quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CAMINHÃO DO PEIXE UMA BOA IDÉIA


Os pescadores de São Luís terão, a partir de agora, um apoio a mais da Prefeitura de São Luís. O prefeito da capital, João Castelo, assinou, na manhã de ontem, em solenidade com o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolim, o termo de recebimento do caminhão feira do peixe, veículo projetado especialmente para armazenagem e comercialização do pescado.
O evento ministerial aconteceu no auditório do Museu Nacional da República, com a participação de representantes de mais de 50 municípios contemplados. A seleção foi feita mediante edital de chamada pública do Ministério da Pesca e Aquicultura e representa um investimento de R$ 237.000,00 em cada caminhão. Acompanharam o prefeito João Castelo os secretários municipais Júlio França (Agricultura, Pesca e Abastecimento), João da Cruz Coelho Milhomem (Relações Parlamentares), Alarico Ribeiro Gonçalves (Articulação Institucional) e Edwin Jinkings (Comunicação).
Em sua fala na solenidade de entrega dos caminhões feira do peixe, João Castelo destacou a importância do programa. “É uma solenidade simples, mas de grande significado. Quero parabenizar o ministro Gregolim pela iniciativa e, inclusive, já o deixamos sensível para a necessidade de mais caminhões desse tipo para atender os mais de mil pescadores artesanais de São Luís, bem como a nossa população, superior a um milhão de habitantes. Todos nós temos que trabalhar em prol da população, sobretudo dos menos favorecidos. E o apoio do Governo Federal é extremamente importante”, disse.
Em seu discurso, o ministro Altemir Gregolim afirmou que, com o projeto, o Ministério da Pesca pretende criar condições para que o produtor do pescado comercialize o produto direto ao consumidor. “A nossa preocupação é para que o povo consuma um pescado de qualidade, de um setor que agora que está se estruturando como área estratégica de segurança alimentar e de geração de emprego e renda. Para mim é um motivo de muito orgulho estar concretizando este programa”, ressaltou.
Caminhão – O caminhão feira do peixe vai permitir que a população tenha acesso a um pescado de qualidade, com frequência e com preço que poderá ficar menor que o do mercado à medida que a oferta cresça. A “feira móvel” possui uma carroceria frigorífica projetada para a armazenagem e comercialização do pescado, equipada com câmaras frigoríficas que podem ser usadas para o armazenamento de pescado congelado e fresco e tem capacidade de transporte superior a 3,5 toneladas.
As características técnicas permitem que o caminhão seja aberto e transformado em ponto de comercialização, que funciona como uma feira ambulante ou peixaria móvel. De acordo com o titular da Semapa, Júlio França, o caminhão feira do peixe poderá ser utilizado nas feirinhas livres realizadas em vários bairros de São Luís, bem como em projetos específicos desenvolvidos pela Secretaria.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ENERGIA EÓLICA BOA LIMPA E BARATA


Um avião colocado sobre alguns postes nas proximidades do Palácio De Iracema, do governo do Ceará, chama a atenção de quem passa por perto. Desenvolvido pelo empresário Fernando Ximenes, da Gram Eollic, o poste híbrido com avião funciona gerando energia eólica e solar. A solução, cuja ideia surgiu na época do “apagão em 2001, alimenta, no mínimo, mais dois postes, com autonomia de 70 horas. O poste híbrido, com nome técnico de Produtor Independente de Energia (PIE), tem modelos com 12 e 18 metros de altura.

“Os benefícios são muitos. Para o meio ambiente é imenso, imagine não poluir, não emitir resíduos sólidos, líquidos, gasosos, nem radioativos ou térmicos e nem sonoros”, comenta Ximenes, que bancou o desenvolvimento do produto do próprio bolso.

O avião é colocado sobre o equipamento sendo feito de fibra de carbono e alumínio especial, tendo nas asas células solares que captam os raios ultravioletas por meio do silício, armazenando a energia produzida em uma bateria localizada na parte inferior.

“O uso do avião é por conta de ele ter uma aerodinâmica favorável”, observa o empresário. Neste caso o nível de geração de energia é de até 400 watts. As hélices do avião, a assim como uma pá de eólica, podem gerar até 1 mil watts. “Um quilômetro de poste hibrido com avião independente de energia é menor que o convencional, e se computar o custo indireto da transmissão de energia e das subestações, ele fica ainda menor em comparação com o convencional”, explica Ximenes. 

Em entrevista à Agência Ambiente Energia, ele fala dos benefícios do poste híbrido, do trabalho da empresa para colocá-lo no mercado e de suas vantagens ambientais.  Sem impactos ambientais e capaz de gerar uma economia de até R$ 21 mil, a solução tem um grande espaço no Brasil, que tem um grande potencial eólico e solar. E o Ceará, sem dúvida, larga bem na frente por sua tradição com eólicas e sua incidência solar.

Confira:

– Como funciona o poste híbrido?

