Caro leitor e leitora,
Quero a sua atenção,
Para essa inspiração,
Que é tão reveladora,
Pois vou fazer a canção,
Carregada de emoção,
Nesta hora promissora.
Quero cantar um lugar,
Tão belo e admirado,
Que é muito elogiado,
Por quem trafega por lá,
Pois fico emocionado,
Olhando o seu traçado,
Que me faz mais enxergar.
É a Ladeira do Sol,
Esse lugar encantado,
Que tanto tem elevado,
Quem ruma para o Tirol,
E abaixa suavizado,
Quem desce por outro lado,
À procura do Farol.
No fim da Getúlio Vargas,
Avenida suntuosa,
Começa maravilhosa,
Ladeira de pistas largas,
Ali se vê tão formosa,
Uma plantação de rosas,
Pedestres em horas vagas.
Tem nativos e turistas,
Que passam inebriados,
Olhando para os lados,
Detalhes daquelas vistas,
Vêem o Forte dos Reis Magos,
O mar com raios dourados,
Refletidos como listas.
Na Ladeira do Sol tem,
Hotel e sorveteria,
Feira de bijouteria,
Artesanato também,
Tem movimento de dia,
Parece uma fantasia,
Quando a noite se vem.
Esse lugar tão legal,
Que você vai conhecer,
Agora vou lhe dizer,
É um point de Natal,
Lá tem forró para ver,
E não dá prá se conter,
Pois é muito natural.
Jovem, idoso, menino,
Gente de toda idade,
Para falar a verdade,
Escolhem esse destino,
Alguns até com vaidade,
Vêm de toda a cidade,
Para esse lugar tão fino.
Tem até uma homenagem,
Ao ator inesquecível,
Que com seu talento incrível,
Encenava até bobagem,
Com seu trejeito risível,
Mantinha o maior nível,
O Chaplin é a paragem.
Mas toda essa canção,
Tem um fim até pomposo,
De lhe deixar curioso,
Com tanta admiração,
Pois não seja preguiçoso,
Vá lá ter o maior gozo,
Prá sua feliz visão.
Vou terminar pois é hora,
De subir minha ladeira,
Talvez passe na Ribeira,
Depois de ver a aurora,
Ladeira do Sol, maneira,
Viva sempre altaneira,
Qual uma bela senhora.
Walter Medeiros