sábado, 4 de julho de 2009

CASO SARNEY É A PROVA QUE LULA SABE DE TUDO

O vice-presidente da República, José Alencar, afirmou nesta terça-feira acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sabia do suposto esquema do "mensalão"."Toda a história do 'mensalão' saiu de partido. O governo Lula não sabia de nada. Quem conhece a agenda do presidente tem certeza de que ele não participou, nem sabia de nada", disse Alencar ao responder a pergunta de um dos presentes na sabatina da Folha.
EPAMINONDAS NETO LÚCIA BAKOS da Folha Online 11/10/2005
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, as declarações dadas à revista "IstoÉ", em que afirmou que "a ética do PT é roubar".
Fernando Henrique disse que o caixa dois tem origem privada, mas no caso do valerioduto houve um fluxo de dinheiro muito grande, com recursos de várias origens, inclusive do governo, mas que o desvio se justificaria por ser para uma causa coletiva.
REVISTA ÉPOCA EDIÇÃO 403 07/02/2006
LULA X MERCADANTE
Houve um choque e hostilidade visível entre Mercadante e o próprio Lula. Representativo dessa hostilidade: Mercadante tem contado abertamente, principalmente para adversários: “Pedi demissão da liderança do PT no Senado, o presidente não aceitou”. Impressão geral: Mercadante está se vingando, e agora é a alavança e o ponto de apoio da crise. É ouvido ou silencia. O silêncio de Mercadante, muito mais estridente.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

FORA SARNEY A LEGITIMIDADE NO LIXO

Ex-presidente da República e atual senador pelo Amapá (onde raramente põe os pés, registre-se), Sarney representa o que mais de atrasado e deletério existe na política brasileira. Construiu sua carreira pública sempre aninhado ao lado das forças mais reacionárias da sociedade.
Começou embalado nos braços da extinta e golpista UDN (União Democrática Nacional), aconchegou-se no colo arbitrário da ARENA (Aliança Renovadora Nacional) – tentáculo civil da ditadura militar, a quem ingratamente abandonou quando os ventos mudaram de lado. Carreirista exemplar, foi bafejado com a sorte dos oportunistas e alçou-se à Presidência da República com a morte de Tancredo Neves, de quem era vice na chapa eleita pelo Colégio Eleitoral em 1985.
Os feitos mais relevantes do seu mandato foram afundar a economia numa inflação estratosférica (80% ao mês, quando deixou o poder) e popularizar o uso de jaquetões e tinturas capilares em tons cajus.
À sombra reconfortante e providencial da atividade política, o prócer maranhense construiu um sólido patrimônio pessoal, formado, entre outros bens, por inúmeras fazendas e uma poderosa rede de comunicação (jornais, emissoras de rádio e televisão), obtida por meio de concessões do governo, que garante a influência e a eternização do clã Sarney no cenário político maranhense.
Seria tedioso e tornaria o texto por demais extenso, listar aqui o crescimento da fortuna sarneyzista concomitantemente com sua ascensão aos cargos públicos. Mas cabe registrar a vaidade familiar que faz com que os principais logradouros e prédios públicos do Maranhão ostentem, se não o seu próprio, o nome de um dos seus familiares. Comovente, não?
Aliás, José Sarney é um homem muito apegado à família, um provedor atento às necessidades da sua prole. Esta preocupação explica o mais recente escândalo envolvendo seu nome, qual seja a nomeação, através de atos secretos, de familiares no quadro funcional do Senado.
O episódio revela com perfeição uma deformidade típica da elite nacional, que considera sua propriedade particular os bens e os recursos públicos. Particularmente, o fato de Sarney ser um homem de posses, em princípio sem necessidade de recorrer a estas artimanhas para empregar parentes, desvenda um pouco da massa de péssima qualidade que moldou o caráter do homem que, quando presidente da República, dizia “prezar a liturgia do cargo”.
Vê-se agora que o senador professa um ritual todo próprio, essencialmente egoísta, que poderia ser traduzido na assertiva popular: “Mateus, primeiro os teus” ou, mais ao gosto nordestino, “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.
As manifestações de repúdio, revolta e nojo cívico contra mais este uso cínico e ilegal da máquina pública é um sinal alvissareiro de que talvez, enfim, a sociedade esteja de fato mudando e não mais aceite silenciosamente a presença e a ação desta gente nefasta que dilapida os recursos do presente e destrói as esperanças de um futuro melhor, mais justo e solidário, para todos nós.
O Brasil, para crescer e conquistar o amanhã que o povo merece, precisa se livrar desta estirpe política sanguessuga. Assim sendo, exigir FORA SARNEY é mais do que é mais do que um brado eventual de indignação. É a exigência inadiável de um povo que exige respeito e seriedade da sua classe política. Sarney é o primeiro. Outros virão.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

