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sábado, 21 de novembro de 2009

CESARE BATTISTI MEU MELHOR CABO ELEITORAL NO RS


GRAÇAS A IMPUNIDADE OS MENSALEIROS ESTÃO DE VOLTA


O PT dos aloprados, mensaleiros, maleteiros e cuequeiros está de volta. Com o fim da Era Lula, a nau vermelha sem comando e sem rumo recebe de volta os seus melhores ratos. Haja queijo podre. A eleição do PT é uma prova do que poderá vir a ser um país nas mãos da insossa Dilma, uma burocrata sem trajetória política, sem as mínimas condições de liderar o país. O Brasil, com Dilma, seria literalmente fatiado, dominado pelos Zé e seus asseclas. Não é possibilidade, não. É certeza. A chapa do presidente do PT, aquele que vem direto das bombas da Petrobras, José Eduardo Dutra, é composta por José Dirceu, Luiz Paulo Cunha, José Genoino e mais cinco réus do mensalão. São estes personagens que vão orientar a militância em 2010. Maletas vão voar! Cuecas dolarizadas serão jogadas para o alto! Dossiês surgirão da noite para o dia! Os mensaleiros estão de volta! Se der a insossa Dilma, são eles que mandarão no país.

POST VIA BLOG COTURNO NOTURNO
http://coturnonoturno.blogspot.com/

sábado, 17 de outubro de 2009

DIA DO ENCONTRO ENTRE LINA E DILMA 9 DE OUTUBRO DE 2008


Em agosto passado, primeiro numa entrevista e depois em depoimento no Congresso, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira acusou a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de tê-la convocado para uma reunião no Palácio do Planalto. 

Na conversa, a ministra teria pedido que Lina interferisse no andamento de uma investigação tributária que incomodava a família do presidente do Senado, José Sarney. Se comprovado, o encontro criaria sérios constrangimentos legais à ministra, pré-candidata do PT à Presidência da República. Dilma, porém, sempre negou com veemência a existência da reunião. A ex-secretária, por sua vez, nunca apresentou provas convincentes, além do próprio testemunho, de que a conversa realmente existira. O dia? Lina não se lembrava. O mês? Lina dizia que fora próximo ao fim de 2008, talvez em dezembro. 

Quando questionada sobre a imprecisão, justificava afirmando que todos os detalhes estavam registrados em sua agenda pessoal. E a agenda? Perdida em meio a uma infinidade de documentos empilhados quando de sua mudança de Brasília para Natal, onde mora. Dois meses após deixar todas essas perguntas no ar, a agenda que pode ajudar a aclarar o caso finalmente apareceu - e, segundo Lina, mostra o dia, a hora e o assunto tratado no encontro com a ministra-chefe da Casa Civil. A ex-secretária da Receita fez uma anotação a mão em 9 de outubro de 2008, logo em seguida à reunião com Dilma. Ela escreveu: "Dar retorno à ministra sobre família Sarney". De acordo com um amigo de Lina, a quem ela confidenciou ter achado a agenda, bem como detalhes ainda não revelados sobre o encontro, a reunião ocorreu pela manhã, próximo ao horário do almoço, fora da relação de compromissos oficiais da ministra. 

Convocada às pressas para a reunião, a ex-secretária conta que chegou a desmarcar o bilhete de um voo entre Brasília e São Paulo, emitido para o início da tarde de 9 de outubro, por causa da convocação inesperada. A passagem foi reemitida para as 19h30, quando Lina embarcou com destino a São Paulo. 

A ex-secretária também está de posse de outro documento que, acredita, pode esclarecer quem está falando a verdade. Trata-se de um CD-ROM com todas as mensagens eletrônicas trocadas entre ela e seus assessores durante os onze meses em que comandou a Receita Federal. Procurada por VEJA em Natal, Lina disse que a polêmica com Dilma produziu grandes transtornos a ela e sua família e que, por isso, não gostaria mais de se manifestar sobre o caso. "Agora eu só falo sobre esse assunto ao Ministério Público, caso seja convocada", afirmou. 

