O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM-DF), viu hoje de perto a manifestação mais fervorosa até agora em frente à residência oficial. Cerda de 100 manifestantes pediram que ele seja preso e que deixe o governo. A maioria dos ativistas é formada por professores, que chegaram a entrar em confronto com os policiais. O protesto durou cerca de 40 minutos.
Durante a minifestação, o grupo cobrou do governador um acordo fechado para reajuste salarial não cumprido e pediram sua saída do governo por conta do escândalo do mensalão do Democratas. “Arruda, ladrão, seu lugar é na prisão”, gritavam os manifestantes.
Juntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), os manifestantes tentaram se aproximar da entrada da residência oficial do governador e foram contidos pelos policiais e levados ao canteiro central da via EPTG. No local, policiais e manifestantes se empurraram. Uma mulher chegou a ser enforcada por um policial militar.
O tráfego na via EPTG no sentido Plano Piloto-Taguatinga foi interrompido pelos policiais para dar mais espaço aos manifestantes, que chegaram em carreata.
Nas camisas, de cor preta, os manifestantes traziam mensagens de protesto como: “Professores na luta por dignidade na política e na educação”, e “Movimento Contra a Corrupção. Fora Arruda”.
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