sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O CULTO A IDIOTICE VIROU BANALIDADE


Após mais de 50 dias presa, a pichadora gaúcha Caroline Pivetta da Mota, 23, (ou Caroline Sustos, como assina seus autos de prisão), deixou a Penitenciária Feminina de Santana nesta manhã, no carro do advogado Augusto de Arruda Botelho. Ela teve reconsiderado ontem seu pedido de habeas corpus no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Enquadrada no artigo 62 da Lei de Crimes Ambientais (destruição de patrimônio cultural), pode pegar de um a três anos de prisão. Caroline estava nos ataques à piche na galeria Choque Cultural, em Pinheiros, e no Centro Universitário Belas Artes --ela também responde processo por este último.
A jovem cursou até o primeiro ano do ensino médio. Largou os estudos após tentar se suicidar, um dos poucos assuntos sobre o qual prefere não falar. Já trabalhou como atendente de telemarketing e, antes de transformar a pichação numa "meta na vida", vendia artesanato e camisetas na rua. Sua mãe, a artesã Rosemari Pivetta da Mota, viajou do Rio Grande do Sul a São Paulo nesta semana --Caroline não foi criada pelo pai. "Me identifico com o vazio", diz jovem presa por pichar na Bienal.
SEM FAMILIA
SEM DEUS
SEM POLÍTICA PÚBLICA
VAZIO EXPLICADO

Um comentário:

Tiago Cervo disse...

A menina é bem desequilibrada mesmo, a falta de uma família que a apoiasse na vida.

È triste.

Abraço

http://ccdodia.blogspot.com/

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