Fernando Ximenses - O poste hibrido (eólico e solar) com o avião, funciona produzindo ambas energias e alimentando no mínimo mais dois postes, com autonomia para 70 horas.

– O que esta solução traz em termos de  economia de energia e eficiência para este tipo de iluminação?

Ximenes – Este equipamento trás uma economia de tarifa de até R$ 21 mil, por quilômetro; dependendo das cargas instaladas e das tarifas cobradas pelas distribuidoras, trás também a independência do Sistema Interligado Nacional, podendo ser instalado em qualquer região do Brasil e do mundo. A economia para o sistema interligado é de 4%, podendo triplicar este potencial, pois muitos trechos de rodovias, estradas, ruas e praças públicas não são iluminadas devido ao custo elevado de transmissão e subestações, inviabilizando vários acessos e projetos de iluminação.

– Como está sendo a sua colocação no mercado?

Ximenes - A colocação do poste híbrido no mercado está sendo por meio de desenvolvimento de projetos em várias regiões do Brasil e da America Latina. Também estamos abrindo concessionárias independente de energia Gram-Eollic, em capitais.

– O que a solução traz em termos de custos?

Ximenes - Os custos são acessíveis e variados, de acordo com cada projeto e suas necessidades. Um quilômetro de poste hibrido com avião independente de energia é menor que o convencional, e se computar o custo indireto da transmissão de energia e das subestações, ele fica menor ainda em comparação com o convencional.

– Quais são os benefícios, além dos financeiros?

Ximenes - Os benefícios são muitos. Para o meio ambiente é imenso, imagine não poluir, não emitir resíduos sólidos, líquidos, gasosos, nem radioativos ou térmicos e nem sonoros. Não temos impacto ambiental nenhum, muito pelo contrário, o poste híbrido com o avião é decorativo. Podemos desenvolver várias nomenclaturas e design para os postes, de acordo com a cultura de cada região.

Podemos com o poste híbrido/avião economizar 4% em barragens hidroelétricas ou em termoelétricas e nuclear. Com isso, reduziremos o impacto ambiental das hidroelétricas que é incalculável, para a fauna, a flora, o ecossistema e economia de subsistência de uma região. Já nas termoelétricas reduzimos a poluição de emissão de gases, e nas nucleares reduzimos o problema do lixo nuclear.


veja como funciona a geração de energia eólica
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A ENERGIA EÓLICA E A GERAÇÃO DE ROYALTIES

O Rio Grande do Norte foi destaque no segundo leilão nacional de fontes alternativas de energia, realizado em agosto, em Natal. Mais uma vez, o RN foi o Estado campeão, com o maior número de parques eólicos vencedores e o maior volume negociado de energia. Dos 70 parques em disputa, 39 fecharam contratos no RN, o que representa 56% do total negociado.


Juntos, os empreendimentos terão 1.065 megawatts (MW) de potência instalada e exigirão mais de R$ 5 bilhões em investimentos até 2013, quando a energia começará a ser fornecida. A instalação desses projetos vai gerar cerca de 3.900 empregos diretos e vai movimentar a economia do interior potiguar, mais precisamente em Areia Branca, São Bento do Norte e João Câmara, onde serão implantados os parques. O primeiro leilão nacional de fontes alternativas de energia foi realizado em dezembro do ano passado e, na ocasião, o RN também foi o campeão no volume de negociações.


Foram fechados contratos de 23 parques eólicos para o Estado, o que representam uma potência instalada de 657 (MW) e necessitam de um investimento de R$ 3,4 bilhões até 2012, quando esses projetos entrarão em atividade. O governador Iberê Ferreira disse que os primeiros passos já foram dados e o Rio Grande do Norte está no caminho certo. A Expectativa segundo ele é que em breve, o Estado será transformado em referência mundial na geração de energia limpa.


A produção da energia eólica já é um mercado consolidado no RN e agora o trabalho, em fase inicial, é na captação de investimentos em alternativas, como a energia solar. Foi fechada uma parceria entre o Governo do Estado, a USP e a Empresa Aeroespacial Alemã para um projeto pioneiro no mundo que será implantado de forma experimental no RN, mais precisamente em Caiçara do Rio dos Ventos.


Lá, serão instaladas duas torres que, pela manhã, vão gerar energia solar e à noite, produzirão energia à base de biomassa. Atualmente, o Rio Grande do Norte tem dois parques eólicos em operação. O da Petrobrás, que começou a funcionar em 2004, gerando 1,8 (MW) de energia e o da Iberdrola em Rio do Fogo, que entrou em atividade em 2006, com a produção de 51,1 (MW).


Ainda neste ano, o Parque Alegria I da empresa Multiner, em Guamaré, entra em operação com capacidade para gerar 561,1 (MW) de energia eólica. Enquanto o Alegria II, da mesma empresa e também em Guamaré, está em construção e começa a funcionar em 2011 para produzir 661,9 (MW).


Macau tem um grande potencial eólico + ROYALTIES

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