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sábado, 9 de abril de 2011

LIXO HUMANO


Percebo por onde passo,
a chegada de uma nova louca estação.
A brisa que toca no rosto,
e as folhas que caem ao chão
sinalizam, em breve, a despedida do verão.

E chegará mais uma estação
no desfolhar de árvores que sujam lugares
somando-se ao lixo largado no chão
em locais onde os lixeiros não dão seus ares.

Ruas de residuos do ser humano,
onde, outros sobrevivem e disputam
em uma vida reciclável de tostão,
uma latinha, um papelão, um pedaço de pão.

O catador sobrevivente percebe,
numa estação que está prestes a ir
e uma outra que está prestes a chegar
que o homem fede; mas do lixo humano
sua familia vai alimentar.

Não é vergonha catar a comida,
nem latinhas e papelões
transformados em pão de tostões.
Vergonha é ser um lixo de homem
sem chance de reciclagem.

(Beth Santana)


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PÃO E CIRCO

Já naquela época, Roma sofria dos males que hoje as cidades grandes sofrem:
a falta de contato entre as pessoas e outros problemas de sobrevivência, 
coisas de grandes centros urbanos, de aglomeração de gente.


Em busca de tentar sanar estes problemas, recorreram às bebidas e aos espetáculos públicos 
- era a busca do alívio das tensões.

Foi aí que Juvenal - o escritor romano - deu a sua tirada espetacular, 
ao mencionar que o povo romano, ansiosamente desejava "pão e circo". 
Foi esta expressão uma maneira que o escritor encontrou para criticar o governo: 
os pobres e desempregados recebiam pão como esmola do Estado
e todos as grandes cidades romanas tinham um anfiteatro,
no qual se realizavam "grandes e brutais espetáculos".


A gula: a mesa dos pecados capitais. Metade do século XV. 

El Bosco (Museu do Prado / Madri, Espanha)























A finalidade desses espetáculos era desviar a atenção do povo
e evitar o descontentamento, 
que por ventura resultasse em rebeliões e questionamentos contra o governo. 

Como base na alimentação do povo, o pão se tornou um símbolo de poder em Roma. 
Media-se o comportamento da população 
e a popularidade (o IBOPE de hoje) dos imperadores pela distribuição dos pães.

PÃO O BOLSA ESMOLA CIRCO O CARNAVAL

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A MORTE DA VERDADE E DA ÉTICA


Confesso sentir certo prazer sádico sempre que leio ou ouço alguma queixa contra a atual situação do Brasil. As lamúrias soam como o coral de carpideiras de uma ópera-bufa. Eis aí o lado tragicômico da democracia brasílica: o povo elege seus anti-heróis e, apesar do desastre resultante, os reelege entusiasticamente ante à perplexidade do senso comum.

Gatunos, terroristas, vadios, boçalóides e gramcistas de ambos os sexos conseguem desfrutar, com impunidade cínica, o hedonismo que distingue a famigerada Praça dos Três Poderes, com os votos dos amorfos, dos indiferentes, dos medíocres, dos mal-intencionados e dos socialistas. Conclusão a que se chega: a choradeira deve ser encarada como uma autocrítica e os eleitores da matula merecem a existência lastimosa que escolheram livremente nas urnas; fazem jus ao infortúnio e têm todo direito ao peso desse aviltamento.

Nunca antes neste país, sem qualquer intenção de plágio, a verdade política foi tão límpida, tão cristalina: a safadeza vem à tona, as evidências se multiplicam, os crimes são comprovados, as mentiras se mostram transparentes e nada, rigorosamente nada, acontece. É como se todos os poderes da República fossem coniventes com a sordidez reinante sob a aclamação de uma maioria tomada por instintos bestialmente suicidas.

Não importam os dólares sonegados, os cheques assinados, as contas estrangeiras, as máquinas caça-níqueis, as gravações de voz e imagem... Todos os implicados - parlamentares, juízes, policiais, com a honrosa exceção dos bicheiros que jamais se disseram castos - são sacerdotizas de Vesta, exigem fórum especial e, com o beneplácito de uma legislação caduca e nociva, almejam outros mandatos, outras sinecuras e outras mamatas, a fim de evitar que suas falcatruas sofram solução de continuidade.

Lula da Silva, que nos deveria estar presidindo e ser atento ao que ocorre a um palmo de seus olhos opacos, repete os clichês de sempre e jura que de nada sabe, que nada viu, que nada escutou.

