sexta-feira, 6 de maio de 2011

FÓRMULA DE SAÚDE

Farmácias de manipulação oferecem serviço diferenciado à clientela e garantem tratamento personalizado a preço acessível


A funcionária pública, Fátima Cardoso, 52 anos, sofre de problemas cardíacos há mais de cinco anos. Como ela, milhares de pessoas que sofrem da mesma doença têm que fazer uso de uma combinação de medicamentos. O tratamento começou com remédios de marca, aqueles vendidos nas farmácias tradicionais, mas desde quando teve conhecimento da eficácia dos medicamentos manipulados, ela decidiu apostar nessa alternativa.
“Primeiro fui seduzida pelo preço, bem mais em conta que os vendidos nas farmácias comuns, depois pela comodidade que estes remédios me ofereceram. Tinha que ingerir, por dia, três a quatro comprimidos, sempre olhando para o relógio para não perder a hora. Hoje tomo somente duas cápsulas, pois dois dos medicamentos puderam ser associados, o que facilitou a minha vida”, comentou Fátima Cardoso.
Os remédios manipulados são medicamentos feitos com a mesma substância ativa dos medicamentos de marca. Só que apresentam algumas diferenças. Os produtos são desenvolvidos na própria farmácia e não em escala industrial como ocorre com os remédios vendidos nas farmácias tradicionais. Outro ponto: o preço, por vezes, chega a ser bem mais acessível e as vantagens vão além.
A confecção do número exato de unidades posológicas (cápsulas, comprimidos, etc), evita sobras após o tratamento; os rótulos personalizados, com nome e posologia, facilitam a administração; a associação de fármacos (princípio ativo) compatíveis na mesma cápsula, também facilitam a administração do medicamento pelo paciente.
As fórmulas, chamadas de magistrais, são preparadas mediante receita médica, a partir de receituário de profissionais habilitados (médicos, veterinários, cirurgiões-dentistas, nutricionistas), de acordo com a legislação vigente.
“Um diferencial das farmácias de manipulação é a relação direta que se dá entre o paciente e o farmacêutico. A Atenção Farmacêutica plena aos clientes torna o tratamento mais eficaz já que esclarece dúvidas e orienta quanto ao uso correto dos medicamentos; outra vantagem é que a receita é feita sob medida para a necessidade dos pacientes”.
Embora as vantagens que apresenta, os remédios manipulados têm encontrado um entrave no mercado. Mesmo com os preços mais acessíveis que os industrializados e a comprovada eficácia desse tipo de medicamento, os farmacêuticos têm esbarrado na falta de conhecimento e informação de boa parte da população e até mesmo da comunidade médica.
Para driblar essa dificuldade, alguns profissionais do ramo têm usado como estratégia a visitação a médicos visando convencer doutores e pacientes das vantagens de um medicamento personalizado. “Somente a farmácia de manipulação é capaz de produzir o remédio de acordo com as necessidades exatas do paciente, por isso, deve ser vista como mais uma opção”.
Saiba mais sobre medicamentos manipulados
Os remédios manipulados são feitos com a substância ativa presente nos medicamentos de marca. A diferença é que os produtos são desenvolvidos na própria farmácia. Ou seja, não são elaborados em escala industrial;
Toda receita de Medicamento Manipulado tem prescrição e a fórmula únicas;
O medicamento é personalizado, desenvolvido exclusivamente para atender a quantidade e a dosagem ideal para o tratamento, ou seja, a exata necessidade;
A farmácia produz o medicamento na quantidade que o paciente precisa, evitando assim sobras e desperdícios, e diminuindo o custo do tratamento;
É possível ainda preparar remédios que a indústria farmacêutica deixou de produzir ou não fabrica na dosagem adequada para cada caso/doença. Algumas doenças precisam ser tratadas com vários medicamentos ao mesmo tempo;
Quando isto ocorre, o médico pode prescrever uma fórmula manipulada que possibilite a associação das substâncias, sem colocar a vida do paciente em risco;
Remédios para crianças podem ser feitos num tamanho especial de cápsulas ou manipulados em forma de xaropes ou supositórios, entre outras, visando a facilitar o consumo, como por exemplo, na forma de balas, pirulitos etc;
Alguns produtos cosméticos dispensam a prescrição médica (receita).

