sexta-feira, 17 de junho de 2011

SUS MOBILIZA TODO PAÍS PARA VACINAR CRIANÇAS


Campanha contra pólio será em duas etapas, dias 18 de junho e 13 de agosto. Contra sarampo, municípios de oito estados vão vacinar crianças em 18 de junho e os demais, em 13 de agosto

SUS mobiliza todo o país para vacinar crianças contra paralisia infantil e sarampo



Apresentação sobre as duas campanhas de vacinação
O Sistema Único de Saúde (SUS) inicia, no dia 18 de junho, a primeira etapa de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de 2011. Todas as crianças menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas gotinhas para prevenir a paralisia infantil. A segunda fase começa no dia 13 de agosto. Nesta data, os pais ou responsáveis devem levar as crianças novamente aos postos de vacinação, para que elas recebam mais duas gotinhas contra a pólio.

Em cada etapa, a meta é vacinar 95% do público-alvo, que é de 14.148.182 crianças de zero a menores de cinco anos. São mais de 350 mil profissionais de saúde envolvidos, em todo o país. É importante levar a carteira de vacinação das crianças, para atualização das doses aplicadas.

Para as duas fases da campanha, o Ministério da Saúde investiu R$ 46,6 milhões, na compra e distribuição das vacinas. Mais R$ 20,2 milhões foram transferidos para os fundos de saúde das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. A campanha de mídia da primeira fase começa a ser exibida no dia 12 de junho, em todo o país. A da segunda etapa, em 7 de agosto.

“Se a criança estiver no dia se sentindo mal, com algum problema, o ideal é levar no posto de vacinação. Lá o profissional vai avaliar se deve ou não vacinar essa criança agora, no dia 18 de junho”, esclareceu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva nesta terça-feira, em Brasília.

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Porém, é importante continuar vacinando as crianças porque o vírus da paralisia infantil ainda circula em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.

Vacinação contra o sarampo

Histórico do sarampo no Brasil


Tira dúvidas sobre as duas vacinações – contra a pólio e contra o sarampo

1- Veja no quadro abaixo as vacinas que as crianças devem tomar, de acordo com a idade, a data da campanha de vacinação e o estado onde vivem. 

Campanhas NacionaisDatasPúblicoUF
1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite18 de junho (Dia de Mobilização) a 22 de julhoCrianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)Todos os estados e municípios
1ª fase da Campanha de Seguimento contra o SarampoCrianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)Todos os municípios de: AL, BA, CE, MG, PE, RJ, RS, SP
2ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite13 de agosto (Dia de Mobilização) a 16 de setembro Crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)Todos os estados e municípios
2ª fase da Campanha de Seguimento contra o SarampoCrianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)Todos os municípios de: AC, AM, AP, ES, GO, MA, MS, MT, PA, PB, PI, PR, RN, RO, RR, SE, SC, TO e DF

2. Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas? Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde delas.

3. As vacinas têm contraindicações?
Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e aids ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas.

4. Onde vacinar as crianças? Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento.

5. Só será possível vacinar as crianças nessas datas?
Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a imunização de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção da saúde delas.

6. Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas?
Vacina poliomielite oral – Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o primeiro reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.

Vacina tríplice viral – As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e um reforço aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas “campanhas de seguimento”, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.

Por Rafaela Ribeiro, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-6246/3580
jornalismo@saude.gov.br 

O STF E A MACONHA




FRANÇAISE SONT DES PENSEURS

            Mes sincères remerciements aux visiteurs de France, était très excité, parce que ces gens sont habitués à



   Montesquieu  - Voltaire   -    Rousseau   -   Diderot

  Descartes      - Pascal      - La Rochefoucauld
 
merci mais je ne suis qu'un observateur humblesde la vie quotidienne



sábado, 11 de junho de 2011

ALCANORTE UM SONHO POSSÍVEL


FOTOS: minhas e do ex-Secretário de Energia do Estado do RN Jean-Paul Prates http://twitter.com/jpprates


segunda-feira, 6 de junho de 2011

BOMBEIROS DA CORRUPÇÃO




A INCOMPETÊNCIA GERENCIAL EM MINHA VIDA



O Prof. Robert Hogan, psicólogo norte americano,
especialista em Psicologia
da Personalidade e Liderança, estima que
55% a 65% dos gestores são incompetentes. 

Obviamente, esta sua declaração foi amplamente rechaçada no início, mas  quando as pessoas fazem suas próprias avaliações acabam por concordar com ele. 
Exceto por aqueles muito afortunados ou que ainda não tiveram muitos chefes.

De fato, costumamos encontrar muito mais literatura sobre as
incompetências gerenciais do que o oposto.

Atualmente, pode-se encontrar sites que permitem à comunidade das vítimas de “chefes-mala-sem-alça”, trocarem dicas sobre como lidar com eles ou elas.

Existem fóruns de discussão, dicas de leitura e até a possibilidade de um exorcismo virtual do chefe para deleite vingativo dos sofredores.

Numa postura científica, eu também fiz uma retrospectiva de minhas
experiências com chefes diretos e indiretos, ao longo de minha carreira de
27 anos como empregado de grandes empresas. 

De fato, aquela estimativa do Dr. Hogan se confirmou. Eu também tive oportunidade de conhecer um número maior de incompetentes do que de bons líderes.

