quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AS 12 FACES DE UM PROFESSOR


PROFESSOR ARROGANTE
Ele se acha o detentor do conhecimento. Fala de si o tempo todo e coloca os alunos em um patamar de inferioridade. Ao menor questionamento, pergunta quantas faculdades já fez o aluno, se já escreveu algum livro, se já defendeu teses, para se mostrar superior. Gosta de parecer um mito; teima em propalar, às vezes inventando, os elogios que recebe em todos os congressos dos quais participa; conta histórias a respeito de si mesmo para mostrar quanto é competente e querido. Não gosta de ser interrompido, não presta atenção quando algum aluno quer lhe contar um feito seu. Só ele interessa; só ele se basta.
O que se pode dizer é que o professor arrogante tem uma rejeição a si mesmo e não acredita em quase nada do que diz. Como sofre, possivelmente, de complexo de inferioridade, precisa se auto-afirmar usando a platéia cativa de que dispõe: os alunos.

PROFESSOR INSEGURO
Tem medo dos alunos; teme ser rejeitado, não conseguir dar aula, não que ser ouvido porque acha que sua voz não é tão boa. Não sabe como passar a matéria apesar de ter preparado tudo; acha que talvez fosse melhor usar outro método; teme que os alunos não gostem de sua forma de avaliação. Começa a aula várias vezes e se desculpa, e pede ainda que esqueçam tudo, e recomeça. Tem receio de que os pais dos alunos não gostem de sua forma de relacionamento com eles, receia também a direção da escola, os outros professores e se vê paralisado, com seu potencial de educador inutilizado.
O medo de fato paralisa e dificulta o crescimento profissional. Apesar de ser um sentimento normal e freqüente, é preciso que seja trabalhado. Um ator quando entra em cena geralmente está tenso, nervoso, mas seu talento consiste em não transmitir essa sensação para a platéia. Ele precisa confiar no que está fazendo e superar a insegurança. Se o professor não acreditar no que diz, será ainda mais difícil ao aluno fazê-lo.

PROFESSOR LAMURIANTE
O professor lamuriante reclama de tudo o tempo todo. Reclama da situação atual do país, da escola, da falta de participação dos alunos, da falta de material para dar um bom curso, do currículo, das poucas aulas que tem para ministrar sua matéria. Passa sempre a impressão de que está arrasado e não encontrar prazer no que faz. Às vezes se aproveita da condição de professor e usa a turma para fazer terapia. Fala do filho, da filha, da empregada, da cozinheira, da ingratidão de amigos etc. Mais uma vez, se trata do abuso da platéia cativa.
A dignidade de um profissional é requisito básico para uma relação de trabalho. No magistério, essa norma é um mandamento, na medida em que o professor trata com pessoas em formação, que não são seus iguais em nenhuma hipótese.

PROFESSOR DITADOR
É aquele que não respeita a autonomia do aluno. Trabalha como se fosse um comandante em batalha; exige disciplina a todo o custo. Grita e ameaça. Não quer um pio, zela pela sala como se fosse um presídio; ninguém pode entrar atrasado nem sair mais cedo; ninguém pode ir ao banheiro, é preciso disciplinar também as necessidades fisiológicas. Dia de prova parece também dia de glória: investiga aluno por aluno, proíbe empréstimo de material, ameaça quem olhar para o lado. Tem acessos de inspetoria higiênica, investiga as unhas das mãos e os cabelos. Grita exigindo silêncio quando o silêncio já reinava desolado na sala.
O professor ditador está perdido na necessidade de poder. Poder e respeito não se impõem, se conquistam. Há determinadas práticas que se perpetuam sem razão; são contraproducentes e muito danosas para o aluno mas, principalmente, fazem muito mal ao professor que as revive.