sábado, 30 de abril de 2011

1 DE MAIO UM ALERTA CONTRA A REFORMA TRABALHISTA


A situação da classe trabalhadora não é fácil; nesse período houve avanços, mas a nova revolução tecnológica do final do século XX trouxe à tona novamente questões que pareciam adormecidas. 
Tal qual no final do século XIX, a redução da jornada de trabalho é a principal bandeira do movimento sindical brasileiro; na outra ponta uma sucessão de governos neoliberais (Collor de Mello,Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva) fazem o inimaginável pela supressão de direitos trabalhistas conquistados a duras penas ao longo dos anos (13º salário, direito a férias remuneradas, multa de 40% por rompimento de contrato de trabalho, Licença Maternidade, etc.) ampliando as dificuldades ao trabalho, principalmente face a uma crise de desemprego crescente, e simplificando cada vez mais a vida da camada patronal.Neste sentido, naturalmente, a reflexão das lutas históricas passadas torna-se essencialmente importante, como aprendizagem para as lutas atuais.

OS PONTOS POLÊMICOS DA REFORMA TRABALHISTA E SINDICAL
 As perigosas propostas de mudanças na atual legislação:
 
      - quebra do princípio da unicidade e adoção do princípio da pluralidade sindical;

     - fim do imposto sindical, aquela contribuição obrigatória de um dia de salário do trabalhador com carteira assinada, descontada anualmente nos meses de março/abril;

     - fim da substituição processual, ou seja, os sindicatos deixam de representar os interesses da categoria como um todo de sua base perante a Justiça do Trabalho;


     - a representatividade do sindicato só alcançaria os seus associados;

     - organização de sindicatos por empresa, o que permitiria dispensar a organização de sindicatos patronais para realizar negociações e fazer acordos coletivos;

     - eliminar o poder normativo da Justiça do Trabalho;

     - condicionar o acesso à Justiça do Trabalho a chamada "conciliação prévia", envolvendo as partes em litígios;

     - limitar o valor da contribuição sindical, abolindo o sistema atual que prevê três contribuições: imposto sindical (um dia de salário por ano), contribuição confederativa e contribuição assistencial, sem falar na mensalidade dos associados. As três outras se estendem a toda categoria da base sindical;

     - dar à Justiça do Trabalho atribuição de julgar apenas dissídios coletivos e não mais ações trabalhistas de cada trabalhador, individualmente ou em grupo.

Outro ponto que enfrenta resistência do movimento sindical é a chamada substituição processual, tratada como a troca do "julgado pelo negociado", que permitiria, nas negociações entre patrões e empregados, colocar cláusulas nos contratos coletivos de trabalho que alterariam dispositivos da legislação trabalhista, tais como redução das férias, redução salarial por uma jornada menor de trabalho, banco de horas e outras. Para as lideranças sindicais, se prosperar essa tendência de substituir a lei por acordos coletivos, os sindicatos de pequenas categorias, sem grande poder de pressão, terão que se submeter a perdas de direitos que levarão a uma redução dos rendimentos dos trabalhadores.


NA FESTA DA VOLTA DO DELÚBIO

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A ENERGÉTICA COALHADA

É muito fácil de preparar em casa, compõe uma infinidade de receitas doces e salgadas e faz muito bem à saúde. "Só lamento que, no Brasil, a coalhada seja tão pouco difundida", afirma Gláucia Pastore, especialista em alimentos funcionais e professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.


Isso porque, segundo ela, esse alimento lácteo refrescante e levemente azedo é mais rico do que o leite e do que o iogurte do qual se diferencia principalmente pelo tipo de micro-organismo que participa da fermentação do leite. "A coalhada tem maior disponibilidade de proteínas e de vitaminas do complexo B e permite uma maior absorção de cálcio, aumenta a imunidade, sendo mais fácil de digerir do que o leite e até mesmo do que o iogurte", afirma Pastore.

Além de ajudar a combater bactérias patogênicas no intestino, a coalhada colabora para a redução do colesterol e não tem contra-indicação, a não ser para as pessoas que sofrem de intolerância à lactose.
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