Mostrando postagens com marcador EDUCAÇÃO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EDUCAÇÃO. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de março de 2018

VOCÊ NÃO SERÁ MAIS UM ALIENADO


O Elemento primordial do controle social é a estratégia da distração da populacão, Consiste em desviar a atenção do público dos seus problemas mais importantes e das suas mazelas, já era assim nos palhaços na Grécia e Roma antiga e na idade media com bufões, estrategia elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de métodos de distrações e de informações pífias e promoção de personagens e figuras insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pela busca de conhecimento de assuntos essenciais e bem mais importantes no seu modo de viver e na qualidade de vida, na área da Politica, da Justica, do Social, relacionados com Transporte, Educação, Saúde, Segurança, e até do interesse em outras ciências mais complexas, como  da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraído com personagens  artificiais fúteis programados somente pra produzir lixo moral e ético, de  pobreza de conteúdo, e o pior que muitas vezes são até patrocinado com dinheiro público de maneira direta ou indireta através de empresas, que tem contratos milionários com governos, deixando a população bem  longe dos seus verdadeiros problemas sociais, que são cativados por temas e assuntos sem nenhuma importância real pra suas vidas. Está Claro que  Manter a população bem longe dos problemas, que são provocados pela Incompetência Administrativa e pela Corrupção Politica, tomando qualquer possibilidade de tempo para pensar e agir; " Como se todos tivesse presos no Curral, como alguns animais ”.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

DESCASO NA EDUCAÇÃO DO RN QUAL O LIMITE BRASIL ?


O descaso em que se encontra a Biblioteca Pública Câmara Cascudo denuncia a atenção dispensada pelos governantes à cultura do Estado. Detentora do maior acervo da história e cultura potiguar, com cerca de 100 mil peças entre livros, revistas, CDs, DVDs e recortes, a instituição padece com a falta de recursos para manutenção do prédio e ampliação do acervo.

Informações da direção dão conta que a última compra de livros foi realizada há 25 anos, isto porque não existe no orçamento de governo e prefeituras verbas destinadas especificamente para este fim, sendo todo material fruto de doações da Secretaria de Educação e Cultura, autores e dos próprios usuários.



Após 41 anos, completados no último fevereiro, a instituição sofre os processos burocráticos para licitação da primeira reforma do prédio localizado na rua Potengi, em Petrópolis. Com infiltrações nas paredes e teto, fachada deteriorada e pisos de taco esburacado em quase todas as salas, o prédio é uma afronta a busca por conhecimento.

As péssimas condições das instalações elétricas, que datam da fundação do prédio, impedem que o funcionamento ultrapasse às 17 horas, visto que as lâmpadas do pavimento superior, onde fica parte do acervo e a administração, não podem ser ligadas. A ampliação de três novas salas, em 2002, não atende a contento as necessidades do local.

"É decadente, mas a situação já esteve pior, porque não havia perspectivas de reforma. Estamos com o reboco caindo, piso faltando, problemas hidráulicos, além do super aquecimento e risco de curto caso as luzes sejam acesas. Há energia elétrica, mas não podemos usar pelas condições da parte elétrica", revela o diretor Márcio de Farias, coordenador do Programa Estadual de Bibliotecas Públicas.


A cena, segundo o diretor, se repete em todas as 150 bibliotecas municipais espalhadas pelo Rio Grande do Norte. A falta de recursos e qualificação de pessoal anulam qualquer possibilidade de autonomia na gestão destas entidades, que hoje são, segundo ele, "vistas como depósitos de livros antigos e não como fonte de conhecimento".

"Não há como comprar livros novos. Nenhuma biblioteca do país recebe dinheiro para isso. É normal que as bibliotecas sejam tachadas de desatualizadas". Até os jornais de circulação diária são trazidos de casa pelos próprios funcionários da instituição
.
A falta de investimentos, explica Márcio de Farias, é o principal fator que compromete a efetividade do programa Biblioteca Mais do governo federal, que visa implantar unidades em cada município brasileiro. Das 361 cidades elencadas pelo Ministério da Cultura sem bibliotecas públicas, 17 são potiguares.

