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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O DOM DE DEUS


(...) Deus a todos deu
um  dom para com ele viver.
quem logo acertar com o seu
vive bem e tem prazer
e o que não acertar
só leva a vida a sofrer.

Uns têm o dom para artes
outros para a agricultura.
já outros para a ciência
porém outros é pra leitura.
enquanto uns vivem da  música
outros exercem a pintura.

Alguns têm o dom profético
outros o dom da cirurgia
uns têm o dom de comércio
o meu dom é poesia.
e nele graças a Deus
vivo bem, tenho alegria.

Cada um para o que nasce
apoiado neste dizer.
mas muitos deixam o seu  dom
pensando enriquecer.
vão procurar longe
onde só acham o sofrer.
Manuel Camilo dos Santos

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL PENSADORES


Cordel Natalino

Você irmão ou irmã
Do sertão ao litoral,
Falarei sobre um assunto
Por demais especial.

Nesse advento de luz,
A estrela é Jesus,
E o assunto é o NATAL.


Não importa qual o dia
Que um menino nasceu.
O que importa é que ele existe,
Morreu e reviveu.

De todos é o Salvador,
Só ele é Cristo o Senhor,
O único filho de Deus.


Esse menino Jesus
Nasceu em Belém da Judéia
Seu berço: uma manjedoura
Sua praia: a Galiléia.

Sua vida: um belo exemplo,
Dentro e fora do templo,
Segui-lo: uma boa idéia.


Mas o Natal não é somente
Consumismo e comilança,
Bebedice e turismo,
Festividades ou dança.

Jesus aqui bem diria,
Natal é muita alegria,
Vida nova e esperança.


É momento de reflexão,
De mudança de atitude.
De ajudar o nosso irmão,
De semear a virtude.

É momento de louvor,
De cultivar o amor,
Em toda a sua plenitude.


Natal é nascimento
Da pessoa mais querida,
Da pregação da justiça,
Da paz e da acolhida.

A estrela é o sinal,
Mas a essência do Natal,
É  Jesus o REI da vida.


E nesse espírito natalino
O poeta vai embora,
Mas deixa a sua mensagem
Correndo pelo mundo afora.

Aqui um ponto final,
Pra você, FELIZ NATAL

de Antônio José da Costa
Icapuí - CE 

segunda-feira, 28 de março de 2011

A PELEJA DO CÉREBRO COM O CORAÇÃO


A Peleja do Cérebro com o Coração
Autor: Marcus Lucenna

O Cérebro abriu a contenda
Dizendo pro Coração
Eu fiz o homem crescer
Ter lucidez e razão
Graças a mim ele pôde
Dominar a criação

Retrucou o Coração
Cérebro deixe de heresia
A evolução da vida
Antes de ti já existia
Antes de um cérebro pensar
Um coração já batia

Isso de nada valia
Faltava minha influência
A vida era primitiva
Sem matemática ou ciência
Eu cheguei e dei a ela
O poder da consciência

É muita maledicência
Também muita pretensão
Chegar por último e querer
Ser dono da evolução
Cérebro, você só existe,
Por causa do coração

Sou a fonte da razão
Em mim nasce o pensamento
Sou o pai da inteligência
Da criação, do invento,
Dou ao homem lucidez
A competência e o talento

Já eu, sou o sentimento,
Que eleva a sabedoria
Eu tenho cinco sentidos
Trabalhando noite e dia
Pra dotar a existência
De prazer, sonho, magia

Os neurônios seguem a guia
Das ordens que me apetecem
Glândulas e conexões
Sensoriais me obedecem
Os músculos fazem o que mando
Minhas ordens reconhecem

Os neurônios adoecem
Graças a sua impostura
O pensamento enlouquece
Vem depressão e amargura
A dor que o cérebro causa
É o coração quem cura

Isso é mentira pura
Só vindo do coração
Que é o órgão da frescura
Da fraqueza e da ilusão
Dizer que o cérebro é culpado
Da loucura e depressão

Eu sou o pai da emoção
Da paixão e do amor
Em mim nascem sentimentos,
Esse é meu maior valor
Meu pulsar marca os momentos,
Da vida saiba o senhor

Sou o cérebro pensador
Moro dentro da cabeça
Ponto mais alto do corpo
Pra que ele não se esqueça
Sou eu quem comanda ele
É bom que ele me obedeça

Cérebro, não se aborreça,
Sou a fonte da ternura
Moro no meio do peito
Onde a alma se depura
Nem acima nem abaixo
No equilíbrio da altura

És um músculo sem postura
Disso eu nunca me esqueço
Bomba de bombear sangue
Contigo não me aborreço
É pobre a sua função
Mas tem valor, reconheço

Sou músculo e não lhe obedeço
Bato à sua revelia
Se eu parar a vida acaba
Cessa a sua serventia
Reconheço o seu valor
Mas tu, não é o meu guia

Mas sou eu quem te alumia
Quando você se apaixona
Fica tonto, perde o rumo
Circo com fogo na lona
Te dou o meu equilíbrio
Se não você desmorona

Eu trago você à tona
Quando te vejo afundar
Ao imaginar ser Deus
Por ser capaz de criar
Se eu não te desse humildade
Teu ego ia nos matar

Coração eu dou a meta
Que o homem deve alcançar
Você com seu romantismo
Só serve pra atrapalhar
Vive no mundo da lua
Só presta para sonhar