Certamente, aprendi muito com meus modelos positivos de liderança. No
entanto, também recebi ótimos ensinamentos dos chefes-mala, valise ou
sacola, alguns até sem fundo. 

Neste sentido, o exemplo negativo daqueles
desprovidos de alça, também me ajudou muito a forjar meu estilo de
liderança. Vamos começar com estes exemplos de incompetência didática:


1) Prá que mexer nisso se está funcionando...

Um de meus chefes costumava proferir essa típica frase assassina de idéias. 
Aquele que usa esta linguagem tem tendência a ser um “serial killer” de 
criatividade e das iniciativas de melhoria contínua por parte de seu pessoal. 
Muitas vezes, ele ou ela o faz por preguiça ou por insuficiência intelectual e 
técnica.

Até o dia em que o mundo todo à sua volta  deixar de funcionar 
para ele e tem que procurar outro emprego.

Às vítimas deste “desalçado”, meu conselho: não desanimem e continuem sugerindo, propondo e criando pois vocês acabarão encontrando terrenos mais permeáveis a sua energia criativa.

2) Se algo puder sair errado, certamente vai sair pior ainda...

Parodiando uma das famosas Leis de Murphy, o chefe  que a segue, é 
acometido de ceticismo e pessimismo crônicos, tão arraigados, quanto 
aqueles da hiena “Hardy Har-Har” dos desenhos animados.

Quem poderia se esquecer? “Oh Céus, Oh Dia, Oh Azar... Acho que isso não vai dar certo”.

O problema, neste caso, não é a preguiça ou a incompetência técnica, mas 
a preferência pela zona de conforto ilusória que acredita usufruir por não 
correr riscos.

Geralmente, este chefe está sempre muito bem amparado por 
explicações inteligentes e técnicas de porque tudo  não vai funcionar. 
Sofrem o pessimista e sua vítima.

Esta, luta incessantemente para tentar provar que se acreditarmos e fizermos o melhor possível, algo pode dar muito certo. O chefe Hardy que não se desvencilha dessa postura negativa, acaba realizando a profecia de tudo realmente vai dar errado, mas em sua própria carreira.

3) Se o chefe lhe pedir feedback, cuidado!

Um de meus mestres negativos de gestão e liderança, certa vez, me pediu 
um feedback sobre uma apresentação que estávamos fazendo em conjunto. 
Imbuído da maior boa vontade e espírito construtivo, esmerei-me em darlhe um feedback simples, preciso, fundamentado do (pouco) que estava 
bom e sobre o que poderia melhorar. 

Para meu choque de neófito, ele retrucou que detestava feedbacks. Aprendizagem: se você não tiver certeza de que seu chefe definitivamente não seja um “mala”, talvez seja melhor falar-lhe apenas o que espera ouvir.

Com o tempo, todos os espelhos 
sociais o estarão enganando: “Sim! Você é o melhor  chefe do reino!” até 
que algum rei o demova para bobo da corte.


4) Apoiar e estimular não significa evitar um “não” necessário...

Mesmo um de meus modelos de liderança positiva me ensinou por uma 
atitude negativa.

Em sua ânsia de motivar e estimular as iniciativas e 
idéias, este chefe constantemente adiava decisões temendo um impacto 
negativo sobre minha motivação.

Resultado, acabava  gerando apenas dúvidas e frustrações. Precisamos muito mais de um  “não” claro e bem fundamentado do que a falsa expectativa de uma aprovação que nunca vem, por mais bem intencionada que seja.

Felizmente, esta pessoa era muito especial e, diferente do citado acima, e pôde receber e incorporar o feedback que lhe dei a esse respeito.

5) Cerque-se de sua patota para se proteger do chumbo grosso!

Outro mestre negativo que tive é daquele que muda de empresa e logo se 
cerca de sua patota para perpetuar a admiração comprada anteriormente 
em outras frentes.

Seus fiéis e subservientes escudeiros tornam-se os olhos 
e ouvidos do rei, ainda que muitas vezes míopes ou  com sua audição 
filtrada por aquilo que o chefinho gostaria de ouvir.

 Incompetentes são os chefes que não tentam aprender a trabalhar com as diferenças. Piores ainda são seus “capachos” que suportam todo o barro do outro – até que, em 
algum momento, a quadrilha se desfaça pela força externa.

6) Nunca compre o julgamento de uma pessoa vindo de outra.

Também aprendi com um de meus chefes incompetentes que nunca se deve 
assumir como verdade uma avaliação que ouvimos sobre uma terceira 
pessoa, por maior que seja a veracidade que se tenta transmitir.

Quando alguém tenta nos “preparar” para lidar com alguém dito difícil, está apenas 
buscando cúmplices para sua incapacidade de se relacionar com a outra 
pessoa. 

Superando a tentação de assumir a visão pessoal de outros, damos 
uma chance real para um relacionamento positivo começar, sem as lentes 
distorcidas pela incompetência alheia.

Em minha vida profissional, devo uma palavra de gratidão a estes gestores 
incompetentes que ajudaram a formar meu conceito do que  não deve ser 
um líder por sua exímia habilidade de desmotivar e  estressar seus 
colaboradores. Como diz um amigo que adora trocadilhos: “Há males que 
vem parabéns!.” 

   
Roberto Affonso dos Santos 
Sócio-Diretor da consultoria 
Ateliê – Desenvolvimento Humano e Organizacional


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