PROFESSOR BONZINHO
Diferentemente do ditador, o bonzinho tenta forçar amizade com o aluno. Gosta de dizer quanto gosta dos alunos. Traz presentes, dá notas altas indiscriminadamente. Seus alunos decidem se querem a prova com ou sem consulta, em grupo ou individualmente, depois propala sua generosidade. Às vezes ainda tem a audácia de se comparar aos colegas, afirmando que os outros professores não fariam isso. Durante a prova responde as questões para os alunos, para que não fiquem tristes, para que não tirem nota baixa. Concede outra chance e dá outra prova para quem foi mal, idêntica à anterior só para tirar uma nota bem boa. Pede desculpa quando a matéria é muito difícil e só falta pedir desculpa por ter nascido.
A amizade também é um processo de conquista e esse professor acaba sendo motivo de chacota entre os alunos. Tudo o que vem dele parece forçado porque procede de uma carência de atenção e de uma necessidade infantil de aceitação.

PROFESSOR DESORGANIZADO
Esse aparece em aula sem a menor idéia do que vai tratar. Não lê, não prepara as aulas, não sabe a matéria e se transforma em um tremendo enrolador. Sua desorganização é aparente: como não faz planejamento, não sabe o tipo de tarefa que vai propor, então inventa na hora e na aula seguinte não se lembra de cobrar os alunos nem comenta sobre o que havia pedido. Como não sabe o que vai ministrar, põe-se a conversar com os alunos e a discutir banalidades. De repente, para dinamizar a aula, resolve promover um debate: o grupo A defende a pena de morte, o grupo B será contrário à pena de morte, sem nenhum preparo anterior, nenhum subsídio contra ou a favor.
O profissional precisa ter método. A organização é prova do compromisso que ele tem para com os alunos. A improvisação, muitas vezes necessária e enriquecedora, não prescinde do planejamento, como já dissemos.

PROFESSOR OBA-OBA
Tudo é festa! Esse tipo adora as dinâmicas em sala. Projeta muitos filmes, leva algumas reportagens; faz com que os alunos saiam da sala para observar algum fenômeno na rua ou no céu, fala em quebra de paradigmas, tudo conforme pregam os chamados consultores de empresas, mas sem amarração, sem objetividade. A dinâmica pode ser ótima, mas é preciso que o aluno entenda por que ele está fazendo parte daquela atividade. O filme pode ser fantástico, mas se cada dia vier um filme diferente e não houver discussão, aprofundamento, perde-se o sentido. Há aquele professor que gosta de levar música para a sala de aula, comentar uma letra da MPB ou explicar As quatro estações, de Vivaldi. É interessante, desde que não se faça isso sempre, porque os alunos sentem falta do nexo com a matéria que devem aprender. E o que deveria ser um elemento agradavelmente surpreendente se transforma em motivo de chacota.
Esse professor é bem intencionado, não há dúvida. Mas falta-lhe estabelecer com os alunos a relação desses jogos de sensibilização com o conteúdo da matéria que cabe a ele ministrar.

PROFESSOR LIVRESCO
Ao contrário do oba-oba, o professor livresco tem uma vasta cultura. Possui um profundo conhecimento da matéria, mas não consegue relacioná-la com a vida. Ele entende de livros, não do cotidiano. Além disso, não utiliza dinâmica alguma, não muda a tonalidade da voz, permanece o tempo todo em apenas um dos cantos da sala e suas ações são absolutamente previsíveis. Todos sabem de antemão como vai começar e como vai terminar a aula; quanto tempo será dedicado para a exposição da matéria, quanto tempo para eventuais questionamentos. Não importa se o aluno está acompanhando ou não seu raciocínio, ele quer dizer tudo o que preparou para ser dito.
Apesar de ter embasamento, dominar o conteúdo, é necessário aprimorar a forma, trabalhar com a habilidade da didática. Ensaiar mudança na metodologia. Às vezes, o professor livresco piora quando resolve inovar: leva um retroprojetor para a sala, e as lâminas contêm, transcrito, tudo o que vai ler em voz alta. E aquela aula se torna interminável e cansativa.

