Dor é uma experiência
sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de
intensidade – do desconforto leve à agonia –, podendo resultar da estimulação
do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional.
É uma experiência complexa
que envolve o estímulo de algo nocivo e as respostas fisiológicas e emocionais
a um evento.
Em casos de dores
fisiológicas, a percepção ocorre graças à nocicepção: terminações nervosas
independentes dos neurônios localizadas fora da coluna espinhal, no gânglio de
raiz dorsal, são estimuladas mecânica, elétrica, térmica e quimicamente,
transmitindo seus sinais por fibras nervosas até os neurônios sensoriais da
medula.
Este processo libera
glutamato, um neurotransmissor responsável por enviar a informação de neurônio
a neurônio até o tálamo. Lá, a mensagem é distribuída ao cérebro, onde ocorre o
reconhecimento consciente da dor.
A percepção da dor pode
variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a
cultura, sendo transformada por muitos fatores. Portanto, é uma resposta
subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências
relacionadas com lesões no início da vida.
Dizemos que a dor é
localizada quando se restringe a uma região específica do corpo, como em um
corte no dedo. A dor pode também ser difusa, como nos casos da fibromialgia.
A dor aguda se manifesta
transitoriamente por um período curto e na maioria das vezes com causas
facilmente identificáveis. Funciona como um alerta do corpo para lesões em
tecidos, inflamações ou doenças, centralizada primeiro e depois capaz de se
tornar difusa. Clinicamente, uma dor crônica é aquela que excede seis meses,
sendo constante e intermitente. Quase sempre está associada a um processo de
doença crônica.
Quando ocorre uma lesão na
pele, receptores sensoriais (terminações nervosas) que enviam sinais que causam
a percepção da dor são ativados nos tecidos cutâneos inferiores. São as dores
cutâneas, localizadas e de curta duração, como queimaduras de primeiro grau e
cortes superficiais.
Uma dor somática tem
origem nos ligamentos, ossos, tendões, vasos sanguíneos e nervos. Poucos
receptores de dor nestas regiões produzem uma sensação maçante, mal localizada
e de maior duração. É a dor que uma pessoa sente quando quebra o braço ou torce
o tornozelo, por exemplo.
A dor visceral se origina
dentro dos órgãos e cavidades internas do corpo. Com menos receptores
sensoriais ainda nestas áreas, produz uma sensação dolorida e de maior duração
do que a dor somática, muito difícil de localizar – sendo muitas vezes
associada a partes do corpo totalmente diferentes do local da lesão pelo
paciente. O ataque cardíaco é um bom exemplo, podendo primeiramente causar dor
no ombro, estômago, braço e na mão.
Embora algumas doenças se
manifestem de forma assintomática e sem causar dores, como é o caso de alguns
tipos de câncer primários, a maioria é percebida de forma bastante dolorosa:
- Tonsilite (amidalite)
- Apendicite
- Artrite
- Ataque cardíaco
- Bursite
- Cefaleia
- Dor Ciática
- Colite ulcerosa
- Doença pulmonar
- Disfunção
temporomandibular e dor orofacial
- Dor de cabeça Tensional
- Dor de ouvido
- Dor de Dente
- Fibromialgia
- Gastrite
- Gota
- Hemorroidas
- Hérnia de disco
FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA DOR
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