quinta-feira, 29 de outubro de 2009

TRANSNORDESTINA MAIS UMA MENTIRA DO GOVERNO LULA



É o caso de se repetir o velho chavão “me engana que eu gosto”. Tiraram o direito dos brasileiros do transporte por trilhos (com exceção das pouquíssimas exceções conhecidas). Em 1960 havia mais de 67 mil quilômetros de trilhos percorridos por bons e/ou maus trens, mas que lá estavam todos os dias, com todas as virtudes e defeitos que eles pudessem ter. Hoje, são apenas pouco mais de 29.798 quilômetros.

As estações ferroviárias tiveram um papel preponderante não somente no País, como em todo o mundo. Fundaram cidades, centralizaram a vida das povoações, serviram como agência de correios, trouxeram o progresso e foram em geral construídas com arquiteturas diferentes, desde as mais suntuosas até as mais simples. Porém, até os anos 50 eram em geral construções bonitas. Hoje em sua grande maioria abandonadas, somente permanecem ativas aquelas que se transformaram em estações de trens metropolitanos, as que se estão no caminho dos poucos trens turísticos e as poucas que são utilizadas como central de recebimento de cargas pelas atuais concessionárias das ferrovias.

Enquanto isso, diversos países do mundo, ricos e pobres, mantêm seus trens porque eles têm uma vital importância no transporte de grãos, minérios e pessoas, é preciso acabar com essa máfia de superfaturamento de operações tapa buracos que deu origem a personagens e onde fica a preocupação com meio-ambiente é as emissões de carbono dos caminhões.
Posição País Malha Ferroviária em km
1 Estados Unidos 228.464
2 Rússia 87.157
3 China 70.058
4 Índia 63.140
5 Canadá 48.909
6 Alemanha 46.039
7 Austrália 43.802
8 Argentina 34.091
9 França 32.175
10 Brasil 29.798


veja mais absurdos:
http://www.guialog.com.br/estatistica-transpo.htm

Transnordestina continua sem aporte de verba federal xto publicado em 23 de Outubro de 2009
  A Ferrovia Transnordestina continua sem liberação de recursos por parte do governo federal. Ontem, o governo publicou um decreto no Diário Oficial da União criando um adicional de R$ 1 bilhão para obras na área de transportes (incluindo rodovias federais) e não tinha um centavo sequer para o empreendimento. O decreto também cancelou R$ 1 bilhão de obras que estavam sendo feitas pelo Ministério dos Transportes. Em Pernambuco, a iniciativa retirou R$ 5,2 milhões que seriam usados na manutenção da BR-232, rodovia que liga o Recife a Salgueiro (no Sertão), passando por Caruaru. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, a iniciativa foi apenas um remanejamento dos recursos de obras que não estavam andando num ritmo considerado mais avançado pelo governo federal.
Além de não ter recursos para a Ferrovia Transnordestina, o decreto publicado também retirou R$ 201 mil que seriam empregados em obras de manutenção da BR-110 nos trechos de Pernambuco.
Já as obras que ganharam recursos adicionais foram os trechos pernambucanos das seguintes rodovias federais: BR-423 – que terá R$ 3,1 milhões, BR-424, com uma liberação extra de 2,6 milhões, a BR-316, com uma liberação de mais R$ 1,2 milhão, a BR-428, com R$ 5 milhões.
Também ganharão mais recursos: a BR-104 (R$ 6 milhões), a BR-407 (R$ 1,2 milhão) e a BR-408 que vai receber mais R$ 3 milhões. Esses recursos serão liberados para fazer a manutenção dessas rodovias.
ESTAGNADA
Construída pela empresa Transnordestina Logística, a Ferrovia Transnordestina terá 1.728 quilômetros de extensão e vai ligar o Sul do Piauí aos portos de Pecém, no Ceará, e de Suape, em Pernambuco. O custo total do empreendimento é R$ 5,4 bilhões e pelo menos R$ 3 bilhões sairão de recursos públicos, como o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). A empresa Transnordestina substituiu a antiga Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) – ambas dos mesmos donos.
Os recursos do FDNE até agora não foram liberados pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Um dos motivos do atraso na liberação dos recursos foi o fato de que a empresa não estava querendo apresentar garantias que comprometessem uma das principais acionistas da Transnordestina Logística, a Companhia Siderúrgica Nacional, que tem como um dos seus maiores acionistas, o empresário Benjamin Steinbruch.
Fonte: Jornal do Comercio

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