PROFESSOR "TÔ FORA"
Ele não se compromete com a comunidade acadêmica. Não quer saber de reunião, de preparação de projetos comuns, de vida comunitária. Nem festa junina, nem gincana cultural ou esportiva, nem festa de final de ano. Ele dá sua aula e vai embora. Muitas vezes é até bom professor, mas não evolui sua relação social nem o conteúdo interdisciplinar porque não está presente. Alguns são arrogantes a ponto de achar que não têm o que aprender, que estão acima dos outros professores e portanto não vão ficar discutindo bobagens. Outros estão preocupados com as lutas do dia-a-dia pela sobrevivência e como não estão ganhando para trabalhar em festas juninas, por exemplo, se negam a participar.
O processo educativo é comunitário. O bom ambiente escolar depende da participação de todos. A mudança dos paradigmas ocorre quando cada um dá sua parcela de contribuição e é capaz de permitir que o outro também opine, também participe. Ninguém é uma ilha de excelência que prescinda de troca de experiências.

PROFESSOR DEZ QUESTÕES
Para sua própria segurança, o professor "dez questões" reduz tudo o que ministrou num só bimestre a um determinado número de questões: dez, nove, 15, não importa. Ele geralmente passa toda a matéria no quadro-negro ou em forma de ditado. Quando há livro, pede que os alunos leiam o que está ali e façam resumo ou respondam às questões. Corrige, se necessário, questão por questão. Geralmente as questões não são relacionais, não são críticas. No campo das ciências exatas, o aluno deve decorar as fórmulas para a solução dos problemas. E no fim do bimestre o professor apresenta algumas questões que os alunos devem decorar para a prova. Em sua "generosidade" avisa que dessas dez questões vai usar apenas cinco na prova. Ou alunos decoram ou, se forem mais astutos, colam; acabada a prova, joga-se fora a cola ou joga-se fora da memória aquilo que foi decorado. No outro bimestre, como o ponto é outro, haverá outras dez questões para ser decoradas e assim sucessivamente: a aprendizagem não significou nada a não ser algumas técnicas de memorização e de burla.
É inadmissível que com tantos recursos à disposição um professor se sirva de técnicas antiquadas e sem sentido. Exigir que um aluno decore coisas cujo sentido ele nem percebe, que nem mesmo tornarão a ser mencionadas no decorrer dos estudos, constitui um absurdo que será antes de mais nada constatado pelo próprio aluno.

PROFESSOR TIOZINHO
"Tiozinho", no sentido depreciativo, é aquele professor que gasta aulas e mais aulas dando conselhos aos alunos. Trata-os como se fossem seus sobrinhos, quer saber tudo sobre a vida deles, o que fazem depois da escola, aonde vão, os lugares que freqüentam e emite opiniões em assuntos de cunho privado que absolutamente não competem a ele. O professor tiozinho de sente um pouco psicólogo também, e maus psicólogo, é claro. Começa desde logo a diagnosticar os problemas dos alunos e se acha qualificado para isso.
Geralmente conselho não funciona com aluno. O espaço que o professor dá é aquele que permite ao aluno sentir-se à vontade para conversar, nunca para que se sinta obrigado a expor sua vida privada em sala porque o professor quer ser um "tio" bom. E isso não muda comportamento; a amizade e a confiança não podem ser forçadas, nascem de um movimento natural de convivência saudável.