Conhecendo-lhe o currículo, duvidamos que não tenha visto, duvidamos que não tenha ouvido, mas acreditamos, sinceramente, que ele não saiba ou tenha discernimento para saber.

Os brasileiros nos acostumamos à lama de Brasília e perdemos a capacidade de sentir indignação, de sentir vergonha. Hoje, a podridão está às escâncaras, conquanto poucos sintam a fedentina ou estejam dispostos a denunciá-la. A verdade, ao se ver exposta, baixa a pupila e se esconde na própria desonra; a razão perde a altivez e se vê escravizada pelo sofisma; e ao se abrirem as urnas, de lá espirram, soberbos e ovantes, o vício e a mendacidade. É como se o próprio Mefistófeles nos guiasse o juízo. Os protestos, portanto, não se sustentam; colhe-se exatamente o que se plantou e replantou.

Constatamos que a saúde continua um caos. A educação é melancolicamente ineficaz e os que conseguem formação universitária esbarram na falta de emprego, porquanto as empresas não têm cacife para, simultaneamente, pagar bons salários, suportar impostos extorsivos e cumprir leis trabalhistas simplesmente inexeqüíveis. Os bandoleiros e desordeiros do movimento dos sem-terra, com verba do erário e a bênção do politburo tupiniquim, invadem, pilham, matam e morrem por uma revolução maoísta no Brasil. As rodovias sucateadas são assassinas e um entrave à economia. A dívida pública esbarra em um trilhão de reais. A carga tributária anda insuportavelmente a beirar os 40% do PIB. O cenário nacional é de violência, drogas, corrupção, criminalidade e, sobretudo, impunidade. Contudo, nossos laboriosos parlamentares só trabalham três dias por semana e se aliam aos nossos condescendentes magistrados no gozo de privilégios inaceitáveis.

Embora sejamos minoria, assestemos a fúria do verbo contra toda essa canalhice; o pensamento exposto na palavra é o canhão de homem livre dos coverdes ou bajuladores do poder.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

POLÍTICO JÁ PENSOU EM SER ?



De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer chamado. Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um ‘fazer’. No lugar desse ‘fazer’ o vocacionado quer ‘fazer amor’ com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada.

‘Política’ vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade.

Talvez por terem sido nômades no deserto, os hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com oases. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta hebreu ‘o que é política?’, ele nos responderia, ‘a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas’.

O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.

Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com gigolôs e de terem de conviver com gigolôs.

Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim?

Por Rubem Alves - A Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 19/05/2000.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A ÉTICA DOS MORANGOS

Nunca pensei que uma caixinha de morango pudesse ensinar tanto a respeito da vida. Mas ela pode dizer muito.


Numa caixinha plástica, envoltos numa proteção transparente, estão expostos para o deleite dos olhos os mais belos e tenros morangos. Em formato de coração, adornado com um vermelho intenso e chamativo, o falso-fruto mostra todo seu esplendor na parte superior da caixinha.


A beleza, tão efêmera, está em sua magnificência e conquista os olhos do consumidor, que encantado, compra o pacotinho para saborear os morangos. Ao abri-lo, uma surpresa. Por debaixo da beleza, há um falso-fruto raquítico, feio, amassado. Pequeno, muitas vezes mofado, seu destino não é tocar os lábios e ser degustado: ele segue para o lixo.


Esse acontecimento segue de norte para uma pequena reflexão.


Resume a idéia da “ética do morango”, ou seja, aquela que vende a beleza, ludibria os olhos e lucra com algo que ninguém compraria.


Nas relações pessoais, há muitos que se utilizam desse artifício. Enganam e sabem lograr com um conjunto de palavras, com sorrisos e maleabilidades corporais o seu próximo. A ética deles é vender uma coisa e fazer outra.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ZILDA ARNS O VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA


A revista VEJA publicou, matéria em setembro/99 sobre uma pesquisa feita nos Estados unidos. Nessa pesquisa foi perguntado o seguinte: Se a pessoa estivesse na presença de Deus, e se ela pudesse Lhe fazer apenas uma pergunta, o que indagaria.


 Quarenta e seis por cento dos entrevistados responderam que perguntariam: "Qual o sentido da vida". Isto mostra como há muitas pessoas que não sabem qual a finalidade da vida; não sabem porque vivem. A vida para elas não tem significado.