"Não adianta criar os espaços e não dá condições das prefeituras manter. É preciso a criação do cargo de bibliotecário e realização de concurso público para contratação de profissionais qualificados (nível superior).

Não é só arrumar os livros na estante que vai fazer a coisa dá certo", enfatiza o diretor. A BPCC dispõe de cinco bibliotecários para atender a demanda nos 150 municípios.

No entanto, defende Farias, a Câmara Cascudo cumpre sua missão. Apesar do perfil de visitantes ser formado por estudantes de ensino fundamental e médio da rede pública, que procura o espaço como complemento para pesquisa escolar, o acervo se destina a pesquisa da história do Rio Grande do Norte.

"Muitos acham que a função de uma biblioteca pública é atender a esta demanda com material didático. Na verdade, tem o papel de preservar a memória e cultura de um povo, de uma cidade, estado, região. E neste ponto, apesar de todas as carências, a Biblioteca tem cumprido em 70% a sua missão", destaca o diretor

domingo, 5 de setembro de 2010

DESCASO NA EDUCAÇÃO DO RN QUAL O LIMITE ?






COMUNIDADE FAZ GRITO EM DEFESA DO CAIC DO CARNAUBAL
Professores, estudantes, pais de alunos e comunidade em geral promovem nesta quinta-feira, 2/9, a partir das 15h, “Um Grito em Defesa do Caic do Carnaubal”. Trata-se de um movimento que visa alertar às autoridades sobre os problemas enfrentados por aquele estabelecimento de ensino.
O Caic do Carnaubal foi “condenado” pelo Corpo de Bombeiros e algumas das suas dependências, como a cozinha, foi interditada. O Corpo de Bombeiros deu um prazo de 30 dias para que o imóvel seja restaurado, sob pena de interditá-lo totalmente.
Apesar de as instalações estarem em funcionamento, muitas das atividades estão prejudicadas, uma vez que com a cozinha interditada não há como preparar a merenda para os estudantes.
O imóvel apresenta avarias e em muitos pontos pedaços de construção ameaçam cair sobre as cabeças das pessoas.
O Caic do Carnaubal foi inaugurado há 18 anos e até hoje nunca passou por uma reforma.
VEJA MAIS: SOBRE ESSE DESCASO


A FUNÇÃO DOS CAIC



- Projetos : Vencendo as diferenças com o amor, Mais educação, Informação, Qualificação para o Trabalho,

Atendimento basico de saúde, Aulas Passeios.
- Balet, Hip Hop, Danças Folcloricas, Danças Axé, Karate, Ginastica, Esporte Escolar e Jiu-Jitsu.
- Educação Infantil , Ens. Fundamental, Ens.Medio e EJA.
- Corte de Cabelo, Corte e Costura, Oficina de Roupa, Pintura, Pedraria, Violão, Coral e Teatro.
- Biblioteca comunitaria, Sala de Leitura e Mediador de Leitura.
- Alfabeto, Merenda Escolar de boa qualidade, Comemorações de datas especiais, Curso de capacitação para Professores
e Fucionarios.
- Parcerias: Sesc, Sebrae, Sesi , Pmm, Igrejas, Lojas, Instintuições Diversas.
- Recursos Recebidos: PDDE, PDE , PAGUE , PNAE e Mais Educação.
- Participação: Jern's , Jem's , Festival de Folclore , Feira do Livro , Desfile Civicos , Torneios e Eventos culturais.
- Gestão democratica e Inovadora .


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DESCASO NA EDUCAÇÃO DO RN


O sonho de ver a Escola Estadual Jerônimo Rosado, conhecido popularmente como 'Colégio Estadual', reformado e até ampliado está acontecendo de forma frustrada por parte da comunidade escolar.

Segundo a direção da escola, a falta de comunicação tem deixado todos que fazem a instituição apreensivos. Isso por que, até agora ninguém sabe como se dará essa reforma, sonhada há mais de cinco anos. "Estamos todos bastante preocupados, por que até agora não chegamos nem a ver o projeto dessa reforma. Estamos vendo uma empresa trabalhando dentro da escola, quebrando paredes e tapando buracos. Mas até agora não perguntaram quais as nossas reais necessidades", declarava preocupado Ismael Medeiros, diretor da escola. De acordo com Ismael algumas necessidades urgentes da instituição estão sendo deixadas de fora da obra e outras com menor importância estão sendo feitas.