PROFESSOR EDUCADOR
O professor que se busca construir é aquele que consiga de verdade ser um educador, que conheça o universo do educando, que tenha bom senso, que permita e proporcione o desenvolvimento da autonomia de seus alunos. Que tenha entusiasmo, paixão; que vibre com as conquistas de cada um de seus alunos, não descrimine ninguém, não se mostre mais próximo de alguns, deixando os outros à deriva. Que seja politicamente participativo, que suas opiniões possam ter sentido para os alunos, sabendo sempre que ele é um líder que tem nas mãos a responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos, de fomento de novos líderes.
Ninguém se torna um professor perfeito, aliás aquele que se acha perfeito, e portanto nada mais tem a aprender, acaba de transformando num grande risco para a comunidade educativa. No conhecimento não existe o ponto estático - ou se está em crescimento, ou em queda. Aquele que se considera perfeito está em queda livre porque é incapaz de rever seus métodos, de ouvir outras idéias, de tentar ser melhor.


sábado, 10 de outubro de 2009

BYE BYE LULA

Oi, meu povão
Não dá pra enrolar muito não
Espera passar o mensalão
Assim que o escândalo passar
Eu acho que sarney vai ficar
Aqui tá fazendo calor
Deu pane no pac
Já tem oposição em natal
Tomei uma com julia em Belém do Pará
Puseram uma usina no mar
Talvez fique ruim pra tomar
Meu povão


No Tocantins
O tse cassou o chefe dos parintintins
Vidrou na minha coligação
Eu fiz uns esquema pra vocês
Eu fiz um lindo Brasil na tevê
Capaz de enganar
eu fico até rindo só
Oh, tenha fé em mim
Pintou uma chance legal
Um lance lá na capital
Nem tem que ter ginasial
Meu povão


No são francisco
O som é que nem os Bee zezes
Dancei com uma dilma feliz
Que tem um tufão nos quadris
Tem umas cpis atrás de mim
Eu vou dar um pulo em garanhuns
Aqui tá quarenta e dois graus
O sol nunca mais vai se pôr
Eu tenho vontade de beber

Saudades de roça e sertão
Bom mesmo é ter popularidade
meu povão


Baby, bye bye
Abraços na mãe e no pai
Eu acho que o mandato vai acabar
esse filme não vai enganar
Eu vou me mandar de carroça
nas olimpíadas de verão 
na Rua do Sol, Maceió
Peguei uma dengue em Ilhéus
Mas já tô quase bom
Em março vou pro Ceará
Com a benção do meu orixá
mas não acho ciro por lá
Meu povão


Bye bye, Brasil
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night and day
Explica que tá tudo okay
Eu só ando dentro da lei
Eu quero dilma, podes crer
Eu fiz um Brasil na tevê
Peguei uma zika em Belém
Agora já tá tudo bem
Mas o mandato tá no fim
Tem umas Cpis trás de mim
Aquela estrela mudou
Na estrada que o mst fechou
Capazes de fazer um toró
Estou me sentindo um jiló
Eu tenho tesão é no bar
Assim que o mandato acabar
Bateu uma sede legal
não Tô a fim de encarar cpis
Com a benção de Nosso Senhor
eu nunca mais vou depôr

MÚSICA REAL https://youtu.be/3ydneQxq924


ESSE O BRASIL DO LORDE CIGANO E SALOMÉ QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bye_Bye_Brasil

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

FUNDO DO POÇO GOVERNO LULA ATRASA DEVOLUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA




