Infelizmente, nosso sistema político virou um
“balcão de negócios”, onde o “toma lá, dá cá” faz com que os cargos em
uma administração sejam divididos entre os diversos grupos políticos, qualquer
que seja a competência dos nomeados.
Via de
regra, com o interesse individual se sobrepondo ao coletivo. Entretanto,
existe uma defasagem entre o tempo de desenvolvimento econômico e social
(décadas) e o tempo de desenvolvimento político (quatro anos) e a população não
deveria ficar à mercê dos impulsos e das vaidades do grupo que chegar ao poder.
Para neutralizar essa defasagem, o município
necessita ter uma clara visão do rumo a tomar, elaborando um planejamento
estratégico consistente e responsável, alinhado com o Plano Diretor (foco no
desenvolvimento e expansão territorial urbana) e Plano Plurianual Municipal
(foco orçamentário).
A seguir, é necessário montar um bom sistema de
gestão para implementar os projetos, cercando-se de pessoas preparadas e
competentes. Se esses quadros forem encontrados entre a “base aliada”, ótimo,
senão precisam ser requisitados!
Os eleitores conscientes gostariam de conhecer a
plataforma eleitoral dos partidos e candidatos e quais suas diretrizes (metas +
planos para atingir essas metas).
Já possuem um plano de metas elaborado ? A maioria
dirá que sim, mas isso normalmente significa apenas enunciados vazios do tipo
“mais educação”, “aumentar a segurança”, “melhorar o atendimento à saúde”.
Isso é o óbvio! O que a população consciente
quer conhecer são os planos de ação, ou seja, o planejamento de todas as ações
necessárias para atingir essas óbvias prioridades.
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