A descoberta da agenda de Lina acontece em um momento especial para a ministra Dilma Rousseff, que, com a saúde recuperada, volta a empinar sua candidatura à Presidência. Apesar de ainda patinar nas pesquisas, a ministra tem conseguido apoios importantes, resultado de sua dupla jornada como ministra e candidata à sucessão de Lula. 
Nos últimos dez dias, sempre fora de seu expediente como ministra, Dilma, a candidata, abraçou Jader Barbalho no Pará, discursou numa conferência do PCdoB na Bahia, seduziu PDT e PR em jantares individuais em Brasília e fez as últimas costuras em torno do anúncio, previsto para esta semana, no qual o PMDB vai declarar a intenção de apoiar sua candidatura à sucessão do presidente Lula. 
A candidata ainda arrumou tempo para ser homenageada em um culto evangélico em São Paulo e, quatro dias depois, tomar um banho de "axé" numa igreja da Bahia. A agenda de Dilma, a candidata, está cada vez mais parecida com a agenda de Dilma, a ministra. Na semana passada, ao acompanhar o presidente Lula em uma visita de três dias a Pernambuco, a ministra dormiu em um barracão, fez discursos exaltados e chegou a participar de "inauguração" até de auditório de canteiro de obra. 
A obra, a transposição do Rio São Francisco, teve apenas 15% de sua totalidade executada até agora. Ainda que a ministra não seja oficialmente candidata, a estrutura de sua campanha impressiona. Dilma já tem marqueteiro (João Santana, o mesmo de Lula), dois coordenadores de campanha (o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel) e um guru para a internet com fama internacional (Ben Self, uma das estrelas da campanha que ajudou a eleger Barack Obama presidente dos Estados Unidos em 2008). O estrategista informal é Fran-klin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação. O registro feito pela ex-secretária em sua agenda pessoal não é, obviamente, prova irrefutável de que a reunião realmente ocorreu e, consequentemente, de que Dilma não disse a verdade. 
Mas sua existência é um avanço considerável, sobretudo quando analisado em conjunto com informações já conhecidas. Na ocasião da denúncia, Lina chegou a ser desafiada por Franklin Martins, que a chamou de mentirosa. Em agosto passado, o senador Romero Jucá, um dos principais defensores do governo no Congresso, divulgou um relatório com as entradas oficiais de Lina no Palácio do Planalto. De acordo com Jucá, a ex-secretária esteve no Planalto quatro vezes - em outubro de 2008 e nos meses de janeiro, fevereiro e maio de 2009. O único ingresso registrado no ano passado, portanto, ocorreu em 9 de outubro, às 10h13.
Lina, segundo os registros oficiais, deixou o Planalto às 11h29 do mesmo dia. Na época, interessava ao governo divulgar a informação porque, embora afirmasse não lembrar com exatidão a data do encontro, Lina dizia que a reunião teria ocorrido no fim do ano, provavelmente em dezembro. A falta de registro de um ingresso de Lina naquele mês, portanto, seria um indício de que a ex-secretária mentia ao confirmar o encontro com a ministra. Agora, com o surgimento da agenda, e da anotação de que o encontro com Dilma ocorreu no mesmo dia 9 de outubro, a tentativa de desmentir a ex-secretária pode acabar confirmando sua versão.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

101 ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO NO BRASIL PT LIDERA COM FOLGA

