sexta-feira, 8 de julho de 2011

ALBERTO MARANHÃO


Alberto Frederico de Albuquerque Maranhão nasceu em Macaíba, no dia 2 de outubro de 1872, filho de Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão e D. Feliciana Pedroza de Albuquerque Maranhão.

Os seus estudos iniciais foram realizados, primeiro, em Macaíba e, depois, em Natal. Mais tarde, foi para Recife, onde se formou em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Pernambuco, no dia 8 de dezembro de 1892, com 20 anos.

Alberto Maranhão se casou com D. Inês Barreto. Teve seis filhos: Paula, Laura, Judite, Juvino, Cleanto e Caio.

Exerceu a função de promotor público em Macaíba. Ocupou o cargo de secretário de Estado na administração de Pedro Velho.

A 14 de junho de 1899, foi eleito governador do Estado, dirigindo os destinos do Rio Grande do Norte no período de 1900 a 1904.


No dia 24 de março de 1904, o governador inaugurou o Teatro Carlos Gomes (hoje Alberto Maranhão), com sua renda destinada para ajudar aos flagelados, vítimas da seca, que se encontravam em Natal.

Concluída sua administração, foi eleito deputado federal, e durante o exercício de seu mandato fez parte da Comissão de Diplomacia.

Em 1908 voltava a assumir o governo do Estado, realizando uma profícua administração: fundou o Conservatório de Música; o Hospital Juvino Barreto (hoje Onofre Lopes); o Derby Clube (para incentivar o hipismo), e construiu a Casa de Detenção e o Asilo de Mendicidade. Implantou a luz elétrica em Natal e, posteriormente, os bondes elétricos. Inaugurou a Escola Normal, em 3 de maio de 1908. Reconstruiu o Teatro Carlos Gomes, que atualmente tem o seu nome, dando-lhe as feições atuais e que foi entregue ao público no dia 19 de julho de 1912.

Em Macau, mandou fazer um aterro, numa extensão de quatro quilômetros, ligando esta cidade à estrada do sertão, à margem do rio Assu".

Fazendo uma crítica ao ilustre político potiguar, disse Itamar de Souza: "Este segundo governo de Alberto Maranhão teve três características básicas: primeiro, procurou imortalizar os membros da oligarquia apontando seus nomes em municípios, repartições públicas, monumentos e praças; segundo, monopolizou importantes setores da economia estadual, favorecendo, assim, os amigos e correligionários, em detrimento do erário público; e, terceiro, realizou uma grande e inovadora administração com o dinheiro tomado emprestado no estrangeiro".

Alberto Maranhão,  deixou o governo, em 31 de dezembro de 1913.


Em 1918, publicou dois trabalhos: "Na Câmara e na Imprensa" e "Quatro discursos históricos".


foi eleito deputado federal, representando o  Estado nessa função, de 1927 até 1929.

Abandonou a vida política, e saiu do Rio Grande do Norte e foi morar com a família em Parati, no Rio de Janeiro.

Faleceu no dia 01 de fevereiro de 1944, em Angra dos Reis, sendo sepultado no outro dia, em Parati.

Veja Pensadores, a política do nepotismo e endividamento das contas públicas é coisa hereditária, e naquela época já era comum
depois da aposentadoria política curtir em paraísos.     
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...