 As conseqüências disso são fáceis deduzir. A vida fica vazia; a pessoa não se auto-realiza, não se sente feliz, podendo até chegar a distúrbios psicológicos e mesmo comportamentais.


o Criador nos dá tarefas compatíveis com a nossa capacidade, ou seja, de acordo com o nosso grau evolutivo. Ao realizarmos essas tarefas, trabalhamos para nossa evolução espiritual. Todos possuímos um papel a desempenhar, nesse grande palco que é a Terra.


todos possuímos um trabalho, uma tarefa, pequena ou grande, sempre adequada a nossa capacidade, e de acordo com nossas necessidades evolutivas. Descobrir a nossa missão, e realizá-la bem, constitui fator importante para nos auto-realizarmos e nos sentirmos felizes - a felicidade que o nosso estágio evolutivo comporta.


Há pessoas que julgam ter encontrado o sentido da vida na conquista dos valores transitórios da existência física. Porém, mais cedo ou mais tarde vão percebendo que esses valores (dinheiro, poder, saúde, fama, prestígio) não guardam a importância que julgavam. 


E como não temos controle sobre esses valores, cedo ou tarde sofremos a perda deles, por várias maneiras. E há muitas pessoas que experimentam tantas dificuldades, não conseguem amealhar os valores materiais e se consideram injustiçadas, infelizes. 


Não importa se o indivíduo é rico ou pobre, culto ou de poucos conhecimentos sobre as coisas materiais; se é sadio ou doente, desta ou daquela raça, todos somos filhos de Deus criados iguais, subordinados às mesmas leis, e destinados a uma só meta: a perfeição relativa e a felicidade.


Porém, somos o que fazemos, e não o que falamos. Alguém afirmou, com propriedade, que perdemos o endereço de Deus. Para encontramos esse endereço, devemos buscar a nossa tarefa, encontrar o lugar em que podemos ser úteis, participar, e não ficarmos na posição de choramingas, só querendo receber. Alguns procuram sua missão, mas parece que procuram para não achar. A pessoa não quer se envolver, assumir compromissos, "vestir a camisa" das boas causas. Cabe a cada um de nós buscar sua missão, e encontrará o sentido da vida, sua auto-realização, a felicidade que tanto almeja.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PONTO DE VISTA

É impossível agradar a todos. Sempre serei julgado e condenado por alguém. Serei réu eterno no tribunal da humanidade. Sempre haverá um dedo em riste apontado contra mim. Não é paranóia, é constatação. Posso provar.

Se eu faço perguntas, sou invasivo. Se não faço, indiferente eu sou.

Se eu reclamo das coisas, sou enfadonho. Se não reclamo, acomodado eu sou.

Se eu telefono com frequência, não tenho mais o que fazer. Se não telefono, que belo amigo eu sou!

Se eu ajudo os outros, sou um carente disfarçado. Se não ajudo, inveterado egoísta eu sou.

Se eu publico muitos livros, sou arrivista. Se não publico, improdutivo eu sou.

Se eu não entro em briga, sou covarde. Se eu entro, implicante é o que sou.

Se eu perdôo fácil, sou bobalhão. Se não perdoo de cara, cruel, muito cruel eu sou.

Se eu mudo de opinião, sou inconstante. Se eu a mantenho custe o que custar, doa a quem doer, cabeça-dura eu sou.

Se eu entro no grupo, sou influenciável. Se não entro, anti-social eu sou.

Se eu estou rindo à toa, sou idiota. Se me mantenho sério, também idiota eu sou.

Se eu digo que vou, e no final não vou, sou preguiçoso ou sem palavra. Se eu digo que não vou, mas depois eu vou, além de não ter palavra maluco eu sou.

Se eu quero tudo verificado, catalogado, arquivado, sou obsessivo. Se tanto faz, sou relaxado.

E assim as coisas se desenrolam e me enrolam. Minha decisão te machuca e minha abstenção te aborrece; meu aperto de mão ou é frouxo à beça ou violento demais; quando chego atrasado é terrível, se chego com antecedência, é mania de perfeição... e se me torno pontual, não fiz mais do que a minha obrigação.

Voltado para o futuro, sou um sonhador. Voltado para o passado, um nostálgico incorrigível. Preso ao presente, superficial eu sou. Resta-me sair do tempo, e então serei o perfeito alienado!


