Além da hora extra, a direção da Casa concedeu reajuste de 111% no benefício. O teto subiu de R$ 1.250 para R$ 2.641,93.
O Presidente do Senado até janeiro, quando foi dada a ordem para o pagamento das horas extras, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) disse que não foi consultado sobre a medida e que iria tomar satisfação do senador Efraim Morais (DEM-PB). "Eu não estava sabendo. Realmente não sei como justificar isso", afirmou.
Para o senador Tião Viana (PT-AC), primeiro vice-presidente da Casa até janeiro, o que ocorreu "é muito grave". Ele disse que irá averiguar se os funcionários do seu gabinete pessoal foram beneficiados para tomar providências.
"Isso não poderia ter ocorrido porque não houve trabalho extra em janeiro e não poderia ter havido pagamento", afirmou.