"Procuramos saber se os banheiros que estão interditados e o auditório escola serão reformados e a resposta que obtivemos foi que estas obras não foram contempladas no projeto. Enquanto isso estão construindo novos cômodos, quando temos mais de vinte salas desocupadas e precisando de revitalização. Como não se preocupar diante desse quadro?", indignou-se o diretor.

Procurado pela reportagem deste CORREIO DA TARDE, o diretor da empresa Base Construções, ganhadora da licitação para realização da obra, informou que a situação da escola é bastante preocupante e que na próxima quinta-feira, 26, uma equipe da Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado estará na escola para fazer uma avaliação mais profunda do caso, vistoriado pelo promotor de justiça, Hercyy Ponte. "Estamos bastante preocupados com a situação do Jerônimo Rosado. Fizeram uma avaliação muito superficial do que precisava ser feito nesse prédio.

Agora que estamos com a mão na massa, estamos vendo que os problemas são mais sérios e merecem um diagnóstico mais preciso e um trabalho mais minucioso. Por isso pedimos essa vistoria dos engenheiros da secretaria e do promotor para que eles conheçam de perto essa realidade", declarou Antônio Augusto Rodrigues, diretor da Base Construções.

Segundo ele, até agora só estão sendo realizados serviços como recuperação da parte de reboco e a construção de algumas salas. Já os serviços de recuperação de concreto, ainda dependem de um estudo. "Não adianta fazer um reboco em cima desses buracos no concreto. É preciso fazer um estudo específico para que seja feito o serviço da forma correta. Até por que se isso não acontecer, daqui há alguns dias vai ser necessário refazer tudo de novo", ressaltou.

Para a coordenadora pedagógica da escola, Maria de Fátima Rocha, toda a comunidade escolar está atenta e organizada para lutar pela reforma correta da instituição, que há mais de cinco anos aguarda essas obras. "Isso que está acontecendo é um verdadeiro absurdo. Como é que o governo do estado nos faz esperar quase cinco anos e chegam com essa maquiagem?

Muitas das nossas necessidades vão ficar de fora. E o pior é que estão fazendo salas sem a mínima necessidade. Iremos lutar para que os banheiros sejam reformados e que o nosso auditório escola entre nesse processo. A falta de comunicação é gritante. Até agora não sabemos o que, na realidade, esse obra contempla", declarou emocionada.


POST VIA: JORNAL DA TARDE

CADÊ OS RECURSOS DO LULA ? ESTÃO EM PERNAMBUCO ? NO PRESÍDIO ?

MAIS UM PROMESSA DE PERÍODO ELEITORAL ?

MOSSORÓ NÃO TEM COMPANHEIROS PETISTAS ?

MUITAS PERGUNTAS ? RESPOSTAS NO DIA 3 OUTUBRO

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AS 12 FACES DE UM PROFESSOR


PROFESSOR ARROGANTE
Ele se acha o detentor do conhecimento. Fala de si o tempo todo e coloca os alunos em um patamar de inferioridade. Ao menor questionamento, pergunta quantas faculdades já fez o aluno, se já escreveu algum livro, se já defendeu teses, para se mostrar superior. Gosta de parecer um mito; teima em propalar, às vezes inventando, os elogios que recebe em todos os congressos dos quais participa; conta histórias a respeito de si mesmo para mostrar quanto é competente e querido. Não gosta de ser interrompido, não presta atenção quando algum aluno quer lhe contar um feito seu. Só ele interessa; só ele se basta.
O que se pode dizer é que o professor arrogante tem uma rejeição a si mesmo e não acredita em quase nada do que diz. Como sofre, possivelmente, de complexo de inferioridade, precisa se auto-afirmar usando a platéia cativa de que dispõe: os alunos.