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O SINCERO DESABAFO DE UM BRASILEIRO CANSADO DO LULA

O Brasil é um país lindo. Belas praias, belas mulheres, um povo sorridente, paisagens deslumbrantes, uma economia crescente e pronta para produzir boas oportunidades de vida e de negócios. Desde que você tenha estômago para encarar o desafio de empreender num mar de corrupção e sob leis que tornam o empreendedorismo um pecado.

Dizem que o Brasil é pacífico e até que aqui não há terrorismo. Mas, em muitas cidades, o povo só pode ir as ruas quando os terroristas deixam e mesmo assim; deve tomar extremo cuidado para não ser atingido por armas de guerra, granadas ou bombas incendiárias atiradas no transporte público.

Falam também em um povo pacífico, ordeiro e sempre disposto a ajudar. Mas se esquecem que esse comportamento pacífico do brasileiro pode disfarçar uma enorme omissão, que o comportamento ordeiro pode significar na verdade uma covardia extrema para mudar o seu destino e a disposição em ajudar; pode mascarar apenas a resignação de um povo que desistiu de lutar por uma vida melhor.

Outra coisa que dizem também por aí; é que o Brasil é uma democracia. Mas eles esquecem que, numa democracia, as leis devem ser respeitadas e que o seu descumprimento é punido com rigor. Como uma nação em que o congresso recusa-se a cumprir uma ordem da máxima corte de justiça, achando-se acima da lei, e colocando o país a beira de uma crise institucional e de uma ação militar para restaurá-la (basta que o STF ordene a prisão da mesa do senado e ela se recuse a se entregar. Quem será chamado? Isso mesmo, leitor, o exército terá o dever constitucional de restaurar a normalidade legal) pode ser chamada de democracia?

Você, leitor assíduo do blog, pode achar um exagero e imaginar que eu estou apenas me lamuriando. Você, que chegou aqui vindo dos buscadores da Internet e é esquerdista de carteirinha, pode achar que eu sou um membro desiludido da burguesia reacionária anti-Lula e que beijo os caminhos por onde FHC passa.
Na verdade; nenhuma das duas coisas. Sou apenas um brasileiro comum; habitante de uma grande cidade e que tem uma boa memória. Isso, muitas vezes, é por si só uma terrível maldição. Pois, da mesma forma como a ignorância e a alienação podem ser tratadas como bênçãos (afinal, se você desconhece um problema; ele não existe até arrebentar na sua cara); uma boa memória pode trazer lembranças que as outras pessoas não têm e essas lembranças podem acabar te jogando na vala comum dos “chatos de galocha” e dos “desmancha prazer”.

Esse efeito é muito simples de explicar: Quando todo mundo comemorava a vitória do Rio na disputa para sediar as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo de 2014; eu estava cético e me preocupava com o “banho de sangue” dos cofres públicos que essas competições representariam. A exemplo do que aconteceu nos jogos do PAN; inúmeras promessas foram feitas e o famoso “legado dos jogos” era cantado e decantado em versos e em prosa. Ai de quem fosse contra a verdade absoluta do verdadeiro paraíso em que a cidade do Rio seria transformada pelo PAN. A verdade foi bem outra. As obras custaram 300% acima do orçamento inicial e a cidade faliu. Uma epidemia de dengue, logo após os jogos, matou mais de trezentos cariocas e a coisa só não foi pior porque o governo federal foi obrigado a intervir (pela prefeitura carioca; não havia epidemia e nada precisava ser feito).

A verdade, mais uma vez, mostra que minha memória estava correta em lembrar desse ocorrido. A polícia carioca prendeu mais 30 pessoas, ligadas a empreiteiras, que fraudavam licitações e se preparavam para “entrar na festa” da Copa e das Olimpíadas. Sem contar que esse mesmo grupo já atua há 20 anos e pode ter desviado mais de 100 milhões de reais (só aqui no Rio e nos últimos dois anos). O mais engraçado; é que elas estão sendo investigadas em outras ocorrências e já são famosas no que fazem. Mas o Estado e a União continuam contratando seus serviços.
Um outro exemplo claro de que minha memória é uma maldição; é o aumento das contas de luz de residências e indústrias do Rio e de mais trinta outros municípios. Lembram-se quando Lula cedeu aos paraguaios e salvou o presidente Lugo de uma crise ao render-se a absurda reivindicação de revisão dos preços que o Brasil paga ao Paraguai pela energia elétrica que compra de Itaipu? Com o tratado em pleno vigor e com o país já pagando os preços internacionalmente cobrados pela energia ao nosso vizinho pidão; Lula jurou que pagar aos paraguaios três vezes mais do que o correto não encareceria as contas de luz dos brasileiros. Em palavras dele era “uma decisão política e que o Tesouro deveria arcar”. Pois é; o tempo passou, o Tesouro diminui, a retenção da restituição não colou e… “Olha o aumento da energia aí gente!”
O governo autorizou um aumento geral das contas de luz por “elevação das despesas com Itaipu”. Não é lindo? Agora, caro leitor, eu; você e o seu vizinho vamos pagar ainda mais para que Lugo consiga manter a sua fantasia “cucaracha” e pagar as pensões para os seus filhos ilegítimos.

