Bendito seja tu!...que em horas mortas,
Para servir um lar que a dor invade,
Vais abrir tua porta com bondade
Quando o sono fechou todas as portas !
Bendito seja tu!...Que mal suportas,
Dos venenos a cruel letalidade
E os transforma, para o bem da humanidade,
Nos bálsamos que arranca das retortas !
Quando o mundo chegar a novas eras,
Quando os homens, em vez de serem feras,
Se unirem pela força dos ideais
Erguer-se-ão monumentos de granito
Em cujos pedestais se tenha escrito:
"Farmacêutico" só ! Para quê mais ?
Poema enviado por: Michelle Vilas Boas Mualem
Acadêmica de Farmácia - São Luis/MA