segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
QUANDO A SAÚDE SE TORNA NEGÓCIO $$$
O
Governo encantou-se com o canto interesseiro da sereia mercantilista e partiu
em defesa da venda de medicamentos em supermercados. Estes alegam que os preços
dos remédios cairiam, se comercializassem os produtos. O Conselho Federal de Farmácia discorda
veementemente e adverte: a alegação é uma balela, uma falsa justificativa para enganar
a população. A proposta de comercializar remédio em supermercados, que tem no
ministro da Saúde, Carlos César de Albuquerque, um ardoroso defensor, levaria inevitavelmente
ao consumo errôneo de remédios e ao aumento da automedicação irresponsável, em
um Brasil que já figura no triste ranking de País campeão de consumo de remédios
sem receita médica e de doenças farmacoiatrogênicas (decorrentes do uso
inadequado de medicamentos). Os supermercados, adverte o presidente do Conselho
Federal de Farmácia, Arnaldo Zubioli, querem recuperar lucro perdido com o
Real. E encontraram nos medicamentos a galinha dos ovos de ouro. É lucro certo.
Mas para perseguir esse lucro, os supermercados tratarão a nova "mercadoria"
sob a tônica da lei de mercado. Aí, já se viu. E a saúde da população, como
ficaria? O CFF responde que ficaria de mal a pior e sugere alternativas para
baratear o preço, aumentar a segurança e tornar de fácil acesso à população os
produtos farmacêuticos.
“O fato é que o uso de qualquer
medicamento deve ser orientado pelo farmacêutico, para oferecer o melhor
resultado terapêutico e diminuir os riscos de intoxicação. A venda de
medicamentos, que não são produtos comuns, em supermercados, impossibilita a
orientação correta e estimula a automedicação”, comentou o presidente do CFF,
Walter da Silva Jorge João.
"O
medicamento, se utilizado de forma inadequada, pode causar mais danos do que
benefícios", alerta o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo de Mello, que, no último mês, participou de
audiência pública no Congresso Nacional sobre a Política de Medicamentos
Fracionados. O uso indevido de remédios é considerado um problema de saúde
pública não só no Brasil, mas mundialmente. Dados da Organização Mundial da
Saúde (OMS) revelam que o percentual de internações hospitalares provocadas por
reações adversas a medicamentos ultrapassa 10%.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), só em 2010, os medicamentos foram responsáveis por 38,2% dos casos de intoxicação registrados no país. Os analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios são os mais usados pela população sem o atendimento às recomendações médicas. Por isso, são também os que causam mais intoxicação.
"Quando o paciente recebe atendimento médico ou assistência farmacêutica (orientações do profissional farmacêutico), ele é informado sobre os riscos que o uso irracional (inadequado) de medicamentos pode causar", explica Dirceu Raposo. Consumir medicamentos de forma inadequada ou usá-lo de forma irracional também pode causar dependência, reações alérgicas e mortes, Além disso, a combinação errada de medicamentos diferentes também oferece riscos à saúde, já que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. "A automedicação leva ao agravamento da doença, já que a utilização inadequada de medicamentos pode esconder determinados sintomas e fazer com que a doença evolua de forma mais grave", observa o diretor-presidente da Anvisa.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), só em 2010, os medicamentos foram responsáveis por 38,2% dos casos de intoxicação registrados no país. Os analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios são os mais usados pela população sem o atendimento às recomendações médicas. Por isso, são também os que causam mais intoxicação.
"Quando o paciente recebe atendimento médico ou assistência farmacêutica (orientações do profissional farmacêutico), ele é informado sobre os riscos que o uso irracional (inadequado) de medicamentos pode causar", explica Dirceu Raposo. Consumir medicamentos de forma inadequada ou usá-lo de forma irracional também pode causar dependência, reações alérgicas e mortes, Além disso, a combinação errada de medicamentos diferentes também oferece riscos à saúde, já que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. "A automedicação leva ao agravamento da doença, já que a utilização inadequada de medicamentos pode esconder determinados sintomas e fazer com que a doença evolua de forma mais grave", observa o diretor-presidente da Anvisa.
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
SECA VIVA
Parece que é mesmo intriga
Da chuva com meu sertão,
Chove no sul e sudeste
Aqui só ronca o trovão.
A chuva vai pro oeste,
Não caindo no nordeste,
Nem água de cerração.
A vida toda se altera
Por falta de irrigação,
A semente que é plantada
Torra de baixo do chão.
Todo ser vivo padece
De tanto que o sol aquece,
Secando até cacimbão.
Qual o inferno de Dante
É lamento pra todo canto,
Crianças choram com fome
Mas só ganham acalanto.
Amigo a fome é tão triste
Que o mais forte não resiste,
Sem deixar cair um pranto.