1 Caso Pinheiro Landim
2 Caso Celso Daniel
3 Caso Toninho do PT
4 Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
5 Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
6 CPI do Banestado
7 Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
8 Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
9 Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
10 Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
11 Irregularidades do Fome Zero
12 Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
13 Escândalo do Ministério do Trabalho
14 Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
15 Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
16 Operação Anaconda
17 Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
18 Caso José Eduardo Dutra
19 Escândalo dos Frangos (em Roraima)
20 Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
21 Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
22 Expulsão dos Políticos do PT
23 Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
24 Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
25 Escândalo da ONG Ágora
26 Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
27 Caso Henrique Meirelles
28 Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
29 Caso Cássio Caseb
30 Caso Kroll
31 Conselho Federal de Jornalismo
32 Escândalo da máfia dos Vampiros
33 Escândalo das Fotos de Herzog
34 Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
35 Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
36 Caso Antônio Celso Cipriani
37 Irregularidades nos cadastros do Bolsa-Escola
38 Caso Flamarion Portela
39 Irregularidades na Bolsa-Família
40 Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
41 Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
42 Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
43 Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
44 Escândalo do IRB
45 Escândalo da Novadata
46 Escândalo da Usina de Itaipu
47 Escândalo das Furnas
48 Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
49 Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
50 Escândalo da Secom
51 Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
52 Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
53 Escândalo da CPEM
54 Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
55 Caso Marka/FonteCindam
56 Escândalo dos Dólares na Cueca
57 Escândalo do Banco Santos
58 Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
59 Escândalo da Interbrazil
60 Caso Toninho da Barcelona
61 Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
62 Caso dos Dólares de Cuba
63 Doação de Roupas da Lu Alckmin
64 Doação de Terninhos de Marísa da Silva
65 Escândalo da Nossa Caixa
66 Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
67 Escândalo das Cartilhas do PT
68 Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
69 Escândalo do Proer
70 Escândalo dos Fundos de Pensão
71 Escândalo dos Grampos na Abin
72 Escândalo do Foro de São Paulo
73 Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
74 Escândalo do Mensalinho
75 Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
76 Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
77 Crise da Varig
78 Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
79 Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
80 CPI da Imigração Ilegal
81 CPI do Tráfico de Armas
82 Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
83 Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
84 Operação Confraria
85 Operação Dominó
86 Operação Saúva
87 Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
88 Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
89 Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
90 Escândalo dos Grampos no TSE
91 Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
92 ONG Unitrabalho
93 Escândalo da Renascer em Cristo
94 CPI das ONGs
95 CPI da Petrobras
96 Operação Testamento
97 CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
98 Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
99 Operação Navalha
100 Operação Xeque-Mate
101 Escândalo da Venda da Varig