Sabe o que é mais engraçado ainda? Quase nenhuma linha sobre isso na imprensa e, quem noticiou, passou tão rapidamente pala frase “aumento de despesas com Itaipu” que só um telespectador que estivesse bem atento captaria essa “mensagem subliminar“ de que estão metendo a mão no meu bolso mais uma vez.
Enquanto isso; o povo continua com sua vidinha simples, ordeira e feliz. Omisso e alienado, construindo um país corrupto e medíocre e numa terra engraçada.

sábado, 7 de novembro de 2009

ASSINO EMBAIXO DE SUAS PALAVRAS


O monumento ao primitivismo que começou a ser erguido na noite de 22 de outubro, quando centenas de alunos do campus de São Bernardo protagonizaram a tentativa de linchamento da moça do vestido curto, foi inaugurado com a expulsão de Geisy Arruda e a aprovação, com louvor, dos agressores. A nota divulgada pela direção da Uniban, com o título A educação se faz com atitude e não com complacência, faz sentido nestes tempos estranhos. Num Brasil pelo avesso, o certo virou errado e o errado virou certo.

Como o culpado é inocente, Antonio Palocci pode estuprar a conta do caseiro, o MST pode invadir o que vier pela frente, José Sarney pode continuar engordando o prontuário de matar de inveja um general do PCC. Como o inocente é culpado, Francenildo Costa não pode queixar-se da condenação ao desemprego, os fazendeiros não podem invocar o direito de propriedade nem alegar que as terras são produtivas. Por divulgarem verdades sobre um homem incomum, o Estadão merece censura e merecem pancadas jornalistas que escrevem livros contando um pouco do muitíssimo que fez o dono do Maranhão.

Como o que era já não é, diplomas de universidades estrangeiras agora equivalem a atestados de elitismo. Devem ser transferidos da parede para o porão, antes que os diplomados sejam considerados inimigos do Grande Ignorante e, portanto, da pátria. Falar e escrever direito é coisa de preconceituoso, miudezas desprezíveis para um enviado da Divina Providência. O brasileiro tem de aprender a desaprender, porque é de linguagem chula que o povo gosta, é palavrório grosseiro o que o povo quer.

A minissaia foi inventada em 1960, os trajes das universitárias hoje sessentonas eram bem mais ousados. Mas um microvestido ficou moderno demais, porque o país está avançando para trás. A sindicância interna concluiu que Geisy teve “uma postura incompatível com o ambiente da universidade, frequentando as dependências da unidade em trajes inadequados”.

A sorte é que jovens de boa família estavam lá para defender “os princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade” desrespeitados pela moça desvestida de vermelho. “A atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar”, descobriu a Uniban.

Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, a Uniban transformou o campus de São Bernardo no muro da boçalidade. A expulsão do vestido curto riscou a fronteira que separa o país moderno do Brasil primitivo. A turma das cavernas está do lado de lá.
SERÁ QUE TODA REVOLTA DO VERMELHO NO AMBITO POLÍTICO ESTÁ CONTIDA NO SUBCONSCIENTE DA POPULAÇÃO ? 
NESSE CASO O ALVO NÃO DEVERIA SER A MOÇA DO VESTIDO VERMELHO !