Assis Coimbra: Todos direito reservados.
Da chuva com meu sertão,
Chove no sul e sudeste
Aqui só ronca o trovão.
A chuva vai pro oeste,
Não caindo no nordeste,
Nem água de cerração.
A vida toda se altera
Por falta de irrigação,
A semente que é plantada
Torra de baixo do chão.
Todo ser vivo padece
De tanto que o sol aquece,
Secando até cacimbão.
Qual o inferno de Dante
É lamento pra todo canto,
Crianças choram com fome
Mas só ganham acalanto.
Amigo a fome é tão triste
Que o mais forte não resiste,
Sem deixar cair um pranto.
Assis Coimbra: Todos direito reservados.

segunda-feira, 9 de abril de 2012
OS SEGREDOS DA CAMOMILA
Por séculos, pessoas que se
sentiam doentes ou estressadas tomavam chá de camomila como um remédio para
todos os males. Agora, pesquisadores na Inglaterra descobriram novas evidências
que esse chá pode realmente ajudar a aliviar uma grande variedade de
indisposições de saúde, incluindo gripes e cólicas menstruais.
A planta herbácea usada no
estudo foi a camomila alemã (Matricaria recutita), também conhecida como
manzanilla, cujas flores e plantas são fervidas como um chá aromático e
saboroso. O estudo envolveu 14 voluntários (sete mulheres e sete homens) em que
cada um bebeu cinco xícaras do chá herbáceo diariamente por duas semanas
consecutivas. Amostras diárias de urina foram tiradas e testadas durante o
estudo, tanto antes quanto depois de beber o chá de camomila.
Os pesquisadores descobriram
que beber o chá está associado com um aumento significativo nos níveis
urinários de hipurato, um produto resultante de decomposição química de certos
compostos de plantas conhecido como fenólicos, alguns dos quais estão associados
com o aumento da atividade antibacteriana. Isto pode ajudar a explicar porque o
chá parece impulsionar o sistema imunológico e combater infecções associadas a
gripes, de acordo com os pesquisadores.
Beber o chá também está
associado com um aumento nos níveis urinários de glicina, um aminoácido que
alivia espasmos musculares. Isto pode explicar porque o chá aparenta ser útil
em atenuar as cólicas menstruais nas mulheres, provavelmente relaxando o útero,
dizem os pesquisadores. Glicina também é conhecida por agir como um relaxante
dos nervos, o que também explica porque o chá aparenta agir como um sedativo
suave, notaram os cientistas. Suplementos com glicina são vendidos em lojas com
este propósito, eles acrescentaram.
Os níveis de hipurato e de
glicina permaneceram elevados por até duas semanas depois que os participantes
do estudo pararam de beber o chá, indicando que os componentes podem permanecer
ativos por muito tempo, de acordo com os pesquisadores. Estudos adicionais são
necessários antes que uma conexão mais definitiva entre o chá e seus supostos
benefícios à saúde possa ser estabelecida, ele enfatiza.
Fonte: Journal of Agricultural and Food Chemist, 26/01/2005

quinta-feira, 5 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
ALCANORTE VIROU LIVRO
"O descerramento de uma bandeira branca, com o nome da Alcanorte em vermelho, às 11h25 minutos foi feito pelo ministro, que estava vestindo calça creme, camisa azul de quatro bolsos e calçando sapato preto. E pelo governador Tarcísio Maia, vestido também de calça creme e camisa listrada de branco e preto e calçando sapatos marrons". Foi assim, com todos estes detalhes do figurino da época, do "Brasil, ame-o ou deixe-o", que o jornal Diário de Natal do dia 23 de outubro de 1976 com a manchete "Agora sim. Fábrica de Barrilha vai ser tornar realidade", noticiou a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da fábrica de barrilha. Passados 36 anos, a fábrica não foi concluída, mas já consumiu cerca de R$ 500 milhões de reais, parte deles no esqueleto erigido à beira do istmo da ilha de Macau que está ali como um monumento à insensatez do capitalismo. Esta é uma história de "dumping". Uma exemplar história do ataque à nossa soberania. É também a história da irresponsabilidade com o dinheiro do povo, aqui concretizada com o abandono da fábrica, o engodo da privatização e a "doação" para os operários quando só restavam cinzas. Permeando a história em todos esses anos, as chamadas "forças estranhas" que não deixaram o projeto prosperar. O palco desta tragédia, Macau, Rio Grande do Norte é uma das regiões mais ricas do Brasil pela abundância de petróleo, gás, sal e pescado e apresenta um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano do país. Coisas de Péssimos políticos !
Autor: CLAUDIO GUERRA
Editora: Sebo Vermelho
N° de Páginas: 158
Contato: sebovermelho@yahoo.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)