AGRADECIMENTOS: GABRIEL BENÍCIO

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PALOCCI COM FICHA LIMPA



KENNEDY ALENCAR da Folha de S.Paulo, em Brasília Antonio Palocci Filho, ministro da Fazenda em 16 de março, ordenou diretamente ao então presidente da Caixa, Jorge Mattoso, que violasse o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Pressionou o colega Márcio Thomaz Bastos a pedir que a Polícia Federal acobertasse sua conduta, ameaçando revelar a presença de um auxiliar direto do ministro da Justiça em sua casa na noite daquela quinta, quando Mattoso lhe entregou o extrato do caseiro. Segundo relatos obtidos pela Folha, Palocci fez pressões até a última hora para permanecer no cargo. Discutiu com Mattoso e Thomaz Bastos duramente na segunda-feira passada, dia de sua queda. Mattoso rejeitou assumir sozinho a culpa. Por telefone, Palocci chegou a pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não fosse demitido, mas afastado temporariamente. Lula, porém, respondeu secamente que não dava. Havia acabado de ser informado de que não havia mais dúvida de que Palocci ordenara a violação do sigilo do caseiro, apesar de o então ministro ter negado isso várias vezes no decorrer do imbróglio. Palocci deu a ordem para Mattoso quebrar o sigilo na tarde de 16 de março, quando lhe disse que tinha a informação de que o caseiro recebera soma de dinheiro e que suspeitava que havia sido comprado pela oposição para atacá-lo. De noite, Palocci convidou o secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Daniel Goldberg, para ir à sua casa. Lá, encontrou também Mattoso. A membros do governo, Goldberg disse que não presenciou a entrega do extrato. Na sua versão, Palocci e Mattoso teriam se reunido a sós no escritório, e o então ministro da Fazenda teria pedido que a PF investigasse Francenildo por falso testemunho e suborno para mentir sobre uma autoridade. Palocci, que estava acompanhado por seu assessor Marcelo Netto, disse que "a imprensa" divulgaria que o caseiro havia recebido recursos incompatíveis com sua renda de R$ 700 mensais. Segundo seu relato, ele não viu o extrato, mas ouviu pedido de Palocci para acionar a PF. No dia seguinte, o chefe-de-gabinete de Thomaz Bastos, Cláudio Alencar, relatou ao ministro que Palocci havia pedido a Goldberg para a PF investigar Francenildo. No mesmo dia, o extrato vazou por meio do blog da revista "Época". Oficialmente, a PF começou a investigar o caseiro na quinta-feira seguinte, dia 23, e o colocou sob suspeita de lavagem de dinheiro devido a um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras encaminhado no dia 20. Antes, o contato de Francenildo com a PF havia ocorrido entre a quinta, 16, e a sexta, 17, quando entrou e saiu do programa de proteção a testemunhas do órgão. Últimos dias Uma semana depois, no domingo passado, Lula e Palocci tiveram uma conversa pessoal. O então ministro da Fazenda continuava a negar as evidências de sua participação no caso. Mas Lula já havia recebido informações de Thomaz Bastos de que a PF tinha convicção da participação de Palocci. O ministro da Justiça disse que o depoimento de Mattoso no dia seguinte não lhe deixaria saída. Lula informou a Palocci que a situação era insustentável e que ele deveria se preparar para sair. Antes de viajar para Curitiba, ainda no domingo, dia 26, Lula se reuniu com auxiliares na Base Aérea de Brasília, atrasando seu vôo em mais de uma hora. Pediu que fizessem uma apuração final durante a manhã de segunda e que lhe apresentassem um resultado definitivo em reunião à tarde. Solicitou ainda que o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, fosse a Brasília no dia seguinte.
Já queria demitir Palocci, contrariado com as negativas do ministro, que só admitira que sua assessoria poderia ter vazado o extrato.
Na manhã de segunda, em conversa tensa com Mattoso, Palocci disse ao presidente da Caixa que ele não diminuiria sua culpa em nada se o responsabilizasse. Depois de soltar um palavrão, Mattoso afirmou que Palocci acabara com sua vida e que ele não pagaria o pato sozinho. Com a recusa de Mattoso, Palocci ficou nervoso e trocou ofensas com Thomaz Bastos. Disse que contrataria um detetive particular para investigar Francenildo porque a Polícia Federal trabalharia só a favor da oposição e contra o governo. Palocci disse que o caseiro teria viajado para o Piauí com passagem paga por um senador e que nem isso a PF conseguia apurar. Palocci fez pressão em forma de ameaça. Disse que Thomaz Bastos poderia se complicar porque Goldberg estivera na sua casa na quinta em que Mattoso lhe entregara o extrato de Francenildo. Thomaz Bastos respondeu com um palavrão. Disse que Palocci chamara o secretário sem seu conhecimento, que ele estava em Rondônia e que não permitiria que a PF fosse usada politicamente ou forçada a acobertar eventual prática criminosa de membros da cúpula do governo. Em público, o ministro não informou que seu assessor havia presenciado o encontro entre Mattoso e Palocci. Quando Lula chegou de Curitiba, foi informado por auxiliares de que Mattoso estava na PF naquele momento e que diria que entregou os extratos a Palocci. Lula agradeceu o relato, pediu que deixassem a sala e solicitou um telefonema para o ministro da Fazenda. Não chamou Palocci para seu gabinete e afirmou que seria uma conversa rápida. O presidente disse a Palocci que, diante das circunstâncias, ele deveria deixar o governo. O auxiliar pediu que não fosse demitido, mas afastado, a fim de tentar provar sua eventual inocência e retornar ao posto. Lula não aceitou. A auxiliares, Lula se queixou de Palocci ter insistido em negar participação na violação do sigilo. Outros membros da cúpula do governo também se mostraram surpresos. Ciro Gomes, que chegou a chamar de "golpista" setores da imprensa, disse que ia escrever uma carta para um jornal pedindo desculpa por sua crítica.