VIA FOLHA ONLINE

O governo federal começou a atrasar o pagamento das restituições do Imposto de Renda das pessoas físicas, em sua grande maioria trabalhadores da classe média, para compensar parte da queda de arrecadação de tributos neste ano. A ordem foi dada à Receita Federal pelo Ministério da Fazenda.
De aproximadamente R$ 15 bilhões que seriam inicialmente devolvidos até dezembro, cerca de R$ 3 bilhões só deverão ser liberados no primeiro trimestre do ano que vem.
Segundo a Folha apurou, a decisão foi informada à cúpula do fisco, no final de maio, pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, depois de um pedido do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
A Folha conversou por telefone com Augustin na manhã de ontem, mas, ao ser informado do assunto, ele pediu para que a assessoria da Fazenda fosse acionada. Apesar dos reiterados pedidos de esclarecimento feitos pela reportagem, o ministério não ligou de volta até o fechamento desta edição.
O artifício de retardar as devoluções do IR foi posto em prática rapidamente. De junho a outubro houve um recuo de 21,7% nas restituições em comparação com igual período do ano passado -de R$ 7 bilhões para R$ 5,48 bilhões. As maiores reduções foram em agosto e setembro, quando os valores devolvidos aos contribuintes foram diminuídos a menos da metade dos números de 2008.
Ontem foi liberado mais um lote de restituição, com redução de 20% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A devolução do IR se dá quando o contribuinte paga mais imposto do que devia, gerando um saldo a ser recebido do governo. As restituições são feitas de junho a dezembro, com as devoluções referentes às declarações retidas em malha fina podendo ser estendidas para os anos subsequentes.
Esta é a segunda medida adotada pela Receita neste ano relacionada à restituição do IR. Conforme a Folha publicou anteontem, também para elevar a arrecadação, o fisco apertou o cerco contra fraudes praticadas pela classe média.

Contas não fecham
Depois de quatro meses seguidos de queda na arrecadação de impostos, provocada principalmente pela crise global, o Tesouro percebeu que as contas do governo não fechariam neste ano se nada fosse feito.
Em maio, o presidente Lula assinou um decreto de revisão de arrecadação (excluindo-se receitas previdenciárias) com R$ 49 bilhões a menos do que a estimativa enviada ao Congresso no ano passado -de R$ 522 bilhões para R$ 473 bilhões.
Em junho, diante dos valores efetivamente cobrados pelo fisco até então, a projeção da arrecadação feita pela Receita para o ano ficou ainda menor -de R$ 465,78 bilhões.
Segundo documento interno do fisco obtido pela Folha, em julho os auditores foram obrigados a fazer um novo cálculo do recolhimento de tributos para 2009, jogando mais para baixo ainda a previsão: R$ 446,7 bilhões.
Naquele mesmo mês, o Tesouro solicitou à Receita uma arrecadação com R$ 19 bilhões a mais do que a estimativa então feita pelo órgão. Sem esse dinheiro, pela análise do Tesouro, as contas do governo não fechariam.
Do contrário, a saída seria ou promover um bloqueio de despesas autorizados no Orçamento ou reduzir ainda mais o superavit primário (economia de receitas para pagamento da dívida pública).
A queda na arrecadação com o Imposto de Renda foi uma das mais acentuadas. E, dentro desse item, o IR retido na fonte foi um dos mais afetados.
Enquanto a Receita calculou obter ao longo do ano R$ 82,9 bilhões com o IR na fonte, o Tesouro solicitou ao fisco R$ 87,5 bilhões nessa rubrica -uma diferença de R$ 4,6 bilhões.
Diante de todos esses números, a Fazenda viu a necessidade de retardar ainda mais a liberação das devoluções do IR.
Segundo a Folha apurou, a Receita incumbiu o subsecretário de Arrecadação, Michiaki Hashimura, de fazer a reformulação do cronograma das restituições. Foi quando se chegou ao valor aproximado de R$ 12 bilhões para este ano, deixando R$ 3 bilhões para serem devolvidos só em R$ 2010.

SERÁ LINA VIEIRA A CULPADA ? ESSE PAÍS ESTA QUEBRADO DEPOIS DAS PREFEITURAS CHEGOU A VEZ DA ESFERA FEDERAL NESSE GOVERNO QUE FAZ DE CONTA QUE FAZ

LUNANA


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TODA VERDADE DA RELAÇÃO LULA - UNE E O SILÊNCIO NO CASO ENEM


Lula morre de medo de ir ao Maracanã e receber vaias estrondosas dos cariocas, mas não tem medo da UNE, uma entidade outrora temida, porque protestava. Este ano, em julho, Lula compareceu ao congresso da UNE. Foi a primeira vez que um presidente se atreveu a essa façanha nos 71 anos de existência da entidade.
A última vez que a UNE fez um protesto relevante foi contra Fernando Collor - eram os caras-pintadas. Pois agora, Lula abraça Collor e, mesmo assim, continua recebendo apoio incondicional da UNE e de seus novos parceiros, a CUT e o MST. O segredo de tamanho carisma é a chave do cofre. Lula comprou os movimentos sociais: estudantes, sindicatos, sem-terra, todos aquinhoados com fartas verbas federais. 