CAMINHONEIRO NO BRASIL PROFISSÃO PERIGO




Eles cruzam o Brasil todos os dias, levando aos grandes e pequenos centros carregamentos que giram a economia e fazem funcionar a sociedade. Se pararem, o País estaciona junto. Mas e a saúde do caminhoneiro, como anda? As autoridades estão notando que a classe tem apresentado problemas comuns, relacionados às horas maldormidas, má alimentação, sedentarismo e estresse. A preocupação, agora, é cuidar para que a qualidade de vida dessa categoria, muitas vezes sofrida, melhore gradativamente a fim de que haja mais dignidade no exercício da função e para que acidentes sejam evitados nas estradas brasileiras.
Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dão conta que, de 25 mil caminhoneiros examinados durante os comandos de saúde preventivos nas estradas entre os anos de 2002 e 2006, 66% trabalham em excesso. Para se ter uma idéia, 30,5% deles responderam à polícia que passam de 12 a 14 horas seguidas ao volante, fator que leva ao consumo de medicamentos estimulantes e os conhecidos rebites, muito comuns entre a categoria e facilmente encontrados nos postos e lanchonetes de beira de estrada. Servem para manter a pessoa acordada, mas podem repentinamente perder o efeito e fazê-la desmaiar de repente, além de poder ocasionar paradas cardíacas e lesões cerebrais.
O estresse de horas atentos à rodovia e ainda o fator emocional, como dias ou até meses longe da família, além da pressão para a entrega da carga, levam o caminhoneiro a se refugiar de diversas formas. Uma delas é na bebida, fator decisivo para ocasionar acidentes: é assustador, mas 47% deles responderam que consomem álcool regularmente. Número que quase acompanha a percentagem que já se envolveu em acidentes alguma vez: 38,6%.
A comida, no caso dessa categoria, também pode ser vilã. 75% dos 25 mil caminhoneiros avaliados durante esses anos estão acima do peso normal, de acordo com o Índice de Massa Corpórea (IMC) calculado para cada um. O dado é conseqüência de alimentação pesada, rica em gorduras, acompanhada do sedentarismo. Conseqüentemente, muitos correm riso de desenvolver o diabetes (26% têm hiperglicemia) e colesterol alto ou no limite do aceitável não é novidade entre eles (21% estão acima do ideal). Além desses fatores, a hipertensão, muitas vezes sem o conhecimento do caminhoneiro, leva-o perto de um acidente vascular cerebral (AVC) sem que ao menos se dê conta do perigo: 34,6% deles têm pressão arterial alta e, conforme relatam os profissionais de saúde que os acompanham, eles não sabiam do fato ao fazer os exames.

FAZENDO A PAUTA

AS MANCHETES DESSA SEGUNDA-FEIRA:

- Globo: Primeira morte por gripe suína não faz Brasil mudar estratégia

- Folha: Golpe depõe presidente de Honduras

- Estadão: Golpe de Estado depõe presidente de Honduras

- JB: Brasil tem primeira morte por gripe suína

- Correio: Gripe suína mata no Sul e avança no DF

- Valor: Obras de revitalização do rio São Francisco atrasam

- Estado de Minas: Brasileiro prefere correr riscos

- Jornal do Comercio: Campeão na raça
AS MANCHETES DESTE DOMINGO:

- Globo: Afastado, pivô de escândalo mantém o poder no Senado


- Folha: Empresas são maior fonte de dinheiro de partidos políticos

- Estadão: Gabrielli diz que Petrobras está pronta para ‘vale-tudo’

- JB: A economia que esquenta no inverno

- Correio: Filhos de imigrantes são adotados pelo crime

- Veja: Michael Jackson - 1958 – 2009

- Época: Michael Jackson - 1958-2009

- IstoÉ: As várias vidas de Michael Jackson

- IstoÉ Dinheiro: Vendi minha empresa. E agora?

- CartaCapital: O Senado ajoelhado

- Exame: Gestão para os novos tempos
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