Oferta de R$ 1 milhão Segundo a edição desta semana da revista "Veja", em conversa de Palocci com Mattoso e o advogado criminalista Arnaldo Malheiros, amigo de Thomaz Bastos, foi aventada a idéia de oferecer R$ 1 milhão "a algum funcionário da Caixa que se dispusesse a assumir a culpa pela quebra do sigilo". Segundo a revista, "não se sabe se a proposta teve andamento prático". Ainda segundo a "Veja", o empresário Eurípedes Soares da Silva, o suposto pai biológico de Francenildo, também teria tido sigilos fiscal e bancário violados.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

POLÍGRAFO NA ACAREAÇÃO ENTRE DILMA E LINA



Um polígrafo ou detector de mentiras é um aparelho que mede e grava registros de diversas variáveis fisiológicas enquanto um interrogatório é realizado, numa tentativa de se detectar mentiras em um depoimento. Um teste de polígrafo também é conhecido como um exame de detecção psico-fisiológica de fraude - psychophysiological detection of deception (PDD).
No ínico do Exame coloca-se um sensor em um dos braços da pessoa interrogada, para medição do pulso e da pressão arterial. Um tubo flexivel ajustado ao redor do torax observa o ritmo da respiração. Dois eletrodos nas mãos ou braços medem as variações elétricas e um sensor de movimentos nas pernas medem a contração involuntária de músculos. Um típico uso de polígrafo começa com uma entrevista pré-teste a fim de estabelecer uma conexão (ou encontrar um controle) entre o que testa e o que está em teste, e ganhar alguma informação preliminar que será mais tarde usada para controlar as questões. O testador então irá explicar sobre o polígrafo, enfatizando que ele pode detectar mentiras e que é importante responder com toda a verdade.
A cada resposta, os sensores registram em um gráfico as reações do interrogado. Conforme as reações pode determinar-se a veracidade de seu depoimento. Estudos demonstram que esse aparelho pode detectar corretamente sete em cada dez mentiras.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O PT É UM PARTIDO CENTRISTA DIZ TARSO GENRO


Utopia Possível traz uma coletânea de ensaios do atual ministro da educação, Tarso Genro, que aborda diversos temas polêmicos da política, economia, direito e cultura. Esta terceira edição traz dois textos novos, discutindo a questão do Direito e do Estado e também sobre a atualidade da esquerda.

Quarto volume da coleção "Socialimso em Discussão", trata da questão fundamental da construção e do papel das instituições políticas (Estado, parlamento, partidos, etc.), abordando suas funções, sua composição e seus mecanismos de funcionamento, com ênfase para a questão da democracia direta como forma de ampliar a participação popular.

Há muitos anos escrevendo a respeito dos dilemas que envolvem as ideologias da esquerda contemporânea e as amargas heranças das experiências socialistas do nosso tempo, o autor aprofunda no livro as grandes transformações e conquistas sociais por que passa a sociedade de nossa época, analisando a estrutura e a qualidade do processo de redefinição estratégica e política que ocorre nas esquerdas no Brasil e no mundo.


O ministro da justiça o petista de carterinha Tarso Genro, pai da Luciana Genro do PSOL/RS, em entrevista agora no programa canal livre da BAND, acabar de dizer que o PT não é mas um partido de esquerda é um partido centrista.

AGORA VOU EU JOGAR SUAS PUBLICAÇÕES SOBRE A ESQUERDA TODAS NO LIXO
http://tarso-genro.comprar-livro.com.br/

sábado, 22 de agosto de 2009

A FITA DO ENCONTRO ENTRE DILMA E LINA SUMIU ?