PROFESSOR INSEGURO
Tem medo dos alunos; teme ser rejeitado, não conseguir dar aula, não que ser ouvido porque acha que sua voz não é tão boa. Não sabe como passar a matéria apesar de ter preparado tudo; acha que talvez fosse melhor usar outro método; teme que os alunos não gostem de sua forma de avaliação. Começa a aula várias vezes e se desculpa, e pede ainda que esqueçam tudo, e recomeça. Tem receio de que os pais dos alunos não gostem de sua forma de relacionamento com eles, receia também a direção da escola, os outros professores e se vê paralisado, com seu potencial de educador inutilizado.
O medo de fato paralisa e dificulta o crescimento profissional. Apesar de ser um sentimento normal e freqüente, é preciso que seja trabalhado. Um ator quando entra em cena geralmente está tenso, nervoso, mas seu talento consiste em não transmitir essa sensação para a platéia. Ele precisa confiar no que está fazendo e superar a insegurança. Se o professor não acreditar no que diz, será ainda mais difícil ao aluno fazê-lo.

PROFESSOR LAMURIANTE
O professor lamuriante reclama de tudo o tempo todo. Reclama da situação atual do país, da escola, da falta de participação dos alunos, da falta de material para dar um bom curso, do currículo, das poucas aulas que tem para ministrar sua matéria. Passa sempre a impressão de que está arrasado e não encontrar prazer no que faz. Às vezes se aproveita da condição de professor e usa a turma para fazer terapia. Fala do filho, da filha, da empregada, da cozinheira, da ingratidão de amigos etc. Mais uma vez, se trata do abuso da platéia cativa.
A dignidade de um profissional é requisito básico para uma relação de trabalho. No magistério, essa norma é um mandamento, na medida em que o professor trata com pessoas em formação, que não são seus iguais em nenhuma hipótese.

PROFESSOR DITADOR
É aquele que não respeita a autonomia do aluno. Trabalha como se fosse um comandante em batalha; exige disciplina a todo o custo. Grita e ameaça. Não quer um pio, zela pela sala como se fosse um presídio; ninguém pode entrar atrasado nem sair mais cedo; ninguém pode ir ao banheiro, é preciso disciplinar também as necessidades fisiológicas. Dia de prova parece também dia de glória: investiga aluno por aluno, proíbe empréstimo de material, ameaça quem olhar para o lado. Tem acessos de inspetoria higiênica, investiga as unhas das mãos e os cabelos. Grita exigindo silêncio quando o silêncio já reinava desolado na sala.
O professor ditador está perdido na necessidade de poder. Poder e respeito não se impõem, se conquistam. Há determinadas práticas que se perpetuam sem razão; são contraproducentes e muito danosas para o aluno mas, principalmente, fazem muito mal ao professor que as revive.

PROFESSOR BONZINHO
Diferentemente do ditador, o bonzinho tenta forçar amizade com o aluno. Gosta de dizer quanto gosta dos alunos. Traz presentes, dá notas altas indiscriminadamente. Seus alunos decidem se querem a prova com ou sem consulta, em grupo ou individualmente, depois propala sua generosidade. Às vezes ainda tem a audácia de se comparar aos colegas, afirmando que os outros professores não fariam isso. Durante a prova responde as questões para os alunos, para que não fiquem tristes, para que não tirem nota baixa. Concede outra chance e dá outra prova para quem foi mal, idêntica à anterior só para tirar uma nota bem boa. Pede desculpa quando a matéria é muito difícil e só falta pedir desculpa por ter nascido.
A amizade também é um processo de conquista e esse professor acaba sendo motivo de chacota entre os alunos. Tudo o que vem dele parece forçado porque procede de uma carência de atenção e de uma necessidade infantil de aceitação.

PROFESSOR DESORGANIZADO
Esse aparece em aula sem a menor idéia do que vai tratar. Não lê, não prepara as aulas, não sabe a matéria e se transforma em um tremendo enrolador. Sua desorganização é aparente: como não faz planejamento, não sabe o tipo de tarefa que vai propor, então inventa na hora e na aula seguinte não se lembra de cobrar os alunos nem comenta sobre o que havia pedido. Como não sabe o que vai ministrar, põe-se a conversar com os alunos e a discutir banalidades. De repente, para dinamizar a aula, resolve promover um debate: o grupo A defende a pena de morte, o grupo B será contrário à pena de morte, sem nenhum preparo anterior, nenhum subsídio contra ou a favor.
O profissional precisa ter método. A organização é prova do compromisso que ele tem para com os alunos. A improvisação, muitas vezes necessária e enriquecedora, não prescinde do planejamento, como já dissemos.

