FEIRA A REDE ÁRABE PELO DIREITO À INFORMAÇÃO.
ESTA PLATAFORMA, QUE DEFENDE A LIBERDADE DE INFORMAÇÃO, DENUNCIOU EM COMUNICADO QUE O GOVERNO "DEU MAIS UM PASSO NA REPRESSÃO DAS LIBERDADES CIVIS".
"ALÉM DE ATACAR MANIFESTANTES QUE NÃO FAZIAM OUTRA COISA ALÉM DE UTILIZAR O DIREITO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO - ACRESCENTOU -, BLOQUEOU SITES QUE COBRIAM OS PROTESTOS".
A INTERNET COMEÇOU A SER UM ALIADO DOS EGÍPCIOS CONTRÁRIOS AO REGIME DE MUBARAK COM AS MOBILIZAÇÕES DE 6 DE ABRIL DE 2008, QUANDO UMA GREVE GERAL FOI CONVOCADA EM PROTESTO PELA ALTA DO PREÇO DOS ALIMENTOS E CONTRA A GESTÃO DO PRESIDENTE DO EGITO.
DESDE ENTÃO, SE TRANSFORMOU EM UMA FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA OS OPOSITORES A MUBARAK, QUE ENCONTRARAM NOS BLOGS E NAS REDES SOCIAIS UMA PLATAFORMA DE EXPRESSÃO QUE NÃO TINHAM NO PAÍS.
APESAR DO BLOQUEIO DAS REDES SOCIAIS, OS INTERNAUTAS ENCONTRARAM FORMAS DE BURLAR A CENSURA E TROCARAM IMPRESSÕES SOBRE A JORNADA ANTERIOR,ALÉM DE CONVOCAR UMA MOBILIZAÇÃO PARA ESTA QUARTA-FEIRA ATRAVÉS DO TWITTER.
"ONTEM TODOS ÉRAMOS TUNISIANOS, HOJE TODOS SOMOS EGÍPCIOS E AMANHÃ TODOS SEREMOS LIVRES", DIZIA UMA DAS MENSAGENS MAIS DIVULGADAS NA REDE SOCIAL.

PÃO E CIRCO

Já naquela época, Roma sofria dos males que hoje as cidades grandes sofrem:
a falta de contato entre as pessoas e outros problemas de sobrevivência, 
coisas de grandes centros urbanos, de aglomeração de gente.


Em busca de tentar sanar estes problemas, recorreram às bebidas e aos espetáculos públicos 
- era a busca do alívio das tensões.

Foi aí que Juvenal - o escritor romano - deu a sua tirada espetacular, 
ao mencionar que o povo romano, ansiosamente desejava "pão e circo". 
Foi esta expressão uma maneira que o escritor encontrou para criticar o governo: 
os pobres e desempregados recebiam pão como esmola do Estado
e todos as grandes cidades romanas tinham um anfiteatro,
no qual se realizavam "grandes e brutais espetáculos".


A gula: a mesa dos pecados capitais. Metade do século XV. 

El Bosco (Museu do Prado / Madri, Espanha)























A finalidade desses espetáculos era desviar a atenção do povo
e evitar o descontentamento, 
que por ventura resultasse em rebeliões e questionamentos contra o governo. 

Como base na alimentação do povo, o pão se tornou um símbolo de poder em Roma. 
Media-se o comportamento da população 
e a popularidade (o IBOPE de hoje) dos imperadores pela distribuição dos pães.

PÃO O BOLSA ESMOLA CIRCO O CARNAVAL

domingo, 23 de janeiro de 2011

A LEI E O LUXO

BB e CEF bancam evento de luxo para juízes em resort

O conselheiro Jorge Hélio Chaves pedirá ao CNJ a abertura uma investigação contra juízes federais que participarem do encontro
Com informações da Folha de S. Paulo e do Blog do Lauro Jardim
O hotel é um paraíso particular com praia e campo de golfe
O hotel é um paraíso particular com praia e campo de golfe/Fotos divulgação
Um encontro de juízes federais no Hotel Transamérica da Ilha de Comandatuba, na Bahia, está sendo bancado pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Souza Cruz, Eletrobras, Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial). A informação foi publicada na edição de hoje da Folha de S. Paulo em reportagem assinada pelo jornalista Frederico Vasconcelos. O evento é organizado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).
Cada magistrado desembolsará apenas R$ 750. Terá todas as despesas pagas, exceto passagens aéreas, e poderá ocupar, de quarta-feira a sábado, apartamentos de luxo e bangalôs cujas diárias variam de R$ 900 a R$ 4.000. A diferença deverá ser coberta por Caixa Econômica Federal (com patrocínio de R$ 280 mil), Banco do Brasil (R$ 100 mil), Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (R$ 60 mil), Souza Cruz, Eletrobras e Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial). Os três últimos não quiseram informar o valor pago pelo patrocínio. Entre os juízes, este tipo de encontro subsidiado é chamado de “0800″, em referência às chamadas telefônicas gratuitas.
O encontro prevê “programação científica” (quatro palestras) e assembleia geral. A maior parte do tempo será dedicada a competições e atividades esportivas (como oficinas de golfe e arco e flecha), além da programação social.
Hoje à tarde o jornalista Lauro Jardim, editor da Coluna Radar, da Revista Veja, informou no seu blog que o conselheiro Jorge Hélio Chaves pedirá ao CNJ a abertura

Uma diária em Comandatuba pode custar até R$ 9 mil
Uma diária em Comandatuba pode custar até R$ 9 mil
uma investigação contra juízes federais que participarem, de quarta a sábado, do XVII encontro da associação de classe cujas despesas serão bancadas, em parte, por bancos estatais e empresas privadas. Sua decisão tem o respaldo de pelo menos três conselheiros, com os quais almoçou hoje. Ele solicitará à administração dos cinco Tribunais Regionais Federais do país a relação dos magistrados participantes do evento. O conselheiro quer propor ao CNJ que crie um grupo de trabalho para limitar ou, pelo menos, deixar mais clara as regras para a concessão de patrocínios a juízes. Isso viria por meio de uma resolução. Diz Chaves:
– Enxergo como, no mínimo, esquisita esta relação. A idéia (da resolução) seria evitar que isso ocorra no futuro. Quebrar esse círculo vicioso.
maria-fernanda-orlandobritoMaria Fernanda Ramos Coelho, presidente da Caixa Econômica Federal. Foto: Orlando Brito

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