Para tentar não macular ainda mais a débil reputação da ministra Dilma Roussef no episódio do encontro com a ex-secretaria da Receita Federal Lina Vieira o Gabinete de Segurança Institucional, em resposta a solicitação do presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer (PMDB-SP) em atendimento ao líder do Partido Democratas Ronaldo Caiado (DEM-GO), saiu-se com algumas explicações estapafúrdias. Ou nós somos uns completos idiotas ou quem emitiu a nota é um perfeito jumento. Na sede do Executivo não manter-se controle rígido, por qualquer meio, das pessoas que por ali transitam é inadmissível, ingênuo e de colossal burrice. O Gabinete provou enfaticamente sua plena, total e irrestrita incompetência para cuidar de qualquer tipo de segurança. Estou convencido de que se o aparato de segurança funciona desta maneira não será surpresa alguém adentrar-se no recinto montado num elefante enfeitado precedido de uma banda de rock sem que se registre tão inusitada visita.

Segundo o Gabinete as tais fitas de segurança valem somente por trinta dias, após esse período são apagadas pelas imagens recentes, o que exclui a possibilidade de existirem. Não existem registros de entrada de veículos que entram na garagem do Palácio do Planalto, pois, reconhecidos, suas placas simplesmente não são anotadas, deve ser para economizar papel e caneta. Ainda de acordo com o simplório Gabinete de Segurança Institucional não se registram as autoridades que entram pela garagem, certamente fazem parte da classe de “pessoas incomuns” identificadas pelo presidente Lula, O Ignorante. As pessoas agendadas são identificadas e credenciadas, porém, dispensa-se seu registro em qualquer parte. Para as pessoas não agendadas o procedimento é semelhante ao do porteiro de edifício de prédio residencial: são identificados, comunica-se com o gabinete do fulano que autoriza ou não, credencia-se e permite-se seu ingresso sem que nenhum registro seja feito. Mas afirma ser um procedimento normal efetuar-se o registro de pessoas que acompanham os convidados exatamente porque não participam diretamente das audiências e normalmente não tem nada a ver com o peixe. Tal desorganização, displicência e avacalhação é atestada em nota pelo próprio Gabinete ou, por outro lado, chama para si a responsabilidade de ser ineficiente e, assim, incapaz de haver produzido qualquer prova da realização do encontro entre as duas senhoras, onde supostamente uma prevaricou e a outra, com certeza, se omitiu até onde lhe foi conveniente. Podemos também especular sobre a real possibilidade do principal ocupante daquele edifício, por motivos óbvios, ordenar a blindagem à sua queridinha ministra.
Ainda acredito que uma acareação possa elucidar o episódio, caso não seja a parte que aceitou o cara-a-cara convertida pelos “convincentes” argumentos evangelizadores que o Palácio do Planalto dispõe para os céticos mais renitentes. Seria de extrema serventia para a sociedade saber, definitivamente, que um pré-postulante à presidência da República mente descaradamente todas as vezes que lhe convém. Quando afirma não ter participado da luta armada, que não foi terrorista como explica sua função de escolher o tipo de armamento a ser utilizado nas ações e onde poderiam ser roubados? E o caso do dossiê sobre os gastos pessoais do ex-presidente FHC e D. Ruth que, acuada, disse tratar-se de um “banco de dados”? A adição em seu currículo de mestrado e doutorado inexistentes, segundo a Unicamp? Agora nega categoricamente o encontro e a encantadora solicitação para “agilizar” as investigações sobre o filho do presidente do Senado Federal José Sarney (PMDB-MA). Ministra, não se iluda com o chavão de que uma mentira contada repetidas vezes se transforma numa verdade, caso tenham lhe dito isso estavam lhe sacaneando feio. É preciso esclarecê-la que os votos do presidente mostraram-se, nas eleições passadas, intransferíveis, não elegem postes. O que não quer dizer necessariamente que, no futuro, aqueles votos não possam iluminá-la considerando que as tramóias sucessórias estão apenas começando.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O SOCIALISMO DO SILÊNCIO

Inconstitucional. Censura prévia. Essas foram as expressões mais repetidas nesta sexta-feira, 31, entre representantes de instituições ligadas à área de imprensa e de defesa do Estado de Direito, em comentários a respeito da decisão judicial que impede o Estado de divulgar informações sobre as investigações que envolvem Fernando Sarney.