Os 6 mil estudantes que vieram à Brasília precisavam de hospedagem. Lula deu um telefonema para o MEC, que telefonou para o governador do DF, que repassou o pepino para seu Secretário de Educação. Este não hesitou em ceder escolas públicas para serem utilizadas como hotel, mesmo sabendo o que ia acontecer com o patrimônio público.

Terminado o congresso, a manchete do Correio Braziliense de ontem resume tudo:

“MAU EXEMPLO - Graduados em baderna

Universitários de todo o país deixam rastro de sujeira e falta de educação nas escolas públicas onde se hospedaram para o Congresso da UNE” (veja aqui a matéria na íntegra)

Tomaram banho pelados na horta das crianças, que também foi contaminada por necessidades fisiológicas. Deixaram um rastro de destruição e lixo, composto por garrafas de bebidas e camisinhas. Chamaram a polícia por conta do consumo de drogas, mas a UNE tem um pistolão poderoso.

Uma diretora da UNE justificou: “Somos todos jovens”. Ou seja, ela acha a coisa mais natural do mundo associar baderna com juventude. Note-se que vieram para Brasília os delegados eleitos pelos estudantes para votarem o novo presidente da UNE. Portanto, pode-se dizer que entre os baderneiros estavam os legítimos representantes da categoria.

Por sorte, as crianças estavam de férias. Até voltarem, terá sido feita a limpeza do mau exemplo. Porém, alguém terá de explicar a elas o que aconteceu com as hortas.

A UNE já recebeu 10 milhões do governo Lula. O que quer sua nova Presidente ?  seguir  os passos daquele palhaço ex cara pintada do fora collor  lindeberg  farias, hoje petista de carterinha e prefeito de  nova iguaçu, que  quer ser candidato ao governo do Rio, cara pintada que nada, um legitimo cara de pau isso sim, Segundo noticiado pela Folha de São Paulo: “A UNE negocia com a Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa, adiantamento para começar a reforma da sede, orçada em R$ 30 milhões, enquanto o Congresso não aprova projeto do governo que destina recursos para a obra.” 

Pra que a UNE precisa de uma sede de 30 milhões nos tempos da internet ? Porém, este que foi eleito, presidirá a entidade durante o ano eleitoral. Lula não quer protestos. Nos tempos bíblicos, o preço da traição aos ideais foi de 30 moedas. Não duvido que esta obra acabe incluída entre as prioritárias do PAC.

LEIA ESSE COMENTÁRIO NO ORKUT http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=19699594&tid=5389932855726256686 

EXCLUÍDOS DA FESTA


PAULO SKAF AGORA É SOCIALISTA KKKKKKKKKKKKKKKK


Representantes do movimento sindical filiados ao PSB entraram com recursos contra a entrada do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, no partido. O empresário, que assinou no dia 30 sua filiação à sigla, é cotado para disputar a sucessão ao governo paulista na eleição de 2010. Nos recursos levados aos diretórios municipal e estadual do PSB, em São Paulo, integrantes do PSB de Campinas alegaram que Skaf é um dos principais líderes patronais do País, que tem se pronunciado contra iniciativas de trabalhadores e que a Fiesp é a patrocinadora do projeto que levou os "neoliberais" ao poder.

Quando tinha domicílio em TATUI-SP conheci esse senhor fino em uma palestra sobre o socialismo empresarial realmente foi uma filiação coerente.
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