Ó, Santa Luzia,
que não perdestes a fé e a confiança em Deus,
mesmo passando pelo grande sofrimento de lhe vazarem e arrancarem os olhos, ajudai-me a não duvidar da proteção divina, defendei-me da cegueira não somente física, mas também espiritual, e atendei a este meu pedido (fazer o pedido).
Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha a coragem
de tê-los sempre abertos para a verdade e a justiça,
possa contemplar as maravilhas da criação,
o Brilho do sol, o gol do botafogo, a beleza feminina e o sorriso das crianças.
Ó minha querida Santa Luzia,
eu vos agradeço por terdes ouvido a minha súplica.
Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
Amém!
Morre, aos 64 anos, o jornalista Luiz Carlos Alborghetti
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Morreu, na tarde desta quarta-feira (9), o jornalista Luiz Carlos Alborghetti (64) em conseguência da evolução de um câncer no pulmão.
De acordo com nota publicada em seu blog, Alborghetti lutava contra a doença, mas um novo tumor foi encontrado, o que acabou por desestimular o ex-apresentador, que estava afastado da TV há pouco mais de um ano.
Familiares relataram que a descoberta da metástase do câncer desanimou Alborghetti. Internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) instalada em seu quarto, o ex-apresentador não conseguia mais se movimentar e se alimentava com dificuldade.
Recentemente, Alborghetti publicou no site Youtube http://www.youtube.com/watch?v=GLWka-1hmIA um depoimento em que ironiza a divulgação de notícias sobre sua morte. "Já me mataram várias vezes na mídia aqui no Paraná. Parece que tem uns caras que têm tesão de ver morto, não querem que eu viva não!", diz no vídeo.
Paranaense da cidade de Andradina, Alborghetti iniciou sua carreira em 1976, em uma rádio do norte do Paraná. O jornalista ganhou notoriedade com seu programa televisivo "Cadeia", transmitido inicialmente para a cidade de Londrina. Em 1992, lançou o "Cadeia Nacional" que, no mesmo tom ácido e incisivo de seu antigo programa, tratava de casos policiais em todo o país.
Característica marcante de Alborghetti era o modo como pontuava suas observações mais inflamadas, sempre batendo um porrete de madeira na mesa do programa, estilo que influenciaria o apresentador Carlos Massa, o Ratinho.
O ex-apresentador acumulou ainda três passagens pela Câmara Legislativa do Paraná. Em 2002, tentou se reeleger sem sucesso.
A última atuação de Alborghetti na mídia foi na Fusão TV, com seu programa semanal "Cadeia sem Censura".
É preciso procurar cidadãos de cabelos brancos para ouvir recordações de cenas semelhantes à que se assistiu hoje, em Brasília.
Os cavalos, o gás lacrimogêneo, as balas de borracha e os cassetetes contra estudantes foram um traço típido do regime militar em sua agonia, quando o Comando Militar do Planalto assumiu o controle sobre a cidade para tentar reprimir protestos de rua e atemorizar a oposição parlamentar.
Hoje, a PM foi à rua para reprimir estudantes que querem o impeachment de José Roberto Arruda.
Eleito por voto popular, o governador tem o direito de tomar todas medidas legais para manter-se no cargo. Mas isso não inclui convocar a tropa de choque para agredir os estudantes, que exercem liberdades politicas duramente conquistada naquele período da história em que os patronos do partido de Arruda, o DEM, governavam o país com apoio dos generais.
A brutalidade da reação de Arruda já podia ser antecipada ontem, na desocupação da Câmara Legislativa. Dezenas de cabos eleitorais com emprego público foram chamados para agredir e provocar os estudantes, num ambiente de tensão e troca de palavras-de-ordem que esteve perto do confronto físico. Soldados da PM circulavam entre os estudantes, à paisana, numa atitude de quem poderia entrar em ação a qualquer momento.
A reação de Arruda só terá alguma utilidade quando ele se mostrar capaz de dar respostas no terreno democrático, oferecendo explicações racionais e cíveis sobre as imagens em que aparece recolhendo dinheiro de caixa 2. Enquanto isso não ocorrer, os protestos irão continuar e devem crescer — até porque é impossível não ficar indignado diante de um ataque às liberdades públicas. Menos de 100 estudantes ocuparam a Câmara Legislativa. Falava-se em 5 000 no protesto de hoje. Imagine quantos estarão presentes nas próximas.