És vaidoso sem par
Orgulhoso e prepotente
Tu queres controlar tudo
Vives sempre descontente
És pai de qualquer estudo 
Mas és chamado "de mente"

Que trocadilho indecente
Demente és tu coração
Que bates descompassado
Comprometendo a pressão
Ao ficar apaixonado
E sofrer uma traição

Feliz é o coração
Que de amor adoece
O cérebro é tão racional
Que o amor não lhe apetece 
Eu tenho a maior razão
A que a razão desconhece

Coração ao que parece 
Essa nossa discussão
Nos dá a chance sagrada
Para a valorização
Do trabalho de nós dois
Se for feito em união

Eu te dou de coração
Minha sensibilidade
Se você me emprestar
Sua criatividade
Juntaremos nossas forças
Pro bem da humanidade

Te dou essa qualidade
De ti quero a emoção
Quero a sensibilidade
O sonho, o amor, a paixão
Para o homem ser feliz
Depois da nossa união

Eu não paro de bater
Tu não paras de pensar
Quando eu precisar de ti
Te peço pra me ajudar
Ao precisares de mim
Te dou o que lhe faltar

Meu amigo, o coração
Ao cérebro falou bonito
Razão é muito importante
Com emoção, sem conflito
Um dá suporte pro outro
Sem confronto e nem atrito

terça-feira, 30 de novembro de 2010

CAMISINHAS PARA TODOS



Autor: José João dos Santos (Mestre Azulão)
AIDS é uma moléstia

De temeridade imensa
Você vê televisão?
Ouve rádio, lê imprensa?
Não fique aí de joelhos
Tome logo meus conselhos
Para evitar a doença

AIDS não pega no beijo

Nem num aperto de mão
É transmitida no sangue
Através da transfusão
Ou na extração de dente
Se usar de um doente
A agulha da injeção

Criança também tem AIDS
Transmitida pelos pais
Vítimas duma transfusão
Ou farras e bacanais
Mata, avião, trem e carro
Apesar que o cigarro
Está matando muito mais

Você tem uma mulher
Formosa igualmente Lua
Porém não se satisfaz
Ainda quer mulher da rua
Ou transa com a vizinha
Use uma camisinha
Pra não transmitir pra sua

Amantes e namorados
Ouçam bem o que lhes digo
Podem beijar, abraçar,
Chupar da cara ao umbigo
Seja fêmea, seja macho
Só do umbigo pra baixo
É que começa o perigo

Um fazendeiro baiano
Que mora em Alagoinhas
Quando leu pelos jornais
Comprou dez mil camisinhas
Até pra bois e cavalos
Principalmente pros galos
Que transam com mil galinhas

Esse também tem um jegue
Reprodutor violento
E está preocupado
Com a vida do jumento
Vai fazer o jegue usar
Camisa, pra não pegar
AIDS a qualquer momento

Uma garota me disse
Porém me pediu um segredo
Que apesar de donzela
Da AIDS tem muito medo
Vai comprar a camisinha
Pra quando ficar sozinha
Usar na ponta do dedo

Se não criarem uma droga
Que salva a humanidade
A AIDS vai provocar
Uma grande mortandade
Pior que a segunda guerra
De todos os povos da terra
Vai morrer mais da metade

Quando aproximar-se o fim
Diz a sagrada escritura
Vem a desobediência
Guerra, nudez e loucura
O povo em Deus perde a crença
E aparecerá a doença

Que a medicina não cura
Não adianta conselho
De pastor, Papa de Roma
Essa geração perdida
Ouve o conselho e não toma
Essa gente corrompida
Vai ser toda destruída
Como o povo de Sodoma

Os nossos filhos não podem
Assistir televisão
Porque em todos canais
Só tem esculhambação
Casal nu e cena louca
Chupando a língua e a boca
Ensinando a perdição

A televisão foi feita
Pra nos mostrar coisa pura
Ensinar aos nossos filhos
Patriotismo e cultura
Porém da roça e a cidade
Só mostra imoralidade
Livre de toda censura

Devassidão, crime e roubo
Televisão tudo tem
Trazidas pelas imagens
Que pros nosso lares vêm
Violência em todo estilo
A criança vê aquilo
Depois vai fazer também

Ensina moça andar nua
Mulher trair o marido
Garota aprender o sexo
Garoto virar bandido
Nessa transação imensa
De crime, tóxico e doença
Deixou o mundo perdido

Está aí o exemplo
Da AIDS com seu efeito
Se espalhando no mundo
Matando a torto e a direito
Diz o rádio e a imprensa
Que essa infernal doença

Quem é rico gasta muito
Pra mais uns dias viver
Tomando remédios caros
Mas o pobre sem poder
Fica gemendo e chorando
Lá numa cama esperando
Só a hora de morrer

Se descobrirem um remédio
Que cure com resultado
Quem compra é capitalista
Milionário e potentado
Só cura o doente nobre
E o miserável do pobre
Tem é que morrer lascado

É como diz a piada
Do humorista jocoso
Na terra vale quem tem
Por ser rico e poderoso
E diz quando se sacode
Rico vive porque pode
Pobre vive de teimoso

Já dei minha opinião
Ao leitor que me entender
Zombar de ninguém não quero
Uma coisa eu quis dizer
Lembre meu leitor amado
Aquele velho ditado
O pobre vem pra sofrer

FIM
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