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA OU CORRUPÇÃO


No Dia, 7 de setembro, faz exatamente 187 anos da decretação da nossa Independência, afirmo, com tristeza, que nunca estivemos tão dependentes. Dependentes de políticos corruptos, dos grandes bancos, dependentes de operações espúrias, de dinheiro público que some por um duto que leva fortunas do erário, desviadas em obras superfaturadas e maracutaias, muito bem tramadas, dependentes de um poder judiciário lento, passivo, moroso e injusto, ou seja inúmeros Tribunais sem nenhuma dependência jurídica onde veredito já surgir manipulado.
Um dos significados da palavra independência no dicionário é : A condição material capaz de ensejar uma existência agradável; com bem-estar, fortuna e prosperidade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

MEDO DE AVIÃO UM RISCO DEMOCRÁTICO


O medo de voar prejudica a vida social, pessoal, profissional e ainda traz uma série de constrangimentos. Mas pode perfeitamente ser superado melhorando a qualidade de vida.
Medo de Voar é uma fobia específica que atinge mais de 40% dos brasileiros e que pode se manifestar em diferentes níveis, do mais ameno, nas pessoas que utilizam o transporte aéreo com receio, sendo última opção, ao mais extremo, nas pessoas que não o utilizam nunca por já se sentirem desesperadas ao se imaginarem entrando num avião.
Embora seja de conhecimento comum que o avião é um dos meios de transporte mais seguros que existem, onde estatísticas mostram que para cada 1,32 milhão de passageiros de avião, um poderá morrer em acidente aéreo, enquanto mais de 265 poderão morrer indo para ou vindo do aeroporto, para quase metade da população brasileira voar é algo assustador.
O sofrimento gerado pelo medo de voar é intenso e pode provocar uma cadeia de reações ruins – pensamento recorrente, crises emocionais e reações físicas (palpitações, sudorese, tremores, desconforto abdominal, falta de ar, náusea, desconforto no peito, vertigem, etc.).
Algumas pessoas acabam recusando empregos por temer viajar de avião, outras utilizam o efeito do álcool e ou tranqüilizantes para "enfrentar” a viagem. O medo de voar pode não estar relacionado a um único aspecto, pode incluir o medo de acidente, o de ficar fechado, o de altura, o da instabilidade e o da perda de controle.
Essa fobia, além de gerar constrangimentos às pessoas, pode prejudicar também sua vida social e profissional.

domingo, 12 de abril de 2009

A RESSURREIÇÃO DO BOM CARÁTER


Venho a vós, na Páscoa, chama para uma Reflexão, pois vos achais estar imersos em uma crise econômica. Eu, porém, vos digo que se trata de uma crise universal, crise de todos os vossos valores morais e éticos, de todas grandezas. É o desmoronar-se de tudo que é justo, honesto, digno e sincero. Digo-vos que a crise se encontra sobretudo em vossas almas: crise de fé, de orientação, de esperanças.

Coragem! Ama, perdoa e ressuscita! Não procures nos outros a origem de tua dor, mas, sim, em ti mesmo, e arrepende-te. Lembra-te de que a dor não é eterna, porém uma prova que dura até que se esgote a causa que a gerou. Tua dor é avaliada e não irá jamais além de tuas forças.

As verdadeiras riquezas não se encontram fora de vós: estão em vosso íntimo e são elas que vos fazem mais poderosos e felizes. São os vossos bons predicados, que nunca se perderão; e não vossas posses materiais, que hão de desaparecer.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

DO PENSAMENTO A REALIDADE


caro leitores peço minhas desculpas, mas estou muito ocupado, só posso agora fazer artigos esporádicos, meu modo de vida sempre foi baseado na igualdade, justiça e solidariedade. é imprescindível a escolha de um caminho eficaz. Concretizar tal busca não significa apenas a certeza da abertura do nosso coração às outras pessoas, mas, também, o despertar da confiança verdadeira em meio aos desafios diários, através de uma renovada conduta ética, sem espaço para a hipocrisia e falsidade.  

Na sociedade em que vivemos, é extremamente relevante definir os passos que podemos dar para cultivar a coragem, a solicitude e a alegria - as chaves para nosso sucesso é colocar em práticas nossas ideias, nossas críticas e ajuda melhorar o mundo, é possível Embarcar neste caminho que só requer de nós a decisão de iniciá-lo. Uma decisão urgente, diga-se de passagem. Para a transformação do pensamento a realidade, não há tempo a perder.

segunda-feira, 23 de março de 2009

[FELICIDADE] QUAL O PREÇO ?