PROFESSOR OBA-OBA
Tudo é festa! Esse tipo adora as dinâmicas em sala. Projeta muitos filmes, leva algumas reportagens; faz com que os alunos saiam da sala para observar algum fenômeno na rua ou no céu, fala em quebra de paradigmas, tudo conforme pregam os chamados consultores de empresas, mas sem amarração, sem objetividade. A dinâmica pode ser ótima, mas é preciso que o aluno entenda por que ele está fazendo parte daquela atividade. O filme pode ser fantástico, mas se cada dia vier um filme diferente e não houver discussão, aprofundamento, perde-se o sentido. Há aquele professor que gosta de levar música para a sala de aula, comentar uma letra da MPB ou explicar As quatro estações, de Vivaldi. É interessante, desde que não se faça isso sempre, porque os alunos sentem falta do nexo com a matéria que devem aprender. E o que deveria ser um elemento agradavelmente surpreendente se transforma em motivo de chacota.
Esse professor é bem intencionado, não há dúvida. Mas falta-lhe estabelecer com os alunos a relação desses jogos de sensibilização com o conteúdo da matéria que cabe a ele ministrar.

PROFESSOR LIVRESCO
Ao contrário do oba-oba, o professor livresco tem uma vasta cultura. Possui um profundo conhecimento da matéria, mas não consegue relacioná-la com a vida. Ele entende de livros, não do cotidiano. Além disso, não utiliza dinâmica alguma, não muda a tonalidade da voz, permanece o tempo todo em apenas um dos cantos da sala e suas ações são absolutamente previsíveis. Todos sabem de antemão como vai começar e como vai terminar a aula; quanto tempo será dedicado para a exposição da matéria, quanto tempo para eventuais questionamentos. Não importa se o aluno está acompanhando ou não seu raciocínio, ele quer dizer tudo o que preparou para ser dito.
Apesar de ter embasamento, dominar o conteúdo, é necessário aprimorar a forma, trabalhar com a habilidade da didática. Ensaiar mudança na metodologia. Às vezes, o professor livresco piora quando resolve inovar: leva um retroprojetor para a sala, e as lâminas contêm, transcrito, tudo o que vai ler em voz alta. E aquela aula se torna interminável e cansativa.

PROFESSOR "TÔ FORA"
Ele não se compromete com a comunidade acadêmica. Não quer saber de reunião, de preparação de projetos comuns, de vida comunitária. Nem festa junina, nem gincana cultural ou esportiva, nem festa de final de ano. Ele dá sua aula e vai embora. Muitas vezes é até bom professor, mas não evolui sua relação social nem o conteúdo interdisciplinar porque não está presente. Alguns são arrogantes a ponto de achar que não têm o que aprender, que estão acima dos outros professores e portanto não vão ficar discutindo bobagens. Outros estão preocupados com as lutas do dia-a-dia pela sobrevivência e como não estão ganhando para trabalhar em festas juninas, por exemplo, se negam a participar.
O processo educativo é comunitário. O bom ambiente escolar depende da participação de todos. A mudança dos paradigmas ocorre quando cada um dá sua parcela de contribuição e é capaz de permitir que o outro também opine, também participe. Ninguém é uma ilha de excelência que prescinda de troca de experiências.