O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murilo, também lamentou a frequência com que o Judiciário atendido aos pedidos de censura prévia. "Isso é inconstitucional. Isso é incompatível com o Estado Democrático de Direito", afirmou. "Essa decisão prejudica o Estado, prejudica dos jornalistas, mas atinge, sobretudo, o cidadão, que tem direito de acesso à informação."

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cézar Britto, também condenou a censura ao Estado. "A censura prévia foi revogada expressamente na Constituição do Brasil, como forma eficaz de impedir a volta do autoritarismo. Não se pode calar a imprensa. Isto bem reconheceu o Supremo Tribunal Federal quando revogou a Lei de Imprensa. A liberdade de expressão dos meios de comunicação é uma obrigação que não pode ser frustrada por decisão judicial", afirmou.



O CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas) condenou nesta segunda-feira em Nova York (EUA) a escalada de ataques contra a imprensa na Venezuela depois de uma agressão à sede da Globovisión.

"As autoridades empreenderam uma longa campanha judicial e de propaganda contra a Globovisión por seu trabalho informativo e crítico, mas o ataque de hoje ao canal significa uma séria escalada nas agressões", disse o coordenador do programa das Américas do CPJ, Carlos Lauría.

Várias pessoas armadas entraram nesta segunda-feira na sede em Caracas desse canal de notícias muito crítico ao governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e lançaram duas bombas de gás lacrimogêneo.

"O governo deve condenar pública e de forma inequívoca este violento ataque e pôr fim às acusações contra o canal de televisão, o que leva a acreditar num clima em que tais agressões são possíveis. As autoridades devem garantir a Globovisión e a seus empregados a proteção necessária para assegurar que possam trabalhar com liberdade e num ambiente seguro", afirmou Lauría.

O CPJ também condenou a decisão da entidade reguladora venezuelana que, na semana passada, revogou as licenças de funcionamento de 34 estações privadas de rádio ou televisão.

"O governo está utilizando a concessão do espaço radioelétrico como pretexto para silenciar as vozes críticas e independentes", assinalou Lauría. "Nenhuma destas emissoras foram notificadas com antecedência nem foi proporcionada a elas a oportunidade de defender-se deste tratamento tão arbitrário. Isto é parte de uma investida ampla contra os meios privados que está pondo em risco a democracia venezuelana", acrescentou.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

MORDIDA DO LEÃO NO PT PROVOCA DEMISSÃO


Foram 11 meses à frente da Receita Federal. a potiguar Lina Vieria foi a primeira mulher a assumir o cargo.


O presidente Lula chamou a atenção do ministro Guido Mantega (Fazenda), embora reservadamente, por não ter concordado com a demissão da secretária da Receita Federal, a potiguar Lina Vieira. Ela foi exonerada por aplicar uma multa milionária à Petrobras sem o conhecimento de Mantega, entre outros motivos. A preocupação de Lula é que a atrapalhada na demissão dê gás à oposição, que instalou a CPI da Petrobras e já chamou Lina para depor.

O governo queria associar a demissão às quedas na arrecadação, que vinham acontecendo mês a mês, e não à multa da estatal. Agora, sete dos dez superintendentes da Receita Federal também ameaçam deixar o cargo em solidariedade à potiguar. A pressão fez com que Mantega evitasse confirmar a saída. "Não tenho obrigação de confirmar nada", disse.

Agora, sete dos dez superintendentes da Receita Federal também ameaçam deixar o cargo em solidariedade à potiguar. A pressão fez com que Mantega evitasse confirmar a saída. "Não tenho obrigação de confirmar nada", disse.

Segundo a nota de Jorge Bastos Moreno, Mantega teria ficado muito irritado desde que O GLOBO revelou, em maio, que a Receita multara a Petrobras, devido a uma manobra contábil para pagar menos impostos e contribuições , processo que acabou acelerando as articulações para a criação da CPI da Petrobras .

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