No mundo guiado pelo dinheiro, é difícil medir a sua felicidade e a dos outros,a não ser pelo parâmetro da quantidade de verdinhas no bolso, Quantas vezes nos pegamos lamentando que não temos tal coisa ou não podemos comprar aquela outra ? Outras vezes, chega a ser irresistível não taxar alguém como feliz por estar circulando com um carrão importado ou ter acabado de fazer aquela viagem super cobiçada para o exterior, tendo sofrido uma metamorfose do caráter para conquistar tudo isso, Há quem aposte que estar de bem com a vida não depende do capital acumulado, dos amigos bajulados, mas pode estar até em uma bela simples noite de sono tranquila.

sábado, 21 de março de 2009

CENSURA EM BLOG É PRÁTICA VERGONHOSA

sempre tiver desconfianças de blogs que recebem verbas para fazer publicidade de órgãos públicos,já não basta a maior parte da mídia nas mãos dos políticos, essas dúvidas são tiradas quando comentários são censurados, e apenas são liberados aqueles da sua linha editorial tendenciosa, nesses comentários não existe o vice-versa existe apenas monstros transformados em deuses, um gesto que pulveriza todas as suas críticas do meio político, porquê se utilizam dessas mesmas práticas, a da troca de valores e favores, realmente doer no bolso a sinceridade, muito mas que o caráter da consciência.

sábado, 7 de março de 2009

O BRASIL APOCALÍPTICO

Não podemos crescer tendo vizinhos pobres, até quando vamos ter que conviver com esse pseudo-socialísmo, pode soar bonito, mas parece uma frase roubada de algum político americano ou europeu, onde fica esse país das maravilhas que surgir em momentos etílicos.

Na saúde não existe nenhum Che, você rezar para não fica doente e para o vice-presidente, as mulheres ou usar preservativos ou serão excomungadas, as doenças do século 19 são emergentes, o sucateamento é evidente, e o ministro diz que os gestores são incompetentes.

Na educação tudo é ilusão, para que serve uma profissão, em um país sem solução, uma escola sem merenda sem nutrição, o professor revoltado mal remunerado só fala em revolução, essa é a situação.

Na segurança o povo está em casa numa prisão, é na prisão não caber mas ninguém não, tudo por causa dar droga e dar corrupção, eta coisa sem solução.

No campo o esquecimento já virou lamento, para ter um assentamento é preciso ter um julgamento, esse tipo de tratamento não tem fundamento, ao não ser pelo seu financiamento.

Poderia fazer um livro, mas vou terminando não quero ser um novo João, mas essa revelações são reais nada da imaginação nem de ficção.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A FANTASIA DE SER MULHER


O objetivo de certos homens é libertar o lado feminino adormecido, proibido, é justamente no período de carnaval que surgir a oportunidade exata, um momento único, quantos homossexuais nasceram no carnaval, muitos tem a desculpa da brincadeira, para desperta seu libido masculino, colocando a fantasia em prática que começa a ser entendida com o ritual da maquiagem e uso da roupa feminina, esse conjunto de imaginações são representações mentais, em que o homem se vê na real possibilidade, de ser protagonista de situações que despertam os seus desejos homossexuais mais secretos.
Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH), com 200 homens entre 16 e 59 anos, em 10 capitais brasileiras, descobriu que 37 % dos homens entrevistados poderiam tem uma experiência gay, esta comprovada e justificada a pesquisa basta ver os incontáveis blocos de homens com essa fantasia real.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

ALEGRIA ALEGRIA É O CARNAVAL DA CRISE CUIDADO COM O BLOCO UNIDOS DO CEMITÉRIO

MANUAL DO FOLIÃO DO BLOCO DOS VIVOS:
CUIDADO COM BALA PERDIDA
CUIDADO COM DOCUMENTOS CELULAR JÓIAS E RELÓGIOS
CUIDADO COM O TRÂNSITO
CUIDADO COM BEBIDAS ALCOÓLICAS
CUIDADO COM A HIDRATAÇÃO
CUIDADO COM RESSACA
CUIDADO COM ALIMENTAÇÃO NA RUA
CUIDADO COM SEXO SEM PRESERVATIVOS
CUIDADO COM MULHER CASADA
CUIDADO COM TRIO ELÉTRICO
CUIDADO COM O BANHO DE MAR
CUIDADO COM FIO DE ALTA TESÃO


TECLA NO GATO->NO EMPREGADO->NO PAPEL->NA SECRETÁRIA.

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