PROFESSOR DEZ QUESTÕES
Para sua própria segurança, o professor "dez questões" reduz tudo o que ministrou num só bimestre a um determinado número de questões: dez, nove, 15, não importa. Ele geralmente passa toda a matéria no quadro-negro ou em forma de ditado. Quando há livro, pede que os alunos leiam o que está ali e façam resumo ou respondam às questões. Corrige, se necessário, questão por questão. Geralmente as questões não são relacionais, não são críticas. No campo das ciências exatas, o aluno deve decorar as fórmulas para a solução dos problemas. E no fim do bimestre o professor apresenta algumas questões que os alunos devem decorar para a prova. Em sua "generosidade" avisa que dessas dez questões vai usar apenas cinco na prova. Ou alunos decoram ou, se forem mais astutos, colam; acabada a prova, joga-se fora a cola ou joga-se fora da memória aquilo que foi decorado. No outro bimestre, como o ponto é outro, haverá outras dez questões para ser decoradas e assim sucessivamente: a aprendizagem não significou nada a não ser algumas técnicas de memorização e de burla.
É inadmissível que com tantos recursos à disposição um professor se sirva de técnicas antiquadas e sem sentido. Exigir que um aluno decore coisas cujo sentido ele nem percebe, que nem mesmo tornarão a ser mencionadas no decorrer dos estudos, constitui um absurdo que será antes de mais nada constatado pelo próprio aluno.

PROFESSOR TIOZINHO
"Tiozinho", no sentido depreciativo, é aquele professor que gasta aulas e mais aulas dando conselhos aos alunos. Trata-os como se fossem seus sobrinhos, quer saber tudo sobre a vida deles, o que fazem depois da escola, aonde vão, os lugares que freqüentam e emite opiniões em assuntos de cunho privado que absolutamente não competem a ele. O professor tiozinho de sente um pouco psicólogo também, e maus psicólogo, é claro. Começa desde logo a diagnosticar os problemas dos alunos e se acha qualificado para isso.
Geralmente conselho não funciona com aluno. O espaço que o professor dá é aquele que permite ao aluno sentir-se à vontade para conversar, nunca para que se sinta obrigado a expor sua vida privada em sala porque o professor quer ser um "tio" bom. E isso não muda comportamento; a amizade e a confiança não podem ser forçadas, nascem de um movimento natural de convivência saudável.

PROFESSOR EDUCADOR
O professor que se busca construir é aquele que consiga de verdade ser um educador, que conheça o universo do educando, que tenha bom senso, que permita e proporcione o desenvolvimento da autonomia de seus alunos. Que tenha entusiasmo, paixão; que vibre com as conquistas de cada um de seus alunos, não descrimine ninguém, não se mostre mais próximo de alguns, deixando os outros à deriva. Que seja politicamente participativo, que suas opiniões possam ter sentido para os alunos, sabendo sempre que ele é um líder que tem nas mãos a responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos, de fomento de novos líderes.
Ninguém se torna um professor perfeito, aliás aquele que se acha perfeito, e portanto nada mais tem a aprender, acaba de transformando num grande risco para a comunidade educativa. No conhecimento não existe o ponto estático - ou se está em crescimento, ou em queda. Aquele que se considera perfeito está em queda livre porque é incapaz de rever seus métodos, de ouvir outras idéias, de tentar ser melhor.


terça-feira, 17 de março de 2009

SOLETRANDRO A INCOMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO DO RN

Quem semeia colher, mas como poderiamos colhe uma boa participação da representante do estado e da Cidade de Mossoró com a Educação em greve ao mesmo tempo, Não vai ser dessa vez que vamos ver um representante do Rio Grande do Norte, chegar a final do programa Soletrando no Caldeirão do Huck, exibido pela Rede Globo, nas tardes de sábado.
Maria Luiza de Souza Neta,foi a escolhida para representar o Estado, foi a primeira a deixar a atração. A aluna que cursa o 8° ano, na Escola Municipal José Bernardo em Passagem de Pedra, em entrevista ao programa, falou das más condições de sua escola e parece que este fato fez com que nossa representante, fosse uma das mais frágeis. A aluna de 12 anos, errou ao soletrar a palavra "escocesa" onde ela soletrou "escossesa". Lamentamos o caminho tão curto trilhado por ela nesta empreitada, e desejamos que outras oportunidades surjam.Vamos torcer para que a educação do município de Mossoró melhore e que ofereça mais oportunidades para seus filhos.
O pior de tudo ou uma triste ironia é que Maria Luiza teria se confundido com um sobrenome de uma tradicional família de políticos da cidade a família escossia, além de não ter condições dignas para uma educação de qualidade, eles ainda atrapalham, santa paciência.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...