terça-feira, 9 de março de 2010

LULA SEGUE CONSELHOS DE FIDEL E CHAVEZ E JOGA AS RELAÇÕES COM ESTADOS UNIDOS NO LIXO


EUA se dizem ‘decepcionados’ com retaliação do Brasil

Escritório do governo diz que espera chegar a acordo para evitar sobretaxa

BBC Brasil


WASHINGTON - O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) afirmou, nesta segunda-feira, 8, que o país ficou 'decepcionado' com a decisão do governo brasileiro sobre a retaliação comercial contra os EUA. "Ficamos decepcionados ao saber que as autoridades brasileiras decidiram prosseguir com a retaliação", disse a porta-voz Nefeterius McPherson.

As declarações foram feitas após a divulgação da lista de 102 produtos americanos que deverão pagar sobretaxa para entrar no Brasil, no valor total de US$ 591 milhões. Segundo o USTR, o governo continua trabalhando na busca uma solução para a disputa e espera chegar a um acordo com o Brasil nos próximos 30 dias para evitar que seus produtos sejam alvo de retaliação comercial.

"O USTR está trabalhando para chegar a uma solução para as questões nessa disputa sem que o Brasil recorra a retaliações e nós continuamos a preferir uma solução negociada", disse McPherson.

Secretário de Comércio

Nesta terça-feira, em visita ao Brasil, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Gary Locke, deverá discutir o assunto com autoridades brasileiras. Um funcionário do Departamento de Comércio disse à BBC Brasil que Locke não deverá apresentar uma contraproposta para resolver o impasse, mas deverá aproveitar a visita ao Brasil (que já estava agendada) "para tratar de vários assuntos, incluindo a retaliação aos produtos americanos".

A agenda do secretário americano em Brasília inclui reuniões com os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e da Fazenda, Guido Mantega. Locke também vai participar de encontros com dirigentes de empresas americanas e membros do setores público e privado do Fórum de CEOs Brasil-EUA.

Indústria

A sobretaxa imposta aos produtos americanos deve entrar em vigor no prazo de 30 dias. No entanto, o Brasil já disse que "ainda está aberto" a um acordo com os Estados Unidos para evitar as retaliações. Na semana passada, em visita ao Brasil, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que seu governo ainda tem esperança de que os dois países cheguem a um acordo antes que as medidas entrem em vigor.

Representantes da indústria americana também disseram confiar na possibilidade de um acordo para evitar a retaliação. "O fato de Clinton e o ministro Celso Amorim (de Relações Exteriores) terem concordado com o prazo de 30 dias para que as medidas entrem em vigor é um bom sinal", disse à BBC Brasil o diretor de Política de Comércio Internacional da Associação Nacional dos Manufatureiros dos Estados Unidos, Doug Goudie.

"Há boa vontade de sentar e discutir o assunto, e o fato de que os Estados Unidos estão enviando autoridades para o Brasil nesta semana é uma boa notícia", disse Goudie.

OMC

A decisão brasileira de aumentar a alíquota do Imposto de Importação para produtos americanos é uma retaliação comercial aos subsídios pagos pelos Estados Unidos a seus produtores de algodão. Em novembro de 2009, depois de uma disputa de sete anos, a Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou o Brasil a levar adiante a retaliação, num valor total de US$ 829 milhões.

O valor total atingido com a lista divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta segunda-feira é de US$ 591 milhões. Segundo o ministério, o valor restante de US$ 238 milhões será aplicado nos setores de propriedade intelectual e serviços, na chamada retaliação cruzada.

A lista de medidas adotadas na área de propriedade intelectual deve ser divulgada na próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no dia 23. Segundo Goudie, essas medidas são as que mais preocupam a Associação Nacional de Manufatureiros, que é a maior associação da indústria americana. "Retaliações na área de propriedade intelectual podem abrir um precedente e terão um impacto mais amplo", disse o diretor.

"Esperamos que as discussões entre as autoridades dos dois países nesta semana possam chegar a uma solução", afirmou.

DEPOIS DE DIZER QUE NÃO QUERIA TER RECEBIDO A MADAME, TER DADO INÍCIO A IMPLANTAÇÃO DO FASCISMO NO BRASIL COM PNDH, DAR APOIO ARGENTINA NAS MALVINAS, CAIU A MÁSCARA DO LULA UM ANTI-AMERICANO DE CARTERINHA, CHATEADO COM USA DEVIDO CASO SEAN E O APOIO A MICHELETTI, DESCULPE LEITORES AMERICANOS DO BLOG. SEM ADJETIVOS


2 comentários:

Tiago Aguiar disse...

Você está bastante mal informado, meu caro. A retaliação comercial é fruto de uma postura independente e não submissa, ganha após anos de batalhas em Tribunais Internacionais, e que visa acabar com uma ilegal prática de subsídios. Os produtores sobre-tachados tem força e poder para pressionar o congresso dos EUA, e assim acabar com a prática ilegal dos EUA.
Os Estados Unidos em nenhum momento buscaram negociar, eles trabalham pelos interesses deles.

Sugiro que passes a se informar através de veículos independentes de mídia, e assim efetuar um contraditório entre informações e linhas editoriais.

Saudações Fraternas!

olivacijunior disse...

aceito sua sugestão obrigado,apesar de ser um Blog de opinião, agora aceita a minha assume que é petista, não precisa ter vergonha.

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